Os Museus na Grécia e com o passar do tempo
Por: SonSolimar • 11/12/2018 • 1.462 Palavras (6 Páginas) • 363 Visualizações
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Examinado, etiquetado, numerado, fotografado, recuperado e restaurado, o objeto é submetido a uma minuciosa pesquisa documental, histórica, iconográfica, posteriormente reunida em um catálogo Identificação
A colocação dos objetos nas reservas técnicas é também um problema que merece hoje desvelada atenção. Iluminação clima
Toda a dificuldade da tarefa do museógrafo consiste em traduzir esse objeto de forma muito clara para sua exposição às diversas categorias de público.
A mesma exposição deve convir a todos esses públicos, os públicos do museu. O mesmo objeto pode adquirir um sentido e um valor muito diferentes conforme sua situação no ambiente criado por essa ou aquela série de objetos.
Todos esses significados nascem a partir do meio em que está inserido e da apresentação, que constituem o essencial do trabalho do museógrafo
Misturar objetos
Quando a etiqueta estiver normalizada, situada em boa altura, legível, o museógrafo deve, por vezes, ainda convencer o conservador de museus a renunciar ao exclusivo vocabulário científico para que um público mais amplo possa dele usufruir.
Assim o museógrafo dispõe de rica linguagem, que possui também sua gramática.
É justamente essa leitura, essas leituras, esses códigos, esses níveis de significado possíveis que tornam o objeto de museu insubstituível para o amador assim como para quem não sabe ler ou fala só sua língua natal, pois ele se torna portador de uma mensagem singular que é preciso aprender a decifrar.
Os ônibus-museu. terceira variante, apresentam, dispensando a desembalagem nas paradas, pequenas exposições autônomas que circulam facilmente, em ônibus adaptados, de uma escola a outra, de uma feira de exposições a um jardim público ou pátio de hospital.
Intinerantes
O clima do museu deve ser constante e preservar uma porcentagem equilibrada entre a umidade do ar ambiente, cujo abuso pode provocar mofo, e o calor excessivo que resseca, a luminosidade do sol que queima as cores.
Em um número cada vez maior de países da Europa, Ásia, Américas do Norte e do Sul, ou África, a formação profissional dos jovens museólogos torna-se cada vez mais científica, seja nas universidades, seja nos próprios museus.
Devido a isso criaram o icom
Enquanto museógrafo expõe, em um espaço modulado, as coleções de referência destinadas aos pesquisadores, ou as coleções fundamentais que se destinam a um público mais amplo.
Historiador especializado em arte, ciências naturais ou humanas, tecnologia, pedagogia, o diretor de museu deve ser capaz, mediante suas próprias pesquisas, de formar e estudar as coleções sob sua responsabilidade, quer se trate de obras de arte, cogumelos, fósseis ou máquinas... Enquanto “conservador”, cuida, juntamente com o restaurador, da saúde das aquisições tombadas nas melhores condições (clima, temperatura, luz, poeira, segurança contra roubos, incêndio).
Que a cultura através do museu não é um luxo, mas uma necessidade.
Essas coleções fazem com que o museu deixe de ser um repositório para tornar-se o modo de expressão de uma sociedade, a sociedade da qual conserva os vestígios e a nossa à qual ele as propõe, dialogando finalmente em um intercâmbio ativo.
Por mais belas e completas que sejam as coleções, por mais adaptado que seja o prédio, a diferença entre um bom e um mau museu é frequentemente devida, no fim das contas, à qualidade humana da pessoa que o dirige e o orienta, à sua capacidade de estimular e coordenar sua equipe e deixar passar esse influxo para o público.
Entusiasmo, confiança, rigor, desprendimento, abertura de espírito, sentido prático são tão importantes quanto títulos ou diplomas, as dimensões do prédio e a qualidade de seus escritos.
Compreende museógrafos, documentalistas. bibliotecários, e os responsáveis pelas instalações especiais nos laboratórios e ateliês;
E como o caso é adquirir, o mais rápido possível, esses hábitos salutares, encontramse hoje, em museus centenários, visitantes apaixonados e até crianças felizes.
, o museu torna-se, por vezes, o terreno eleito para uma nova pedagogia que propicia um melhor uso do acervo desse museu.
Mais próximo de nós, da descrição estatística do público dos cento e vinte museus franceses, tal como estabelecida por Pierre Bourdieu e Alain Darbel (cf. Bibliografia) depreendem-se quatro fatores determinantes na frequentação dos museus.
Embora preciosa essa colaboração, a tendência atual dos museus públicos é diminuir o número desses colaboradores benévolos e limitar-se ao pessoal remunerado.
O mundo das artes plásticas é assim abordado, não mais através de uma apreensão didática ou conceituai, mas onde atuem conjuntamente a imaginação e a sensibilidade: confronto de cheiros, desenhos luminosos, esculturas comestíveis coloridas, tecelagens habitáveis, criam um
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