Resenha: O que é patrimônio
Por: Hugo.bassi • 14/11/2018 • 1.032 Palavras (5 Páginas) • 307 Visualizações
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Segundo o autor, devemos sempre entender sobre as relações que a construção mantém com o programa de necessidades básico. O uso do edifício nas condições previstas pelo projeto, é o primeiro fator de sua conservação garantida. A primeira coisa relacionada ao “como preservar” é manter o bem cultural, em especial edifícios, em uso constante e de preferência atendendo ao seu uso original. Porém não é fácil, pois na maioria dos casos as construções de interesse são encontradas deterioradas, descaracterizadas e muitas vezes irrecuperáveis no aspecto documental. Os arquitetos amantes do passado, se dedicavam ao máximo para recuperar os monumentos daquele período histórico, para um melhor resultado, contavam também com mão de obra altamente especializada.
De acordo com livro, foi definido diversas especificidades nos métodos para reconstrução e restauro de edifícios a serem recuperados, e esses métodos foram sendo seguidos pelos especialistas dos vários países, segundo suas tendências filosóficas ou gostos pessoais, e em grande parte das vezes as entidades públicas destinadas a zelar pelo patrimônio arquitetônico faziam vista grossa quanto a isso.
O autor explica que o tombamento é um atributo que se dá ao bem cultural escolhido e separado dos demais para que nele fique assegurada a garantia da perpetuação da memória. Tombar, enquanto for registrar, é também igual a guardar, preservar. O bem tombado não pode ser destruído e qualquer intervenção que necessite passar deve ser analisada e autorizada.
No livro o autor cita diversos documentos nacionais, documentos estes, que, segundo ele, não se referem explicitamente à questão do Patrimônio Ambiental Urbano como hoje ele é entendido, fazendo somente referências vagas a conjuntos de monumentos ou a cidades históricas como um todo a ser preservados, sem maiores explicações. Ainda está muito vago essa questão de legislação sobre a preservação de conjuntos de bens culturais, com isso o como guardar conjuntos urbanos significativos fica entre nós bastante prejudicado. Dessa forma, é importante um plano diretor que além de tratar dos problemas comunitários, também cuida das normas de intervenções e uso das construções dentro do perímetro histórico, como também das novas edificações nos terrenos disponíveis. E, além de tudo, fiscalizar e monitorar, para que não haja exorbitâncias dos interessados em conseguir vantagens fora da lei.
Segundo o autor, a base correta de como preservar está na elucidação popular, na educação sistemática que difunda entre toda a população, dirigentes e dirigidos, o interesse maior que há na salvaguarda de bens culturais. As cidades devem, através de suas sociedades representativas, lutar pelos seus bens culturais, antigos ou novos.
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