Resenha do Livro: Manifesto do Partido Comunista de Karl Marx e Friedrich Engels

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Com isso, surge o socialismo reacionário, os burgueses socialistas que almejam a burguesia sem o proletariado. No terceiro capítulo, analisa e critica três tipos de socialismo. O socialismo reacionário, que seria uma forma de a elite conquistar a simpatia do povo e, mesmo tendo analisado as grandes contradições da sociedade, olhava-as do ponto de vista burguês e procurava manter as relações de produção e de troca; o socialismo conservador, com seu caráter reformador e antirevolucionário; e o socialismo utópico, que apesar de

fazer uma análise crítica da situação operária não se apoia em luta política, tornando a sociedade comunista inatingível.

Marx e Engels sugere no manifesto um curso de ação para uma revolução socialista através da tomada de poder pelos proletários, fazendo uma dura crítica ao modo de produção capitalista e na forma como a sociedade se estruturou através desse modelo.

Que por fim, fecha com as principais ideias do Manifesto, com destaque na questão da propriedade privada e motivando a união entre os operários. Acentua a união transnacional, em detrimento do nacionalismo esbanjado pelas nações, como manifestado na célebre frase: “Proletários de todos os países, uni-vos!”1 .

Ao examinar o livro Manifesto do Partido Comunista, certamente não encontrei respostas prontas, mas aprendi com seu conteúdo aberto, pois mostra que poderes e a capacidades estatais conduziram por meio de um processo de inovação e restruturação no decorrer dos anos e que o poder social do proletariado foi significamente ampliado com o bem estar social ali construído. E assim, tem se seguido até hoje, essas mudanças de acordo com os interesses alheios sempre que existirem núcleos de camadas proletariadas sujeitas ao empobrecimento.

Bibliografia:

Marx, Karl; Engels, Friedrich. Manifesto do Partido Comunista, 1848 – Col. L&pm POCKET.