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Resenha crítica - Manifesto Comunista

Por:   •  25/11/2018  •  1.394 Palavras (6 Páginas)  •  370 Visualizações

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Deixada de lado para fracassar, enquanto a burguesia vive em ascensão, a pequena burguesia vê-se aproximando de seu fim, lado a lado com os pequenos camponeses. Surge então, assim, o socialismo pequeno-burguês. Defendendo a classe operária do ponto de vista da pequena burguesia, o movimento abandona-se a uma fraqueza espiritual. No socialismo alemão ou, como tais socialistas preferem, o verdadeiro socialismo, é classificada por Marx e Engels como imunda e enervante a literatura socialista alemã, a qual inverte as ideias e objetivos da literatura francesa, modelo literário introduzido na Alemanha.

Burguesia sem proletariado. Uma sociedade isenta de ideais revolucionários. São estes os objetivos do socialismo conservador ou burguês. No presente sistema, os socialistas pretendem introduzir os proletários na sociedade burguesa, retirando deles o ódio pela mesma. O socialismo burguês resume-se a frase “burgueses são burgueses – no interesse da classe operária”. Chega-se, então, ao último ponto desta terceira parte. O socialismo e o comunismo utópicos e críticos. Acompanhando os primeiros movimentos proletários, tem-se uma literatura reacionária, de caráter pacificador, que rejeita qualquer ação política ou revolucionária. Busca melhorar as condições de toda e qualquer classe, até mesmo as mais privilegiadas, pela literatura. Com noções claras de igualitarismo, os fundadores desse sistema consideram que somente sob a condição de classe sofredora é que o proletariado existe. Tentam fazer-se constituir uma nova condição social pela força exemplar e experiências em escalas de pequenas proporções, contudo, sabe-se que sempre terminam por fracassar. Seus ideais e objetivos são classificados como “utopias sociais”.

Por fim, a última parte da obra, denominada “Posição dos Comunistas Frente aos Diferentes Partidos de Oposição”, relata as inúmeras alianças realizadas entre os comunistas e os demais partidos operários da Europa, em defesa pelos interesses e objetivos imediatos dos trabalhadores assalariados, tal como pela garantia do futuro do movimento. Na França, uniram-se ao partido democrata-socialista. Na Suíça, o apoio direciona-se aos radicais. Na Polônia, o partido que defende uma revolução agrária em prol da liberdade nacional é quem recebe o apoio comunista. Na Alemanha, lutam contra a burguesia, sempre que esta age de maneira revolucionária. Os comunistas empenham-se em abrir os olhos dos operários para suas atuais condições, para que, deste modo, saibam convertê-las em novas armas contra a burguesia. Abertamente afirmam que as classes dominantes devem temer a ideia de uma revolução comunista. Com a concretização de tal, os proletários nada tem a perder a não ser suas prisões. Têm um mundo a conquistar.

O comunismo, de fato, tornou-se uma maior e ameaçadora força na luta pelo proletariado. Compreendeu de maneira mais nítida as condições da classe oprimida. Seu olhar revolucionário levou um novo impulso aos demais partidos de oposição e transmitiu o mais profundo medo que poderia a burguesia sentir. O medo de uma revolução, concretizada pela união dos proletários e comunistas, contra seu sistema. Um sistema injusto, sim, no qual os trabalhadores assalariados são explorados, para que gerem mais capital e propriedades privadas, enquanto tudo o que recebem é o suficiente para a mísera condição de sua existência.

Os comunistas mostraram aos operários sua verdadeira força através da união. É total e absolutamente compreensível o temor diante de uma revolução, concretizada pela aliança entre comunistas e proletários. A história nos apresenta que, em geral ou grande maioria, os objetivos de um povo oprimido e a derrubada dos dominantes não se conquistam por meios pacíficos, mas, sim, revolucionários. Esta é a proposta dos autores. Do comunismo.

A obra, O manifesto comunista, é, em si, uma revolução no olhar crítico comunista, obra esta que merece a atenção de ávidos leitores. Com constantes e duras críticas ao modelo de produção capitalista empregado pela burguesia e contra a exploração da classe dos trabalhadores assalariados, Marx e Engels não escondem suas posições diante desta luta. O manifesto pede pela união dos proletários do mundo, em prol de uma mesma causa.

Socialistas, Karl Marx e Friedrich Engels desenvolveram as ideias base do socialismo científico, em conjunto, denominado Marxismo. Não desejavam criar um novo modelo de sociedade, mas encontrar na sociedade capitalista, uma força social capaz de promover mudanças.

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