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Resumo : Guerra fria, bipolarização do poder mundial

Por:   •  23/8/2018  •  2.448 Palavras (10 Páginas)  •  438 Visualizações

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Lênin foi o grande nome da formação da União Soviética, ele foi o responsável por conduzir os trabalhadores na revolução e por estruturar a política e a economia do novo país. Após sua morte, Stalin assumiu o controle da União Soviética, instalando uma ditadura socialista que se estenderia até a década de 1950.

Capitalismo e o seu poder

Capitalismo é o sistema socioeconômico em que os meios de produção e o capital são propriedade privada, ou seja, tem um dono. Com isso toda mercadoria é destinada para a venda e não para o uso pessoal; o trabalhador recebe um salário em troca do seu trabalho; toda negociação é feita com dinheiro e o capitalista pode demitir ou admitir trabalhadores, já que é o dono de tudo.

Já no período da Guerra Fria o representante do capitalismo era o Estados unidos. O sistema econômico representado pelo país do Tio Sam visava lucro. As propriedades privadas, como já mencionado, trabalham com a lei da oferta e procura.

De acordo com os americanos, o capitalismo simbolizava a liberdade, uma vez que cada indivíduo poderia ser dono do seu próprio negócio, pagar seus funcionários e investir onde bem entendesse.

Foi no ano de 1947, que começou a disputa da hegemonia do mundo e o duelo entre as duas grandes economias, o capitalismo e o socialismo. Ambos apresentavam mudanças para a sociedade: de um lado, os Estados Unidos enfatizavam a respeito da liberdade e democracia do capitalismo e, por outro ponto de vista, a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) mostrava o socialismo como solução dos problemas da sociedade, tais como: o desemprego, a desigualdade social e afins.

Todavia, os Estados Unidos eram bem superiores que a URSS e os demais países socialistas. Os norte-americanos detinham mais da metade da riqueza mundial através de suas reservas auríferas, indústrias, material bélico, petróleo e etc. além disso, as tropas do exército americano estavam instaladas em muitos países europeus e no Japão.

Então pode-se concluir que após anos de batalha entre os dois sistemas econômicos, é possível destacar que o capitalismo impera desde o fim da guerra, em 1991. A maioria dos países adotou tal sistema político-econômico e as heranças deixadas por ele são visíveis nos dias de hoje. Já os países que continuaram com o sistema socialista, tendem mais para uma economia planificada cujos princípios são semelhantes.

Guerra fria

A União Soviética buscava implantar o socialismo em outros países para que pudessem expandir a igualdade social, baseado na economia planificada, partido único (Partido Comunista), igualdade social e falta de democracia. Enquanto os Estados Unidos, a outra potência mundial, defendia a expansão do sistema capitalista, baseado na economia de mercado, sistema democrático e propriedade privada.

Com o fim da Segunda Guerra Mundial o contraste entre o capitalismo e socialismo era predominante entre a política, ideologia e sistemas militares. Apesar da rivalidade e tentativa de influenciar outros países, os Estados Unidos não conflitou a União Soviética (e vice-versa) com armamentos, pois os dois países tinham em posse grande quantidade de armamento nuclear, e um conflito armado direto significaria o fim dos dois países e, possivelmente, da vida em nosso planeta. Porém ambos acabaram alimentando conflitos em outros países como, por exemplo, na Coréia e no Vietnã

Com o objetivo de reforçar o capitalismo, o presidente dos Estados Unidos, Harry Truman, lança o Plano Marshal, que era um oferecimento de empréstimos com juros baixos e investimentos para que os países arrasados na Segunda Guerra Mundial pudessem se recuperar economicamente. A partir desta estratégia a União Soviética criou, em 1949, o Comecon, que era uma espécie de contestação ao Plano Marshall que impedia seus aliados socialistas de se interessar ao favorecimento proposto pelo então inimigo político. A Alemanha por sua vez, aderiu o Plano Marshall para se restabelecer, o que fez com que a União Soviética bloqueasse todas as rotas terrestres que davam acesso a Berlim. Desta forma, a Alemanha, apoiada pelos Estados Unidos, abastecia sua parte de Berlim por vias aéreas provocando maior insatisfação soviética e o que provocou a divisão da Alemanha em Alemanha Oriental e Alemanha Ocidental.

Em 1949, os Estados Unidos juntamente com seus aliados criam a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) que tinha como objetivo manter alianças militares para que estes pudessem se proteger em casos de ataque. Em contra partida, a União Soviética assina com seus aliados o Pacto de Varsóvia que também tinha como objetivo a união das forças militares de toda a Europa Oriental.

Entre os aliados da Otan destacam-se: Estados Unidos, Canadá, Grécia, Bélgica, Itália, França, Alemanha Ocidental, Holanda, Áustria, Dinamarca, Inglaterra, Suécia, Espanha. E os aliados do Pacto de Varsóvia destacam-se: União Soviética, Polônia, Cuba, Alemanha Oriental, China, Coréia do Norte, Iugoslávia, Tchecoslováquia, Albânia, Romênia.

Crise dos mísseis

O episódio chamado de Crise dos Mísseis de 1962 refere-se aos treze dias de impasse entre Estados Unidos e União Soviética, em outubro de 1962, devido à instalação de mísseis nucleares soviéticos na ilha caribenha de Cuba. No ano de 1959, um movimento revolucionário derrubou o ditador cubano Fulgêncio Batista, instalando no país um governo socialista liderado por Fidel Castro.

O novo governo de Cuba alinhou-se a URSS e se tornou dependente economicamente desse país. O líder soviético, Nikita Khrushchev, a fim de provar a capacidade bélica e nuclear de seu país, aproveitou-se da influência que exercia no governo cubano e da relação hostil que este mantinha com os Estados Unidos, que por anos haviam apoiado o governo de Fulgêncio Batista, e instalou mísseis na ilha direcionados ao território estadunidense.

Em 22 de outubro, o então presidente dos Estados Unidos, John Kennedy, comunicou a população, em rede nacional de TV, sobre a presença dos mísseis na ilha, a uma distância de apenas 140 km do território estadunidense. Kennedy anunciou ainda que os Estados Unidos procederiam com um bloqueio naval à ilha e que o país estava preparado para usar sua força militar caso fosse necessário à segurança nacional. Após a transmissão do comunicado do presidente, instalou-se um clima de tensão e medo de que as duas grandes potências (EUA e URSS) iniciassem de fato um conflito armado, sobretudo porque ambos os países detinham tecnologia

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