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A CONCISE HISTORY OF WORLD POPULATION

Por:   •  5/6/2018  •  3.573 Palavras (15 Páginas)  •  335 Visualizações

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Como dito no capítulo, existem populações que foram extintas por desentendimentos entre população e meio ambiente, não havendo um equilíbrio. Sendo assim, a mudança de comportamento para se adaptar, ocorreu de três maneiras distintas: automaticamente, determinadas pela sociedade inserida e/ou pelas escolhas feitas. Portanto, chega-se a seguinte conclusão: as mudanças ambientais interferem no modo de viver da população, então, o homem para responder ao efeito causado pelo meio ambiente, busca a melhor forma de se adaptar a fim de retornar o ambiente novamente ao equilíbrio, concluindo-se um ciclo.

Seguindo a história humana, com a transformação da economia humana da agricultura para a pecuária, as pessoas que antes eram nômades, agora, passavam a se estabilizar em um lugar, dando início ao sedentarismo, o qual provocou um aumento em ambas as taxas. O aumento na taxa de natalidade é explicado pela facilidade em se ter filhos, uma vez que as comunidades estavam instaladas em certo local, isso acabava gerando um maior tempo de ócio, o que acabou explicando um aumento na quantidade de filhos, sendo esses utilizados para ajudar nas tarefas diárias. Já o aumento na taxa de mortalidade fora explicado através do aumento da densidade, o que acaba facilitando o a transmissão de doenças.

A seguir, o autor busca compreender como o crescimento ou o declínio demográfico se deu ao longo do tempo e como aconteceu em cada parte do mundo, mediante as situações encontradas na época.

Europa

Por volta dos anos 1000, a população europeia passaria por uma fase mais lenta em relação ao seu crescimento demográfico, pois alguns problemas contribuíram para tal impacto, sendo eles: multiplicou-se o número de assentamentos, nova cidades criadas, perda da fertilidade das terras, pausa do progresso tecnológico e péssimas condições climáticas.

Porém, nesta época um evento que teve um significado marcante para a época, foi a grande praga, a qual reduziu grande parte da população e contribui fortemente para esse freio no crescimento demográfico.

A tragédia dos Índios Americanos

Assim como no continente europeu, a América também passou por um período de declínio no crescimento populacional. A forma de colonização imposta pelos europeus aos índios foi a principal causa de tal decréscimo.

Com a chegada dos europeus, os índios foram expostos a diversas mudanças como: a relação de trabalho imposta pelos europeus, separação das famílias e até a falta de comida. A falta de imunidade dos índios frente às doenças trazidas pelos europeus, também foi um problema, pois ocorreu o efeito “virgin soil”, pois doenças que na época já eram combatidas na Europa, na América causavam a morte.

África, América e escravos

Entre os anos de 1500 e 1870, estima-se que 9,5 milhões de africanos foram deportados para América na condição de escravos, e tal migração forçada teve diversos impactos demográficos para o continente africano. Os negros de sexo masculino eram o principal “produto”, então, com uma diminuição no número de homens, as taxas de mortalidade subiram, pois as condições de trabalho eram ruins. As taxas de natalidade decresciam, pois como os negros eram enviados como escravos tinha um menor número de homens no continente, reduzindo assim os níveis de fertilidade.

Os canadenses franceses

O Canadá foi um dos poucos países onde o crescimento demográfico fora bem adaptado. Esse fato só foi permitido devido à rápida adaptação dos franceses ao ambiente, o que acarretou numa reprodução mais acelerada dos habitantes, pois possuíam recursos naturais e terras disponíveis que foram bem explorados.

O autor destaca outro fator preponderante para o sucesso demográfico é a espécie de seleção natural enfrentada pelos colonizadores. O autor cita como exemplo uma viagem longa e de clima frio, pois ao sobreviverem a esse tipo de situação, isso os tornava mais resistentes, tendo como consequência uma redução nas taxas de mortalidade, porque já estavam adaptados ao ambiente.

Irlanda e Japão

Japão e Irlanda são duas ilhas distantes uma da outra, com culturas e espaço demográficos diferentes, porém representam bem a relação entre recursos e a demografia.

A Irlanda sempre foi um dos países mais pobres do ocidente europeu, fato esse que não impediu que a população se quadruplicasse no período de 1841. Já o Japão, por mais que tivesse uma cultura fechada em relação a estrangeiros, viu seu povo triplicar de tamanho e entrar numa estagnação de crescimento.

O crescimento populacional irlandês ocorreu com o sucesso do plantio de batatas, resultando em uma alta taxa de natalidade e uma baixa taxa de mortalidade.

Segundo estudos, o crescimento japonês foi gradual. O regime de Tokugawa foi caracterizado por um afastamento do Japão do resto do mundo. Desse modo a sociedade japonesa se preparou para a “modernização” da sua maneira, houve um aumento do número de integrantes de cada família, devido a interesses econômicos. Porém este crescimento fora ordenado, o Japão conseguiu controlar as taxas de natalidade, alegando que os recursos disponíveis no país, não atenderiam a toda a população.

Terra, trabalho e população

Neste terceiro capítulo, o autor apresenta duas teorias que divergem entre si. A primeira, a qual encara o crescimento demográfico como uma força negativa, visto que os recursos naturais são finitos e um possível aumento da população iria levar a população para um estado de pobreza. A segunda teoria afirma que com um crescimento da população, a raça humana iria desenvolver técnicas para combater a finidade desses recursos naturais.

A incompatibilidade entre o crescimento demográfico e a disponibilidade de recursos para a sobrevivência humana foi tema de estudo para Malthus, pois afirmava que a população crescia em uma progressão geométrica, enquanto os recursos cresciam em uma progressão aritmética. Então, os períodos que tinham intervenções no crescimento, como o caso de fome, doenças e até guerras, Malthus nomeou como controles positivos, fenômenos que reduzissem o tamanho da população, restabelecendo o equilíbrio com os recursos naturais.

No caso de países que sofreram com epidemias no começo do século XIV e no final do XV, foi possível perceber um declínio na demanda por alimento, e consequentemente houve

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