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A Sociologia da Cultura

Por:   •  6/3/2018  •  1.839 Palavras (8 Páginas)  •  260 Visualizações

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A possibilidade do erro deve ser afirmada e justificada, sem com isso abandonar a própria concepção, o importante não é a opinião de fulano, beltrano ou cicrano, mas o conjunto de opiniões que se tornam coletivas e fortalecem um elemento e uma força social pela elevação do pensamento de contribuição e que serve para reforça o próprio campo e absorver e vivificar uma doutrina original própria em condições de vidas próprias. Entre tantas deficiências que estão inseridas no ensaio popular, estão ligadas a oratória, classificando que as demonstrações orais e a mentalidade dos oradores ligadas as superficialidades logicas e de argumentação.

As questões de nomenclatura e de conteúdo é classificada como uma das características dos intelectuais como categoria social cristalizada, ou seja, concebendo a si mesmo como continuação contínua da história, e, por tanto, independente da luta dos grupos e não como uma expressão de uma boa argumentação, pelo qual determinado grupo determinante elabora uma categoria de intelectuais própria, relacionando-se na esfera ideológica com uma categoria intelectual anterior, através de uma idêntica nomenclatura de conceitos.

O autor classifica que toda nova sociedade cria uma nova superestrutura cuja representatividade especializada e porta vozes, são os intelectuais, concebidos também como novos intelectuais que surgiram da nova situação, e não como continuação da intelectualidade precedente, se os novos intelectuais se colocarem como continuidade da inteligência da intelectualidade anterior, não serão verdadeiramente novos, ou seja, não estarão ligados ao novo grupo social que representa organicamente uma nova situação histórica e sim um qualquer coisa inútil totalmente conservador do grupo social historicamente superado, classificando que então a nova situação histórica não alcançou o grau de desenvolvimento necessário para se ter a capacidade de criar novas superestruturas envolvidas, e vive totalmente cobertas, apodrecidas em uma velha história.

Vale ressaltar que embora precisa-se dessa nova história, nenhuma nova situação histórica, mesmo que derivada de uma mudança mais radical, transforma a linguagem por completo pelo menos em seu aspecto externo formal, porém, a linguagem deveria ter mudada, ainda que por vezes seja difícil a mudança de forma imediata, se tornando complexa, pois a existências de diversas culturas típicas de novo grupo social, situações históricas que precedem, até mesmo daquelas que já foram superadas recentemente.

O materialismo, na primeira metade do século XIX, deve ser entendido não só em sua significação técnico- filosófica estrita, mas também na significação mais ampla que foi assumindo polemicamente nas discussões surgidas na Europa com o surgimento e o desenvolvimento vitorioso da cultura moderna.

Tinha como conceito de materialismo toda doutrina filosófica que excluísse a transcendência do domínio do pensamento, ganhando de fato não só o panteísmo que se caracteriza pela extrema aproximação total entre Deus e o universo como uma única realidade integrada e o imanentismo que por sua vez, busca incansavelmente uma investigação humana em sua busca pela realidade de Deus, mas também foi chamado de materialismo qualquer atitude pratica inspirada no realismo político.

Ainda sobre o materialismo, mas se tratando dentro do senso comum, chama-se de materialismo tudo aquilo que tende a se encontrar na terra e não só no paraíso, a finalidade de vida, qualquer atividade econômica que saísse dos limites da produção medieval era materialismo, porque parecia um fim em si mesma, no que se refere, a economia pela economia, a atividade pela atividade.

A chamada realidade do mundo exterior se concentra na polemica contra a concepção subjetivista da realidade objetiva do mundo exterior, que do ponto de vista de um ensaio popular, todo tratamento do problema corresponde mais a um incomodo de pedantismo intelectual do que uma necessidade logica. Deve-se demonstrar que a concepção subjetivista após ter servido para criticar a filosofia.

O juízo sobre as filosofias passadas, se dá pela superficial crítica ao subjetivismo no ensaio popular, inserido numa questão mais geral, no que se refere a atitude em face das filosofias e dos filósofos do passado. Julgando todo o passado filosófico como um delírio ou loucura não é apenas um erro de anti-historicismo, já que contém o objetivo de que no passado se devesse pensar como hoje, mas é um verdadeiro resíduo de metafisica que se tem um pensamento dogmático valido em todos os tempos e em todos os países, através do qual se julga todo o passado.

O autor se refere ao anti-historicismo nada mais como senão a metafisica. Diante disso, o fato de que os sistemas filosóficos passados tenham sido superados, não exclui a possibilidade de terem sido validos historicamente e de terem desempenhado uma função necessária, sua decadência deve ser considerada do ponto de vista do desenvolvimento histórico global e da dialética real, emitido de um ponto de vista objetivo, porem um juízo dialético histórico, de tal forma representada por Engels da proposição hegeliana segunda a qual “ tudo o que é racional é real e o que é real é racional” proposição que será válida também para o passado.

No ensaio popular, o passado é julgado como irracional e monstruoso e a história da filosofia se transforma num tratado histórico monstruoso, já que se parte de um ponto de vista metafisico. No manifesto do partido comunista, está contido o mais alto elogio ao mundo moribundo, classificando o modo de julgar o passado é um erro teórico, um desvio da filosofia das práxis.

Sobre a arte, é afirmado que mesmo recentes obras sobre estética colocam identidade de forma e conteúdo. Isto pode ser considerado como um dos mais evidentes exemplos da incapacidade critica em estabelecer a história dos conceitos e em determinar o real significado dos próprios conceitos segundo

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