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Fluir e os Amantes do surf: Análise de como é estabelecida a relação da revista com seu público

Por:   •  25/10/2017  •  22.407 Palavras (90 Páginas)  •  284 Visualizações

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Through the history of the Fluir, it will analyze its' editorial project with the purpose of unveiling what the magazine's recipe for success that makes it endure as a reference in its' segment until nowadays. A little about the evolution of surfing since its inception in Hawaii is also addressed and, in addition, there is a debate about the concept of subcultures involving typifications of the characteristics and values of that public.

Palavras-chaves: Magazine. Fluir. Surfing. Segmentation. Market

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LISTA DE IMAGENS

Imagem 1: Matéria que julgava o comportamento dos surfistas 79

Imagem 2: Edição da revista responsável pela matéria que explicitava a fabricação de uma prancha de surfe havaiana 80

Imagem 3: Primeiro editorial da publicação 81

Imagem 4: Matéria que fazia parte da edição que foi integralmente relativa ao futuro do esporte 82

Imagem 5: A nova investida de Fluir para atender a demanda dos praticantes de Stand Up 83

Imagem 6: Matéria sobre viagens em busca de ondas perfeitas 84

Imagem 7: O corpo das mulheres sempre foi visto como um marketing em potencial 85

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 10

1 CONCEITO, LINGUAGEM E SEGMENTAÇÃO DO PÚBLICO

NO JORNALISMO DE REVISTA 14

1.1 CONCEITO, TÉCNICA E LINGUAGEM 14

1.2 MERCADO EDITORIAL 21

1.3 CIRCULAÇÃO DE REVISTAS 40

2 REVISTA FLUIR: UM ESTUDO SOBRE SEU PÚBLICO E SEU PROJETO EDITORIAL E GRÁFICO 42

2.1 HISTÓRIA: 42

2.2 PÚBLICO: 51

2.2.1 Um pouco sobre a história social do surfe 51

2.2.2 Surfe como subcultura 53

2.2.3 Surfistas e leitores da Fluir 57

3 PESQUISAS E RESULTADOS 63

CONCLUSÃO 67

REFERÊNCIAS 69

GLOSSÁRIO 72

APÊNDICE A – TABELA 4 75

APÊNDICE B – TABELA 5 76

ANEXO – IMAGENS 78

INTRODUÇÃO

No atual mercado editorial, há um número muito grande de revistas, seja elas de informação geral, esportiva, cultural ou de outros segmentos. O tipo de linguagem e formatação desse meio de comunicação atrai inúmeros públicos, ora por motivos sociais, culturais ou econômicos. Com notícias e reportagens mais bem aprofundadas e design gráfico mais arrojado, esse veículo se envolve em um relacionamento mais íntimo que qualquer outro meio de comunicação. Há uma sensação de pertencimento, como se o leitor fizesse parte de uma família ou de um grupo com desejos e curiosidades em comum.

Em meio a uma avalanche de públicos emergentes, as revistas enxergaram a necessidade de se segmentar de acordo com as aspirações de cada grupo ou subgrupo novo. Os jovens são os principais atores dessa transformação editorial que, cada vez mais, se torna uma característica recorrente desse veículo. Algumas revistas de informação geral conseguem abranger um grande número de públicos, e mesmo assim mantêm uma relação estável, como é o caso da revista Veja – terceira publicação com maior número de tiragens no mundo. No entanto, na atualidade as revistas precisam satisfazer um público que está em constante mutação.

A partir dessas informações, é analisado como é concebida a relação entre o leitor da revista Fluir e o veículo. Irei discorrer sobre a pespectiva antropológica do surfe, para compreender como é gerado o conceito ideológico da “tribo” dos surfistas. Ademais, através de um estudo analítico pretende-se entender como seu projeto editorial e gráfico – que valoriza a fotografia lembrando muito uma revista ilustrada – dialoga com as necessidades e demandas de seus leitores. Para isso, foi feito uma pesquisa bibliográfica sobre a história da publicação, para mostrar como ela se configurou no decorrer de 30 anos sem deixar de seduzir adeptos do esporte ou admiradores da cultura do surfe.

Através de um discurso editorial inovador, a revista sempre prezou em mostrar que está em constante mudança em busca de um formato e de um conteúdo cada vez melhor. Fluir, consolidada como o principal veículo especializado em surfe no Brasil, nem sempre tratou apenas desse desporto. Anteriormente, abordava esportes que surgiam como uma febre em meio a decáda de 80: o bicicross, vôo livre e o skate. Nesse tempo, modas nasciam repentinamente e desapareciam na mesma velocidade em que foram originadas. Assim, para uma revista que trata de uma cultura que foi marginalizada por tanto tempo, se firmar como uma das mais importantes publicações do segmento no mundo, foi necessário muita coragem e estudo de mercado.

O primeiro capítulo intitulado: Conceito, linguagem e segmentação do público no Jornalismo de Revista, aborda as particularidades do veículo e seu conceito como um todo. Através de uma discussão bibliográfica entre Marília Scalzo (Jornalismo de Revista, 2003) e Sergio Vilas Boas (O Estilo Magazine: o texto em revista, 1996) é exposto as diferenças desse meio de comunicação em comparação com qualquer outra publicação impressa. Seja em sua linguagem, formatação, ideologia ou na sua representação diante de seu público, as revistas possuem atributos únicos. O livro de Scalzo e de Vilas Boas sobre o tema em questão, ainda permanecem como um dos principais referênciais teóricos para se compreender como é feito esse tipo de jornalismo. Por conta disso, o estudo sobre o conceito e a linguagem desse veículo partirá em suma das palavras desses autores.

O mercado editorial, principalmente o brasileiro, tem

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