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A QUESTÃO DOS INDÍGENAS E AFROBRASILEIROS: FORMAÇÃO DA CULTURA BRASILEIRA

Por:   •  26/4/2018  •  1.654 Palavras (7 Páginas)  •  425 Visualizações

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Palavras-chave: Cultura. Educação. Pluralidade Cultural.

1 PLURALIDADE NO VOCABUÁRIO BRASILEIRO

No presente trabalho destacaremos algumas dessas contribuições que essa miscigenação entre índios, africana deixou de herança para a sociedade, que nos dias atuais utilizamos frequentemente, mas que ainda é tão pouco exaltada. Neste sentido, utilizaremos como fonte de pesquisa, no decorrer do trabalho, a cultura dança africana, sua historia vocabulário, ritmo, e significado.

Como objetivo, trabalharemos a CAPOEIRA, destacando-a dentre muitas outras, abordando assim com clareza, as origens culturais de nosso povo, e ressaltando a importância de se trabalhar o tema “A QUESTÃO DOS INDÍGENAS E AFROBRASILEIROS: FORMAÇÃO DA CULTURA BRASILEIRA”, dentro da escola.

2 RELEVÃNCIA DO ENSINO DA HISTÓRIA E CULTURA AFRICANA E INDÍGENA NAS ESCOLAS.

A construção de uma cultura é baseada no que fomos agregando ao longo da história para transformar e transmitir nosso pensamento, nossas formas de ser e sentir. Conhecer, aprender, ver as diferenças, como somos e como nos relacionamos é se apropriar do conhecimento.

Para entendermos melhor sobre esse contexto cultural, vamos conhecer alguns dados relevantes ao tema. África- A África é o terceiro continente mais extenso (atrás da Ásia e da América) com cerca de 30 milhões de quilômetros quadrados cobrindo 20,3% da área total da terá firma do planeta. É o segundo continente mais populoso da terra (Atrás da Ásia), representando cerca de um sétimo da população mundial. Dos trinta países mais pobres do mundo (com mais problemas de subnutrição, analfabetismo, baixo expectativa de vida), pelo menos 21são Africanos.

A África costuma ser regionalizada de duas formas:

- A primeira valoriza a localização dos países e os dividem em cinco grupos, que é a África setentrional (que se refere ao norte), a África ocidental, a África central, a África oriental e a África meridional.

- A segunda regionalização desse continente, que vem sendo muito utilizada, usa critérios étnicos e culturais, é dividida em dois grandes grupos, a África Branca, formado pelos oito países da África do norte, mais a Mauritânia e o Saara ocidental, e a África negra ou subsaariana, formada pelos outros 44 países do continente.

No Brasil, existem cerca de 180 línguas indígenas diferentes, as principais línguas são as: Tupi Guarani, falada pelos habitantes do litoral, os Tupi Nambas, e os Guaranis. Sabemos hoje, que os primeiros povoadores do Brasil, não foram os Portugueses, e isso já está sendo reconhecida nos livros didáticos, a real história, a dos verdadeiros povos colonizadores, os povos indígenas. No dia 13 de maio, a Secretaria Especial de políticas de promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), lança um selo que foi entregue aos municípios e estados que cumprirem a legislação e inserirem nos currículos escolares da educação básica o ensino da cultura e história Afro Brasileiras, Indígenas, Africanas. A data é simbólica, já que em 13 de maio de 1888, foi assinada a Lei Áurea, que proibiu, ao menos na teoria, a escravidão no Brasil. Atualmente há Leis que asseguram a obrigatoriedade do ensino da cultura e história, africanas e indígenas nas escolas.

A Lei: 10.639 foram sancionadas em 2003 e instituiu o ensino da cultura e história afro-brasileira e africana, e a Lei: 10.639, ao apresentar o ensino da cultura indígena. Para nortear o cumprimento da legislação, o Conselho Nacional de Educação, aprovou em 2004 e o ministério da Educação (MEC) homologou as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN’s) para educação das relações étnico-raciais. Pelas Diretrizes, o ensino deve ter três princípios:

Consciência política e histórica da Diversidade;

Fortalecimento de identidade e de direitos;

Ações educativas de combate ao racismo e as discriminações.

“Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileira”, diz o parágrafo 2º da lei 11.645.

As diretrizes sugerem ainda, por exemplo, que no ensino da história afro-brasileira esteja compreendida a história dos quilombos, na história da África as civilizações, e organizações politicas as pré-coloniais.

3 COMO INSERIR NO CURRÍCULO

Trazer para as crianças uma discussão sobre a história e cultura afro-brasileira é fundamental para que elas percebam que não é só o vencedor que faz a história, que todo o povo tem uma história e que é preciso conhecê-la para entender o presente e pensar no futuro é preciso pensar com cuidado a respeito de como novos conteúdos devem ser inclusos no currículo escolar não apenas em relação aos conteúdos referentes à cultura e história afro-brasileira, africanas e indígenas, mas também outros que em vários momentos se pensa em incluir, como sexualidade, transita, e direitos humanos por exemplo.

4 CULTURAS AFROBRASILEIRA CONFORME MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Depende do projeto pedagógico da escola, se for um projeto multidisciplinar, a abordagem não será por disciplina, mas por temas de estudo apesar de ter uma vontade politica do governo federal para cumprimento da lei poucos municípios e estados demonstram esforço para complementar o ensino da cultura e história afro-brasileiras, africanas e indígenas na escola.

4.1 ALGUNS PASSOS NESCESSÁRIOS

É preciso incluir estes temas na formação dos professores, o conhecimento da literatura africana contemporânea tem tantas coisas bonitas e precisa ser difundida, não só na escola, mas nos cursos que formam esses professores essas discussão deve ser de uma fome instigante que estimulem os porque se o professor que vai depois trabalhar na escola na obter essa informação, como ele irá tralha-las.

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