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Análise de Durkheim

Por:   •  11/1/2018  •  1.093 Palavras (5 Páginas)  •  306 Visualizações

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6- Mostre a distinção entre normal e patológico. Dê exemplos e discuta.

Resposta: Trata-se do Fato Social normal e o Fato social patológico. Durkhein afirma que o normal e o patológico está diferenciado pela sua frequência de ocorrência na sociedade. Para o autor, devemos pensar na sociedade como "um organismo" no sentido biológico, que possui saúde e doenças. De certa forma, Durkhein define como sendo normal os fatos que são saudáveis da sociedade. Fatos esses, generalistas, que se perpetuaram na sociedade por todos os tempos de que se conhece, ou então que se podem encontrar em outras sociedades semelhantes. Patológico é tudo aquilo que a sociedade pensa em sua consciência coletiva que pode fazer mal à sociedade. É a partir dessa ideia que definimos o que imoral e reprovável. Nota-se ainda que o que foi normal em uma sociedade pode-se tornar patológico. Podemos exemplificar alguns fatos definidos por Durkhein como patológicos na sociedade, como por exemplo ondas de criminalidade e guerras, que fogem do controle da sociedade. Em contra-partida, podemos ver as taxas de criminalidade quando estão dentro da normalidade como fatos normais e previsíveis perante a sociedade, mesmo sendo estes fatos nocivos para a sociedade.

7- Por que Durkhein considera o crime normal e útil? Dê exemplos e comente.

Resposta: Segundo Durkhein o crime é um fato social normal e útil. Ele justifica sua afirmação pelo fato de que o crime não analisa esta ou aquela sociedade, mas as sociedades como um todo, e afirma ainda que não existe sociedade sem a figura do crime, considerando o "normal" na sociedade. É normal que exista uma criminalidade, mas que não ultrapasse um nível pré-fixado. Durkhein ainda afirma que o crime é útil, pois com ele a sociedade pode evoluir para a normalidade da moral e do direito. O crime seria uma antecipação da moral do futuro, assim o crime pode ser visto não como um mal e sim um fato que pode ser "controlado" dentro de limites cada vez mais estreitos. Para Durkhein, podemos exemplificar o caso de um crime comum como o roubo, que sempre irá existir, e que a partir dele podemos tomar atitudes para "podar" esse crime, além de ter como analisar novas formas de cometimento do mesmo.

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