Resumo - Casa das Rosas
Por: Ednelso245 • 6/12/2018 • 967 Palavras (4 Páginas) • 289 Visualizações
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Da mesma forma que se destacou em sua área, procurou imergir no cenário político, sendo eleito senador estadual em junho de 1904, ao qual atuou somente por um ano e meio, devido a conflitos com seu partido e a impossibilidade de exercer sua profissão de formação enquanto estivesse no poder. Contudo, em 1917, vincula-se à Liga Nacional de São Paulo, que englobava pessoas que lutavam pelo voto secreto obrigatório.
Ao voltar as suas atividades na construção civil, o então conceituado arquiteto prossegue com seus afazeres em seu escritório, local este em que trabalharam importantes engenheiros e arquitetos como Luiz Ignácio Romeiro de Anhaia Mello e Alexandre Albuquerque, que também viriam a fazer parte do corpo docente da Escola Politécnica de São Paulo e da vida pública da cidade. A partir de então, Ramos de Azevedo viria a atuar tanto na Companhia Mogiana de Estrada de Ferro como possuiria outros cargos importantes, assim como idealizações de grande porte, como o conjunto de Itapetininga.
Como diretor respeitado na instituição em que lecionou, procurava manter a rigidez em relação ao comportamento dos estudantes, assim como buscava manter o equilíbrio entre a Escola e suas obras impactantes que foram surgindo no contexto urbano da capital, às quais eram idealizadas com originalidade própria entreposta à influência europeia com foco na funcionalidade, praticidade, forma e estilos livres. Foram pelos seus grandes feitos e contribuições a cidade, que o engenheiro-arquiteto recebeu inúmeras homenagens, como o Monumento Ramos de Azevedo, inaugurado na Avenida Tiradentes em 25 de janeiro de 1934.
Casou-se em 1880 com Eugenia, união que resultou três filhos que se mantiveram unidos desde o início. Azevedo manifestava sua admiração pela família através de gentilezas, mas em especial a sua esposa, à quem demonstrava profunda consideração. E foi em 1 de junho de 1928 que faleceu um dos homens mais importantes da cidade de São Paulo, deixando grandes marcos arquitetônicos por toda a capital, que manterão sua memória acesa e a cada ano, renovada.
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