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Émile Durkheim

Por:   •  29/3/2018  •  1.270 Palavras (6 Páginas)  •  302 Visualizações

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sociais”.

Por meio de estudos empíricos e observações experimentais, o sociólogo iniciou um pensamento segundo o qual o motor de toda e qualquer transformação social era a passagem da Solidariedade Mecânica para a Solidariedade Orgânica.

A Solidariedade Mecânica, prevalecia em sociedades primitivas (pré-capitalistas) onde os indivíduos compartilhavam das mesmas crenças e valores. Tudo, inclusive as necessidades materiais eram pensadas em função do grupo e não no plano individual. Nesse tipo de sociedade, a Consciência Coletiva exerce todo o seu poder de influência sobre os indivíduos e é ela que garante a coesão social.

Nas sociedades primitivas, não existia divisão social do trabalho, as funções de cada indivíduo eram semelhantes, o que faz com que a Consciência Individual fique sempre em segundo plano, pois o desejo pelo bem coletivo é maior do que pelo bem individual.

A preocupação com o bem coletivo dentro dessas sociedades se dava por meio do Direito Repressivo, por meio dele, as leis buscavam prevenir um comportamento do indivíduo prejudicial para a sociedade como um todo antes que ele ocorresse. A segurança do bem coletivo era a maior preocupação dos formuladores e aplicadores da lei.

A Solidariedade Orgânica predomina nas sociedades modernas (industrializadas), nas quais os indivíduos não compartilham das mesmas crenças e valores e a Consciência Individual se faz fortemente presente.

Nesse tipo de sociedade já existe a divisão social do trabalho, que faz com que os indivíduos criem uma individualidade maior, com interesses diferentes uns dos outros. O bem individual, para muitos, passa a ser melhor do que o bem coletivo.

Com uma enorme gama de profissões e profissionais que dependem um do outro, a interdependência dos indivíduos se acentua e, segundo a teoria organicista de Durkheim, a sociedade se torna um organismo vivo e as relações interpessoais funcionam como órgãos que garantem a saúde (coesão) dela.

Essa coesão não é mais atingida por meio dos valores e crenças como nas sociedades primitivas, por meio do Direito restitutivo, ela passa a ser positivada em lei expressando os direitos e deveres de cada indivíduo para o bom funcionamento (saudável) da sociedade como um todo.

Émile Durkheim foi considerado um dos fundadores da Sociologia moderna e graças a suas contribuições ela se estabeleceu como uma nova ciência e pôde avançar nos estudos relativos a estrutura e comportamento sociais. Ele foi o primeiro sociólogo a analisar os tipos de consciências presentes na sociedade e por meio de suas análises redigiu um estudo sobre o suicídio coletivo que está presente em discussões nas áreas da psicologia e sociologia até os dias atuais. Suas obras continuam sendo apreciadas e os conceitos: “fato social”, “anomia”, “solidariedade”, “coerção” são tesouros deixados pelo sociólogo que comumente são temas de pesquisa e desenvolvimento.

REFÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Contribuições de Émile Durkheim. Disponivel em: http://www.sociologia.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=167

Émile Durkheim, o criador da sociologia da educação. Disponível em: http://novaescola.org.br/formacao/criador-sociologia-educacao-423124.shtml

Durkheim, Emile. The Division of Labor in Society. Trans. W. D. Halls, intro. Lewis A. Coser. New York: Free Press, 1997, pp. 39, 60, 108.

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