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Resumo Audiovisual

Por:   •  25/12/2018  •  4.424 Palavras (18 Páginas)  •  367 Visualizações

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Em que medida esse procedimento “as vezes é preciso mentir p vc alcançar a essência daquilo q ta ali”, é uma concepção de vdd que se da não nessa visualização simples, é preciso criar algo p q algo apareça. Algumas coisas são falseadas p fazer aparecer a verdade. A substituição da mulher do Nanook. Fronteira entre pessoa Nanook e o filme Eskimó. Problema com o documentário clássico (sem o nome das pessoas, e sim trabalhadores, tipos)

Cinema-verdade vai contra isso se colocar. Propor a relação dialógica com a relação diante da câmera é uma pessoa com uma historia particular, mesmo q fabulada por ela mesma mas é a história da pessoa e não do tipo. Foca na pessoa. CARA MARCADO P MORRER, COUTINHO, relação entre pessoa e tipo pq a PESSOA vira TIPO p Brasil há 20 anos atrás q aconteceu q traduz essa migração violenta da miséria, perseguição. A história pessoal vira uma metáfora de uma história maior no contexto do Brasil.

Grierson 1930– Documentarismo clássico (inspirado no Flaherty transfere p Inglaterra, tinha experimentação estética, e gostava do soviético por ser coletivo, o tipo e não individual e poetizava, brincadeiras sonoras com imagens aceleradas, cortes abruptos, versinho modernista. Encenação, voz em off, (Flaherty era mudo mas tinham as telas q explicavam). Ele trazia elementos estéticos tem sempre um elemento criativo e interpretativo, então se tem um ponto de vista, que seja criativo (estetismo). Mas o estetismo das vanguardas ele via como uma certa brincadeira prazerosa com as imagens e não conscientização real. Achavam q Vertov era estetista, achavam q era um jogo de imagens, logo dps de Vertov, q é 29. Transposição do modelo flahertyano p Inglaterra, a ideia fundamental da ideia de tipos, a incorporação de elementos esteticos , temáticas da população industrial.

Filme exemplo: Night Mail, 1936 (ver primeiros 6e min e últimos 6) Grierson vai discutir isso: porque um nativo e não um ator que faça bem aquilo? Ele também propõe uso de nativos e no local, mas acrescenta mudanças de local e de temas. Introduz elementos poéticos e narrativos que não são linguagem narrativa clássica. Repete modelo Flahertiano, mas para Inglaterra e acrescenta elementos estéticos. Seu objetivo era utilizar o cinema como mecanismo motivador da cidadania. Ele queria fazer os cidadãos entenderem e se envolverem mais com a própria Inglaterra. Diferentemente de Flaherty, seu projeto cinematográfico era político, de mobilização. Separação do Grierson: Filmes inferiores – meramente descrevem a realidade, como os travelogs, filmes educativos e científicos Filmes superiores – documentários, passando da “descrição simples do material natural para seu arranjo, rearranjo e formalização criativa.” Segundo Grierson, a dramatização seria uma forma de revelar essa formalização criativa, reveladora da realidade. Mas para isso era essencial usar a “cena e história viva”: o nativo. (O Nativo continha uma espécie de essência da sua realidade, que não poderia ser produzida. Dentro da própria escola do Grierson há discordâncias sobre isso, se não era melhor usar um ator que tivesse o jeito físico e soubesse representar bem os trejeitos e costumes do povo) “A capacidade dos habitantes filmados de transmitirem sua complexidade existencial dificilmente poderia ser imitada por atores profissionais.” Cinema continha uma “capacidade intrínseca de representação naturalista”, segundo Grierson. Concorda com Flaherty – a verdadeira fonte de drama cinematográfico seria “o mundo em movimento e do comportamento espontâneo”. Contra estúdios/sets e atuação desconexa do real “Um cinema que tivesse por matéria prima as imagens naturais registradas pela lente da câmera disporia de condições privilegiadas para, através da montagem, desenvolver processos de generalização e simbolização capazes de interpretar as forças determinantes da realidade.” Necessário período de convivência (puxa do Flaherty) Linguagem narrativa clássica -> conviver até que a estória ‘se apresente por si mesma’ Mera descrição do real versus interpretação do real pelos métodos dramáticos da montagem. Critica o herói individual do Flaherty e os “artificiais” dos estúdios, diz que o individualismo leva à anarquia social. Cinema baseado em processos de generalização e simbolização Grierson: recusava dramatização intensa, conteúdos políticos explícitos e a tendência a um romantismo revolucionário. (Filmes soviéticos) Quer dramas reais, do cotidiano. Cenas bem ritmadas, boa ideia de movimentação no filme. Filme precisava ter uma finalidade. Não é um modelo cinematográfico alternativo, completo, mas uma junção de fragmentos de outros modelos (Flahert e soviéticos), aceitando e rejeitando propostas de ambos. (Rejeita romantismo de flaherty, dramatização intensa dos soviéticos, esteticismo das vanguardas). Materiais naturais, montagem rítmica, temas ligados a sociedade moderna. “A realidade essencial e subjacente, não apreensível à primeira vista, dependia de um trabalho de interpretação, observação, planejamento, caracterização, filmagem e montagem.” Teve possibilidade de existir usando a linguagem da ficção. Documentário como instrumento de transformação, não espelho da realidade Flaherty-Grierson: modo expositivo que será quebrado nas próximas escolas (esquema particular-geral)

Vertov – Cine-olho (montagem) Filme exemplo: Homem com Câmera Cinematográfica, 1929 Cenas: a definir Modo reflexivo Futurismo – transformar a realidade e a si mesmo pela maquinização Consciência de exploração - É preciso educar as massas – enxergar própria opressão Consciência de cena – “uma narrativa é uma narrativa” Sinceridade radical – mostrar método de produção no que se está produzindo Socialismo (marxista). Cinema do improviso - não há controle total do que seria filmado na rua. Importância do som Construção de uma arte que retrata a realidade (visão mais complexa de realidade) Participação do cinema na construção do homem novo – Grierson usa – cinema para mobilizar e politizar. Função social do cinema ^^ Psicologismo do olho/ do humano – câmera corrige imperfeições do olho, é “neutra” Cinema como revelador do mundo. Para ver a realidade os atributos humanos não bastavam.

Métodos da decupagem clássica (?) Câmeras invisíveis – exploração dos fatos vivos – sem encenação. Filmar a realidade não dá a verdade por si só, é necessário um processo ininterrupto de montagem, processo permanente de interpretação e organização dos fatos Montagem desde antes do filme ao fim (escolha do que será gravado e montagem final) Som usado para contrastar e fazer uma interação complexa com

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