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Resumo Indicativo

Por:   •  10/4/2018  •  1.691 Palavras (7 Páginas)  •  318 Visualizações

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A ideologia do Movimento Moderno passava por um processo de demolir e construir para renovar e as ações coincidiram com os interesses da elite que particionaram a

Materialização daquela época.

Nos Estados Unidos, o processo de deterioração dos centros urbanos passa pela migração aos subúrbios e ao impacto dos shoppings periféricos que intensificaram o processo de renovação urbana, um a das mais intensas comparadas com outras partes do mundo.

Na Europa, o significado cultural dos centros urbanos conseguiu frear o processo de deterioração e impediu a demolição em larga escala para a renovação urbana.

Objetivos

As intervenções urbanas na Europa, se direcionaram basicamente para a resolver o problema de congestionamento e para a reconstrução do pós-guerra, conduzido pelo Estado por meio da criação do New Towns (cidades novas). A destinação do espaço público, nas cidades europeias foi fundamental para a consolidação do que restara de patrimônio urbanos e a sua preservação.

Em caminhos diversos, o processo de desenvolvimento das cidades norte americanas na década de 1950, direcionou-se à demolição de grandes áreas do tecido urbano e a uma reconstrução. Este processo se nomeou Renovação Urbana, e não havia o intuito de preservar os edifícios ou mesmo os conjuntos deles.

Em 1957, houve uma conferência nacional sobre a Renovação Urbana e reuniu estudiosos, arquitetos, urbanistas, políticos, investidores e outros interessados na discussão. O proposito desta conferencia era eliminar o congestionamento das áreas centrais, com a criação de vias amplas, estacionamentos, instituições culturais. Além disto, deveria haver a retomada da natureza entre os edifícios, alterando o uso do solo. Industrias e armazéns dariam lugar a torres de escritórios, bancos, agencias do governo, hotéis, restaurantes e outros lugares. Para implementar tal mudança seria necessário demolir muito do que existia e desabrigar milhares de pessoas, pois esse projeto não interferiria apenas nos centros, mas sim no entorno do centro.

O momento estava propício para os empreendimentos imobiliários residências ou comerciais realizados nos subúrbios, e fortaleceu a ideia de um planejamento empresarial, tática que estava a ser reproduzida na recuperação das áreas centrais.

O projeto foi desenvolvido por prefeitos, empresários e outros profissionais de alto nível e os cidadãos tiveram uma participação segundaria. Com a intenção de recuperar a arrecadação de impostos, reduzir o êxodo das empresas e da alta sociedades e mostrar a sua capacidade administrativa, o projeto foi criado em várias cidades norte americanas com essas intenções. Além disto, vários planos defendiam a melhoria do centro por meio da construção de vias urbanas, tendo um apoio dos construtores de rodovias que estavam incorporando essa questão de Recuperação dos Centros Urbanos. Os agentes imobiliários tinham seus interesses voltados para o mercado de habitação de interesse social, para a população de baixa renda, e colocaram em pratica o desenvolvimento de um processo chamado de “desfavelização” das áreas centrais, o que levou a demolição de habitações subnormal. Criaram habitações com a implantação do Programa Federal de Renovação Urbana, vindo de encontro com os interesses dos agentes imobiliários.

Estratégias

Os EUA tiveram a sua legitimidade de governo fortalecida após a Segunda Guerra

Mundial, o que resultou em apoio político e econômico para a definição das grandes intervenções. Com isso, houve a viabilização da desapropriação de extensas áreas, algo que levaria anos para o mercado imobiliário implementar. As áreas desapropriadas e demolidas muitas vezes não respondiam o critério estabelecido pelo Congresso norte-americano. E muitas áreas que atendiam aos critérios muitas vezes não interessavam ao mercado imobiliário.

Outras estratégias utilizadas para a recuperação dos centros urbanos se basearam no conceito de uso exclusivo de pedestres nas principais ruas de comercio.

Em paralelo na Europa, a reconstrução foi voltada para a preservação dos valores emocionais, colocados nas áreas de antigas cidades.

Resultados

As críticas ao processo de Renovação Urbana, surgiram na década de 1970, apontada pela falta de visão empresarial dirigida aos planos e projetos realizados, principalmente no dinamismo urbano. Além disso as edificações se encontram isoladas, com uma única função (monofuncionais) e não promovem atração de outros usuários por estarem fechados em si mesmo.

Com o insucesso desse projeto, os administradores públicos resolveram entender como funcionava o sucesso dos subúrbios. E encontram um desenvolvimento empresarial entorno dos Shopping Centers, algo diferenciado e que poderia ser uma nova ideia para atrair o público de volta ao centro.

Outro efeito da renovação urbana foi o fato de que muitas construções iniciadas em 1960 e 1964 não haviam encontrados investidores, e as áreas permaneciam vazias.

A expulsão dos residentes substituídos por uma elite iniciou o processo de “gentrificação” nas áreas degradadas, gerando a segregação social, com o programa de renovação urbana milhares de famílias ficaram desalojados e perderam o emprego ou o pequeno negócio.

Nos últimos 25 anos do programa renovação urbana, as críticas resultaram em uma série de movimentos que se idealizavam na base da estética, do patrimônio histórico e nas questões ambientais, visando um novo processo de intervenção nas áreas centrais.

A Preservação Urbana – 1970 – 1990

Os projetos do período de 1970 a 1990, incluem a preservação e a restauração de edifícios históricos, tendo uma maior aproximação com o processo de intervenção utilizado na Europa. Neste processo utilizaram antigas estruturas (industrias, armazéns, mercados e outros) para introduzir nesses espaços o comercio e o serviço, além de atividades de lazer e cultura. Com isso, neste momento havia o progresso da chamada restauração histórica dos velhos centros urbanos, além de museu e paisagens inteiras.

Nos EUA, as comemorações do Bicentenário de Independência, atrai o interesse aos patrimônios

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