Teoria Urbana Depois do Modernismo: Contextualismo e Outras ideias Colin Rowe
Por: Hugo.bassi • 24/4/2018 • 1.336 Palavras (6 Páginas) • 1.278 Visualizações
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Thomas L. Schumacher
Contextualismo: Ideais urbanos e deformações
Tem a ideia de terminar com as destruições das áreas centrais das cidades em pró de novas construções (dando continuidade às ideias de Rowe). O interesse está na “textura urbana” (ou “tecido urbano”) e não no estilo das edificações, sendo desnecessário renovar as edificações, mantendo as antigas e renovando apenas o desenho urbano.
Cidade-colagem: A criação de um caráter para a cidade através de análise dos volumes dos edifícios e os espaços urbanos vazios, que formam diagramas analíticos, que relacionam figura e fundo.
Edifício diferenciado: Capaz de ser confortável, mas também capaz de se adaptar a outros usos que não são de “acomodação”. É versátil, modifica suas condições para ser útil a outras, sem perder sua imagem original.
Cidade-no-parque x Cidade tradicional: A primeira é composta por “prédios isolados construídos em meio a uma paisagem de gramados e arvoredos”, evidencia sempre os edifícios e não o desenho da cidade. A segunda possui ruas e corredores, quarteirões, parques e etc. O desenho urbano e os espaços vazios são valorizados.
Dependendo do desenho da malha da cidade, ela não proporciona uma identificação, uma localização, isso porque todas as ruas são iguais e as pessoas não se localizam e não de identificam com os espaços. Ao contrário da cidade medieval, que possui total familiarização com seus habitantes, devido ao desenho desigual de suas vias, além das históricas e antigas construções.
O contextualismo busca unir esses dois conceitos, entender como introduzir formas que são idealizadas, em um contexto. Para essas análises, a organização geométrica é o principal elemento a ser abstraído dos contextos.
REM KOOLHAAS – PÓS ESCRITO: INTRODUÇÃO A NOVA PESQUISA SOBRE A CIDADE CONTEMPORANEA
Rem Koolhaas escreve sobre uma visão surrealista de um arquiteto por moderno sobre a cidade de Nova York. Ele menciona uma teoria onde relaciona o congestionamento de Manhattan ao desenvolvimento da arquitetura moderna. Explica que há uma fragmentação do deslocamento do centro para a periferia e de processos espontâneos em curso.
Koolhaas apresenta uma nova visão de como uma cidade deve funcionar, elaborando uma pesquisa onde, discordando de antigos arquitetos que tomam como exemplo a cidade pre moderna europeia, deve-se dar continuidade ao projeto moderno introduzindo revisões anteriormente realizadas, e não as desprezando por completo.
Em seu livro, o autor chega a conclusão que a arquitetura passou por uma mudança definitiva após as duas grandes guerras. Assim, a significação cultural das formas havia perdido seu único significado.
A cidade Contemporânea fala sobre uma pesquisa das novas formas de arquitetura que surgem nas cidades de hoje. Explica os processos, que parecem desembocar numa inevitável fragmentação da cidade atual, no deslocamento dos polos da cidade para as periferias, escapando das regras urbanísticas.
REM KOOLHAAS – POR UMA CIDADE CONTEMPORÂNEA
No texto Alternativa Paramoderna, Koolhaas expõe sua teoria de que a pureza desejável nos edifícios modernos acabou por trazer um problema de desorientação na escala da cidade, devastando os centros históricos. A redução da complexidade, levou o autor a deduzir que a cidade moderna ainda estavam se concretizando. Ele busca intensificar e tornar legível os espaços abertos perdidos.
Koolhaas acredita que é na periferia onde a arquitetura realmente esta tomando forma, e que a cidade contemporânea se forma através desse pensamento. Ele afirma que as cidades devem partir do que já existem nelas, e não destruir para ser construído algo novo. A memória de uma cidade é importante para sua característica, juntamente com seus espaços vazios. O trabalho do arquiteto é projetar os espaços vazios, por serem mais fáceis do que volumes e por trazerem ao coletivo a possibilidade de uso daquele espaço.
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