Resumo da ''A essencia do classicismo''

...

alinhados lado a lado, passando a serem considerados a pedra de toque da arquitetura, dando um corpo a toda sabedoria acumulada pela humanidade na antiguidade no que diz respeito sobre a arte de construir.

Vitrúvio diz que a ordem dórica se originou de um tipo primitivo de construção em madeira e faz um escultórico em pedra de uma ordem dórica construída em madeira.

E para completar, ele cita uma observação na qual as ordens sempre teve personalidades. Coloque que o dórico é uma ordem masculinizada tendo ‘’proporção, força e graça do corpo masculino’’ enquanto jônico é caracterizado pela ‘’esbelteza feminina’’ e por fim o coríntio que imita uma ‘’figura delgada de uma menina’’. Sendo assim, a ordem coríntia sempre foi e sempre sera vista como feminina, e a dórica como masculina, ficando jônica no meio, como figura assexuada, ‘’um velho erudito ou uma matrona calma e gentil’’.

Para Serlio, a ordem dórica deve ser usada em igrejas dedicadas aos santos mais extrovertidos como, por exemplo, S. Pedro ou S. Jorge. Para santos mais tranquilos, nem muito fortes nem muito suaves, a jônica. E a coríntia, para virgens, como a Virgem Maria. Ele considera a ordem toscana adequada para fortificações e prisões, e não faz nenhuma característica especifica para a ordem compósita.

Por mais que as recomendações de Serlio eram as mais especificas e consistentes, as ordens eram escolhidas na maioria das vezes em função do gosto, das circunstancias, dos meios disponíveis, pois umas construção toscana ou dórica é obviamente mais barata do que uma rodem coríntia, ou em função de seu significado simbólico. De qualquer modo, as ordens propiciam toda uma grandeza de expressões arquitetônicas, variando da rudeza e da firmeza até a esbelteza e delicadeza. E para ser um verdadeiro projeto clássico, tudo depende do que é feito com a ordem, quais as proporções e modificações para defini-lo.