O Sociólogo e historiador brasileiro
Por: Jose.Nascimento • 25/10/2018 • 1.409 Palavras (6 Páginas) • 314 Visualizações
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no dia 26 de outubro de 1922. Estudou no Grupo Escolar Gonçalves Chaves e no Ginásio Episcopal de Montes Claros. Mudou-se para São Paulo e ingressou na Escola de Sociologia e Política, graduando-se em 1946, no curso de Ciências Sociais.
Entre 1949 e 1951 trabalhou no Serviço de Proteção ao Índio. Foi professor de Antropologia na Escola de Administração Pública da Fundação Getúlio Vargas e de Etnografia Brasileira e Língua Tupi na Faculdade Nacional de Filosofia.
Em 1953 organizou e passou a dirigir (em 1956) o Museu do Índio do Serviço de Proteção aos Índios. Colaborou com a fundação do Parque Nacional Indígena do Xingu, na região do atual Estado de Mato Grosso do Sul. Escreveu vários trabalhos em defesa da causa indígena. Em 1955 organizou o primeiro curso de Antropologia na Universidade do Brasil, no Rio de Janeiro.
A partir de 1957, coordenou a Divisão de Estudos e Pesquisas Sociais do Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais. Em 1958 ficou responsável pelo setor de Pesquisas Sociais da Campanha Nacional de Erradicação do Analfabetismo. Em 1959 tornou-se membro do Conselho Nacional de Proteção ao índio. Realizou pesquisas de campo junto a grupos indígenas dos Estados de Santa Catarina, Maranhão, Mato Grosso e Goiás.
Escreveu várias obras sobre etnologia, antropologia, educação, além de romances. Seu último trabalho, em 1995, foi "O Povo Brasileiro - a Formação e o Sentido do Brasil". Foi eleito para a cadeira nº 11, da Academia Brasileira de Letras. É patrono da cadeira nº 28 do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros. Darcy Ribeiro faleceu em Brasília, no dia 17 de fevereiro de 1997.
Gilberto Freyre:
Nasceu em Recife dia 15 de março de 1900, ele foi um polímata brasileiro. Como escritor, dedicou-se à ensaística da interpretação do Brasil sob ângulos da sociologia, antropologia e história. Foi também autor de ficção, jornalista, poeta e pintor. É um dos mais importantes sociólogos do século XXI.
Com o livro "Casa-Grande & Senzala", publicado em 1933, Gilberto Freyre revolucionou a historiografia. Ao invés do registro cronológico de guerras e reinados, ele passou a estudar o cotidiano por meio da história oral, documentos. Freyre fez carreira acadêmica, de artista plástico, jornalista e cartunista no Brasil, na Europa e nos Estados Unidos. Manteve, porém, uma grande ligação com Pernambuco, em especial Olinda e Recife.
Freyre rompeu com velhos pensamentos preconceituosos e reducionistas e aclamou a participação do negro e do índio no processo de formação do caráter nacional.Na obra Casa-Grande & Senzala, Gilberto revelou a presença do negro em diversas facetas da nossa cultura, como na música, na dança, no vocabulário e na culinária.
De igual maneira procedeu com os índios, explicando a origem do nosso hábito de dormir em redes, de se pintar, de tomar banho diariamente, bem como a valorização das ervas, da cor vermelha e dos remédios caseiros. No início dos anos 1920, estudou Ciências Sociais e Artes nos Estados Unidos. Retornou ao Recife em 1924, mas partiu para o exílio após a Revolução de 1930.
Caio Prado Júnior:
Nasceu em 11 de fevereiro de 1907 em São Paulo. Se formou na Universidade de São Paulo, foi Historiador, geógrafo, escritor, político e editor brasileiro. Se tornou Bacharel pela Faculdade de Direito de São Paulo em 1928 e naquele ano ingressou na política. Participou da Revolução de 1930 e foi um dos delegados os revolucionários no interior do estado de São Paulo. Trocou de partido em 1931. Em 1933 fez sua estreia como escritor e viajou para URSS, logo após publicou o livro URSS,um novo mundo. Esteve preso por dois anos e logo após partiu em 1937 mas em 1939 regressou.
Em 1942 lançou outro livro que foi considerado pela crítica como sua obra mais importante e o marco na historiografia brasileira. Em 1947 se elegeu deputado estadual em São Paulo e foi cassado, depois viveu uma fase de produção intelectual. Faleceu com 83 anos no dia 23 de novembro de 1990.
As suas obras inauguram no Brasil uma tradição historiográfica conhecida como o marxismo, buscando uma explicação diferenciada da sociedade Colonial brasileira. As obras também nos fazem refletir sobre os reflexos atuais no processo de formação brasileira. Caio não buscou coisas prontas ele foi a fundo e buscou nas origens.
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