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O Fichamento "Manifesto Comunista"

Por:   •  5/3/2018  •  2.745 Palavras (11 Páginas)  •  834 Visualizações

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intermediários entre a relação dos burgueses com os proletários, já que diretamente, os burguesia não estão presentes dentro das fábricas, e sim por detrás delas.

A partir deste processo de massificação, a diferença entre mulheres, homens e crianças não é válida já que todos, de qualquer forma, são instrumentos de trabalho.

Segundos os autores, a exploração do proletário continua mesmo após o burguês ter pago seu salário: ela está no mercado, no penhorista, etc.

Operários divididos e dispersos em várias localidades não fazem revolução, pois a coalizão da burguesia tem movimentado a história. Somente e efetivamente unidos em todos os sentidos, "[...]os proletários combatem, pois, não os seus inimigos, mas os inimigos dos seus inimigos, os restos da monarquia absoluta, os proprietários fundiários, os burgueses não industriais, os pequenos burgueses. Todo o movimento histórico está, assim, concentrado nas mãos da burguesia; cada vitória assim alcançada é uma vitória da burguesia".

Os sindicatos nascem pelo interesso do reajuste salarial.

"De tempos a tempos os operários vencem, mas só transitoriamente. O resultado propriamente dito das suas lutas não é o êxito imediato, mas a união dos operários que cada vez mais se amplia. Ela é promovida pelos meios crescentes de comunicação, criados pela grande indústria, que põem os operários das diversas localidades em contacto uns com os outros. Basta, porém, este contacto para centralizar as muitas lutas locais, por toda a parte com o mesmo carácter, numa luta nacional, numa luta de classes. Mas toda a luta de classes é uma luta política. E a união, para a qual os burgueses da Idade Média, com os seus caminhos vicinais, precisavam de séculos, conseguem-na os proletários modernos com os caminhos-de-ferro em poucos anos." Essa união pode ser abalada por dissidência entre os proletários, por isso a importância de união, antes de tudo.

Estadios médios, ou seja, pequenos burgueses, batem de frente com os grandes só pra se manterem em sua posição de estado médio, mas não revolucionários.

Se fala do lumpemproletariado, camada bem baixa da velha sociedade que sempre deixará se comprar.

"O proletário está desprovido de propriedade (...) pois a subjugação moderna ao capital (...) tirou-lhe todo o caráter nacional". Sendo assim, "as leis, a moral, a religião são para ele [o proletário] (..) preconceitos burgueses, atrás dos quais se escondem outros tantos interesses burgueses".

"Todas as classes anteriores que conquistaram a dominação procuraram assegurar a posição na vida já alcançada, submetendo toda a sociedade às condições do seu proveito. Os proletários só podem conquistar as forças produtivas sociais abolindo o seu próprio modo de apropriação até aqui e com ele todo o modo de apropriação até aqui. Os proletários nada têm de seu a assegurar, têm sim de destruir todas as seguranças privadas (31*)e asseguramentos privados.

Todos os movimentos até aqui foram movimentos de minorias ou no interesse de minorias. O movimento proletário é o movimento autónomo da maioria imensa no interesse da maioria imensa. O proletariado, a camada mais baixa da sociedade actual, não pode elevar-se, não pode endireitar-se, sem fazer ir pelos ares toda a superstrutura [Überbau] das camadas que formam a sociedade oficial. Pela forma, embora não pelo conteúdo, a luta do proletariado contra a burguesia começa por ser uma luta nacional. O proletariado de cada um dos países tem naturalmente de começar por resolver os problemas com a sua própria burguesia."

Só através de uma revolução, que implicará uma guerra civil, o proletário estabelecerá seu domínio derrubando a burguesia.

Afirma-se que a burguesia é incapaz de se segurar por muito tempo, pois ao piorar as condições de vida do proletário, coloca seu pescoço na guilhotina porque é o proletário que produz o capital que lhe sustenta. O quão pior for as condições de trabalho, mais dificuldades na geração do capital, mais revolta e raiva. O escravo é que alimenta a existência do seu senhor, só que este senhor não assegurando a existência desse escravo, tende a ter seu status quo perdido.

"A condição essencial (33*)para a existência e para a dominação da classe burguesa é a acumulação da riqueza nas mãos de privados, a formação e multiplicação do capital; a condição do capital é o trabalho assalariado. O trabalho assalariado repousa exclusivamente na concorrência entre os operários. O progresso da indústria, de que a burguesia é portadora, involuntária e sem resistência, coloca no lugar do isolamento dos operários pela concorrência a sua união revolucionária pela associação. Com o desenvolvimento da grande indústria é retirada debaixo dos pés da burguesia a própria base sobre que ela produz e se apropria dos produtos. Ela produz, antes do mais, o seu (34*) próprio coveiro. O seu declínio e a vitória do proletariado são igualmente inevitáveis."

II. Proletários e Comunistas

Ambos possuem raiz ideológica igual. A diferença está no fato de que, além dos interesses comuns, os comunistas prezam pela união dos proletários de todas as nacionalidades, impulsionando o movimento, engrandecendo-o.

Assim como proletários, seus objetivos são a "formação do proletariado em classe, derrubamento da dominação da burguesia, conquista do poder político pelo proletariado.", e sua teoria não é baseada em alguma pessoa em específico. obs.: muitas teorias são baseadas em personagens consideradas heróicas.

’’O que distingue o comunismo não é a abolição da propriedade em geral, mas a abolição da propriedade burguesa.’’

"Propriedade fruto do trabalho, conseguida, ganha pelo próprio! Falais da propriedade pequeno-burguesa, pequeno-camponesa, que precedeu a propriedade burguesa? Não precisamos de a abolir, o desenvolvimento da indústria aboliu-a e abole-a diariamente’’. Portanto, o objetivo central do comunismo é a supressão da propriedade burguesa em prol do proletariado.

Para o proletário, o capital não gera propriedade.

"O capital não é, portanto, um poder pessoal, é um poder social", já que possuir capital te coloca numa posição de privilégio na sociedade burguesa.

Se o capital for transformado

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