Resumo do Capitulo 15 do Livro O Príncipe Maquiavel
Por: eduardamaia17 • 7/10/2018 • 1.092 Palavras (5 Páginas) • 698 Visualizações
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Maquiavel diz: “Tampouco se preocupe com incorrer na infâmia de tais vícios, sem os quais dificilmente se pode salvar o governo”, ou seja, para conservar o poder é preciso ser vicioso. Vicioso de acordo com o critério daqueles que julgam o príncipe, no caso os doutrinadores. Para eles, o que o príncipe faz para manter o poder é vicioso. Quem mais desafia o príncipe em suas ambições, é o clero, que prega a moralidade mais restrita, é pensando na vida depois da morte, em agradar um Deus absoluto, e o príncipe precisa aceitar essa moralidade para se manter no poder. Maquiavel afirma: “... caso o príncipe siga o que lhe parecer uma virtude, causará a própria ruína, mas, se seguir o que lhe parecer um vício, terá maior segurança e bem-estar”, ou seja, se os vícios forem necessários para salvar o Estado, o príncipe deve exercê-los sem escrúpulos, pois há vícios que trazem bons resultados assim como há virtudes que levam o príncipe a ruína.
O autor nos mostra que o príncipe precisa acompanhar a evolução das coisas, da sua realidade, pois o homem muda a todo instante, de modo que não se pode esperar atitudes do príncipe do passado serem iguais as atitudes do presente. A preocupação de Maquiavel é com o presente, com a realidade concreta, com a verdade efetiva das coisas, o modo como elas se apresentam, aquilo que elas de fato, são, é isso que Maquiavel quer transmitir para o príncipe.
Bibliografia:
MAQUIAVEL, Nicolau. O príncipe. Ed. São Paulo: Penguin Companhia, 2016.
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