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Resenha de: Retratística Moderna

Por:   •  15/3/2018  •  994 Palavras (4 Páginas)  •  242 Visualizações

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morais que o período exigia, além dos citados no trecho também é comum aparições de filósofos, dramaturgos e etc.

Os pintores flamengos são vistos como diferentes, profundamente imergidos na lógica da individuação produzem retratos singulares e por isso receberam atenção especial, principalmente Jan Van Eyck. Pintaram obras religiosas das mais diversas, além de retratos. Burckhardt, mesmo tecendo vários elogios a essa corrente de pintoresde pintores vai dizer que os modelos retratados por eles não eram bons, para ele, isso deixava por desejar na busca pelo sublime que o autor coloca como centro para a arte. As características exaltadas pelo autor são diversas, mas o fundo e as paisagens merecem destaque:

Até este ponto, falamos apenas dos retratos sobre fundo neutro, geralmente escuro. Mas, em seus quadros de altar, Jan van Eyck foi também um grande descobridor e pintor do ambiente do homem, seja quando se tratasse da paisagem com uma natureza e uma flora perfeitamente verossímeis, seja quando o tema fosse a perspectiva interna de um aposento ou de uma igreja. (...) Mas, ocupemo-nos da história do retrato; antes de tudo, como ela se desenvolve no seio da escola flamenga. Não obstante os admiráveis resultados de Jan van Eyck, parece que continuou a predominar uma certa rejeição ao retrato autônomo; este último é e permanece sendo coisa rara, e a manutenção da tradição era favorecida pela execução sólida e pela fácil conservação; os mais ricos preferiam ainda ser retratados como doadores no canto de um quadro de altar, ajoelhados diante de Nossa Senhora e dos santos protetores, ou nos espólios dos Reis Magos e de seu séquito. Não existe nenhum retrato autônomo de Rogier van der Weyden, Hugo van der Goes, Dirk Bouts, porém seus quadros de altar são abundantes de retratos efetivos, de figuras de santos retratados com base em exemplos vivos e também de doadores e até mesmo de famílias inteiras.

(BURCKHARDT, Jacob – 2012, P 193, 194)

Se por um lado a pintura dos flamengos merece elogio, a pintura alemã recebeu duras críticas. Ele ataca diretamente o fato dessas pinturas serem, em sua maioria, feitas para ilustrar aqueles que haviam doado o que possibilitou aquela obra, as pinturas alemãs são tidas aqui como menores.

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