A Guerra fria terminou quando o império soviético ruiu de vez.

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No cenário mundial seguiu-se um período de hegemonia do capitalismo baseado no consumo, espalhando-se por todas as regiões do planeta. Se, por um lado, beneficiou em alguns países a alguns grupos sociais, esta nova estrutura também levou outras nações à crise e pauperização de parte de sua população. No entanto o eivado de glorias neoliberal/neocolonial não conduziu o mundo do capital ao paraíso prometido, a terra santa habita apenas as contas correntes de uma minoria dominante e privilegiada cada vez menor e mais privilegiada. O crack de 29 quase leva a falência total dos EUA que só através do discurso contrário do estado mínimo consegue, por meio de cotrole total, exercido por um estado reduzido, com o apoio dos mesmos que promoveram a redução e desempoderamento desse mesmo estado, apagar o incêndio por meio do seu NEW DEAL, recolocando a locomotiva nos trilhos. A necessidade do estado para resolver a crise criada por essa economia autogerida vai de encontro à máxima neoliberal da desnecessidade do estado. O crash da Nasdaq há alguns anos e a recente crise dos subprimes, só demonstram que a crença no estado mínimo, a autorregulamentação da economia e o desmonte do estado de bem estar social não se sustentam quando postos a prova ou exposto ao teste da falseabilidade de Karl Popper.

O neoliberalismo quer apenas a liberdade para lucrar o máximo possível doa a quem doer e a única forma de fazer isso é reduzindo o poder do estado de forma que este não tenha como intervir, que seja tão dependente dos reursos das empresas que não possa tomar qualquer decisão sem seu aval. Já o desmonte do estado de bem estar social funciona como redução dos custos de forma a viabilizar a redução do estado sem onerar demais aqueles que vão sustentar esse estado diminuto e inativo.

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