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TRABALHO DE SERVIÇO SOCIAL

Por:   •  27/4/2018  •  1.523 Palavras (7 Páginas)  •  402 Visualizações

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A partir da Política Nacional de Assistência Social- PNAS surgiu debates a fim de compreender a família, pois esta deixa de ser sujeito das ações assistencialista e passa a ser o foco.

O trabalho assistencial com as famílias exige diariamente uma nova estratégia de enfrentamento da questão social, de forma integrada aos serviços socioassistenciais garantindo sujeitos direitos, agentes sociais, bem como revendo as metodologias de modo a ultrapassar o forte caráter moralista e disciplinador que intervém nas formas de pensar a família.

Um problema enfrentado por as famílias é a economia, pois distância na inserção no mercado formal de trabalho, pois a mesma não tem condições de fazer frente às vulnerabilidades sociais. Portanto, a situação econômica atual forja uma família que, é frágil socioeconomicamente, o que torna difícil cumprir o papel protetor que lhe é imposto.

É de fundamental importância, um olhar para a família como sujeito de direitos, devendo os profissionais das políticas públicas assumir um planejamento de estratégias ao enfrentamento das expressões da questão social a partir de suas realidades, com ênfase no reconhecimento de suas possibilidades e fragilidades e na contextualização socioeconômica e cultural dos conflitos que cercam o mundo familiar, uma vez que para a família proteger e cuidar, ela deve ser amparada, pois não podemos exigir algo de quem não tem condições objetivas para tanto.

De acordo com a leitura dos textos sugeridos podemos verificar que a família é, sem dúvidas, a fonte, a base, o cerne onde todo ser humano desenvolve todas as suas potencialidades. É no seio da família que ele vive experiências que o ajudarão a se tornar um ser sociável, capaz de interagir em sociedade. É na família que seu caráter será moldado, seus conflitos poderão ser acolhidos e solucionados. Enfim, é na família que se é construída a humanidade de seus membros.

O reconhecimento dessa importância da família no contexto social, se confirma, é ratificado, nos seguintes documentos: no artigo 226 da Constituição Federal do Brasil, no artigo 16, da Declaração dos Direitos Humanos, nas legislações Específicas da Assistência Social, no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), Estatuto do Idoso e na própria Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) que, no geral, traduz a família como sendo o núcleo natural e fundamental da sociedade e tem direito a proteção.

Porém, no atual mundo contemporâneo, a família tem passado por diversas transformações, devido às grandes mudanças dos espaços públicos, em termos dos direitos sociais assegurados pelo Estado, e aos inúmeros constrangimentos, dificuldades com um efeito muito complexo devido à crise econômica e o mundo do trabalho na sociedade capitalista em que vivemos. Isso tem dado a família uma nova “roupagem”, ou seja, novas características e formas que diferem daquelas tidas como tradicionais. Diante deste problema que entra o assistente social com papel fundamental ajudar essas famílias e seus membros na preservação, bem estar e autonomia, enfim, oferecer uma assistência capaz de promover, defender, cultivar a unidade da família, que é um pequeno e vital grupo social, e a integridade de cada um de seus membros em particular. Ser um articulador das necessidades familiares junto a outros seguimentos: serviços sociais, política nacional de assistência social, etc.

Vê-se, desse modo que, diante dessa realidade, a política de Assistência Social tem um papel fundamental para também desenvolver um processo de emancipação da família e do indivíduo. Pois, existe a dificuldade não só de manter a família, mas também o indivíduo em particular.

É necessário, também, que o profissional utilize uma linguagem clara, criando atmosfera aberta e informal que permita aos usuários se sentirem a vontade para fazerem perguntas e esclarecer dúvidas. Como um mediador, é importante que o profissional se questione sempre sobre a sua prática, de que forma ela está sendo efetivada.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

As inúmeras formas de expressão da questão social impõem limites e desafios para a intervenção do profissional do serviço social, exigindo uma minuciosa análise ao cotidiano de sua atuação, especialmente, em instituições que lidam com o binômio saúde/doença, onde as contradições e mazelas de uma sociedade com elevados níveis de exclusão social emergem com força.

É essencial que o profissional do serviço social, ao lidar com famílias, opte por uma linha socioeducativa, de concessões, visando uma relação horizontal, observando que a realidade social e o convívio familiar exigem que o profissional o modelo de cada família, individualmente, buscando não julgar valores. O profissional tem de limitar-se à orientação, pois a própria família deverá decidir a qual conduta se adéqua melhor.

Trabalhar no âmbito da família é um desafio, considerando os inúmeros obstáculos, mas pode-se perceber que por meio de uma atuação profissional regida pelo Código de Ética, e munidos de um referencial teórico-metodológico que norteará todas as ações, é possível visualizar as demandas, e de forma

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