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A Vida de Santo Agostinho

Por:   •  25/9/2018  •  2.634 Palavras (11 Páginas)  •  289 Visualizações

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Ao longo dos capítulos Agostinho narra a sua adolescência e juventude, sua carreira académica, seu processo pessoal de intimidade com o cristianismo, sua conversão e suas impressões primordiais como católico. A obra Confissões foi o primeiro tratado de psicologia moderna.

A trindade (399-422)

A trindade foi composta em duas etapas: os doze primeiros livros, publicados a contragostos de Agostinho (entre 399-412) e os três últimos terminaram em 420. Andado pela areia da praia, Santo Agostinho submergia certa vez em pensamentos profundos e altíssimos que se elevam ao céu. Entre seus raciocínios pensando ele no mistério da santíssima trindade.

‘’Como é que pode haver três pessoas distintas-Pai, filho e espírito, santo-em um mesmo e único Deus? ‘’

Ate os dias de hoje, trata-se de uma das principais obras que fundamenta a crença na santíssima trindade de Deus como um monumento, herda os três aspectos substanciais e que embasam os fundamentos encontrados neste livro.

Retratações

Livro escrito nos anos finais de Agostinho. Como o próprio titulo diz, o bispo de hipona se retrata sobre os equívocos que cometeu no passado, a maioria destes no campo intelectual, como quando, em muitas vezes, este chegava a dar mais atenção aos exercícios da razão do que ao lado espiritual.

A cidade de Deus (411-426)

Escrita durante o período de declínio do império romano, das invasões comandadas por Alarico em 410, e é um livro sobre religião, politica, historia, e ética.

Agostinho defende o cristianismo indo buscar na história as reais causas para a queda do império. É um trabalho que o próprio autor chama de ‘’obra grande ‘’e árdua ou obra gigante; levou cerca de 13 anos para concluí-la. Sua estrutura esta divida em 22 livros, a primeira, que compõe os primeiros livros, esta destinada a refutar o paganismo, e, por sua vez, esta dividida em duas secções; a primeira, de um a cinco, mostra a impotência social do paganismo; a segunda, de seis a dez, mostra a impotência espiritual do paganismo.

A segunda parte, do livro 11 a 22, é dividida em três secções de quatro livros. Cada um expõe, respectivamente, a origem, o desenvolvimento e os fins das ‘’ Duas cidades ‘’, a de Deus e a do mundo. A cidade Deus foi muito lida e teve grande influência em toda a idade média. Hoje em dia, há uma grande bibliografia em torno dela, o que mostra que ainda é uma obra de grande interesse e actualidade. Cidade de Deus (civitas Dei), dirigida pelo princípio do amor e formada pelas pessoas cuja vontade busca a Deus e suas leis; do outro lado a cidade do mundo (civitas terrena), identificada pela religião e regida pelo amor de si mesmo, compostas por pessoas que se distanciaram de Deus, seguindo as leis terrenas, do corpo, que impelem ao egoísmo, ao domínio e submissão e ao hedonismo, assemelhando-se a lei do estado, temporal (civil e laica).

Em sua obra A cidade de Deus escreveu que o homem não tem razão para filosofar, somente para atingir a felicidade. Neste escrito ele tem como base o relato bíblico de Adão e Eva, ressaltando o pecado e os antagonismos como bem e mal, carne e alma. Aqueles que aderem ao bem e têm forca a graça divina edificam a cidade de Deus e vivem em bem aventurança eterna. Segundo ele, Adão, Noé, Abraão, Moisés, os profetas e a vinda de Jesus, são manifestações da cidade de Deus.

No entanto, e esta questão interessante de ser encarada nesta obra, vale a pena compreender em que medida fica sugerido existir uma teoria teocrática no pensamento de Agostinho, uma vez que a compreensão global implica dizer que ambas as cidades coexistem em qualquer sociedade, restando compreender como se a passagem de um domínio ao outro.

2.3 Pensamento Politico

Pensamento este, que é encontrado na obra ‘’ A cidade de Deus ‘’ de Santo Agostinho. O pensamento político contido na obra A cidade de Deus forjou-se no encontro de duas tradições: a da cultura greco-romana e a bíblia. Da antiguidade grega Santo Agostinho retêm as suas ideias de Platão (Republica e Leis) traçando assim, os planos de uma cidade ideal, a cidade de Deus, em contrapartida com a da cidade terrestre, em que predomina a guerra, a injustiça, o egoísmo etc.

Santo Agostinho defende que a existência da autoridade política é essencial para que haja paz, justiça ordem e segurança. Através de poderes os governantes poderão prestar a sociedade excelentes serviços em torno do bem como.

Para Santo Agostinho o estado é a encarnação da cidade terrestre imposto ao homem pelo verdadeiro pecado, porque o homem precisa do estado para obrigar a comunidade o cumprimento da lei. Acredita que o homem tem um fim natural que transcendo o fim de um estado.

Santo Agostinho diz que a política não deve limitar em querer resolver problemas do cunho material, mas deveria também se preocupar em resolver e proporcionar condições aos cidadãos da pátria do Deus verdadeiro. Onde Deus não esta presente a paz temporal torna se impossível.

Os temas mais importantes do pensamento político de Santo Agostinho são: ‘’ Deus e alma ‘’

Alma é através da qual o homem conhece o seu interior e tem como característica: espiritualidade e a mortalidade.

Deus é a razão, é o poder pelo qual o homem confia no seu interior.

Razão é o meio pelo qual o homem alcança a fé em seguida, a fé orienta e ilumina a razão.

O amor como fundamento da ordem social

Santo agostinho busca construirão de uma moral politica fundada numa utopia: a da fé Crista que almeja e que luta por um mundo mais justo do que o da sociedade.

De acordo com Santo agostinho, toda sociedade pressupõem o amor a um bem comum compartilhado por todos que visa, um objectivo também comum : a ordem da paz. Para se conhecer a base de um povo basta conhecer o que ele ama, que pode ser mais ou menos elevadas, dai a diversidade de leis, costumes e de instituições : ‘’o povo é um conjunto de seres racionais associados pela concorde comunidade de objectos amados.’’Consequentemente é um tipo de ‘’amor compartilhado’’ que constituem povos ou estados. O estado de Deus e o estado Terrena ‘’ comunidades espirituais ‘’ e não ‘’ comunidade matérias.’’

Em razão disso,

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