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O SERVIÇO SOCIAL E A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

Por:   •  7/12/2018  •  10.794 Palavras (44 Páginas)  •  246 Visualizações

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Palavras-chave: Serviço Social. Violência contra a mulher. Intervenção profissional.

ABSTRACT

Introduction: this article has the proposal to address the reality that is present in the life of society, where many do not know what is happening inside the neighbor's house, or his aunt or sister. Yet in the century that we are, people ignore the notion that there are cases of violence against women, or just believe in what they see in social networks. The objective is to present to the reading public, especially to professionals involved in the educational area such as teachers, coordinators, teachers, doctors, counselors in education and social welfare professionals, that there are numerous practices of violence against women, where manifestations leave marks physical and especially psychological, which are difficult to erase. The applied methodology dealt with a literature review based on specialized literature through books, scientific articles, interviews and lectures by authors in the media and official documents. Final considerations: in presenting this article, based on data and bibliographical research, it was possible to find arguments based on the areas of human and professional knowledge, related to the field of social work that is the object of study, to subsidize the yearnings and to understand each intervention stage of the full social assistance in the process of the woman at risk by the violent act of the aggressor, whether husband, partner, friend, stranger, co-worker, school, church or employer.

Keywords: social service. Violence against women. Professional intervention.

INTRODUÇÃO

Este trabalho de conclusão de curso tem como tema “O Serviço Social e a Violência contra a Mulher”, com a proposta de abordar a realidade que está presente na vida da sociedade, onde muitos não sabem o que está acontecendo dentro da casa do vizinho, ou da sua tia ou irmã. Ainda no século que estamos muitas pessoas não tem a noção de que existem casos de violência contra mulher, pessoas que apenas acreditam no que veem presente ou o que somente aparece na mídia das redes sociais. Para que possamos compreender como a violência contra a mulher foi construída e suas principais manifestações, o exposto apresentará no corpo textual, a violência doméstica – uma questão de poder, domínio e da natureza humana; o serviço social e a violência contra a mulher; o serviço social frente à violência contra a mulher, e a Lei Maria da Penha.

Estes tópicos de suma importância mostram com clareza a partir da origem até os dias atuais, a humilhação, sim, a humilhação pela qual a mulher sofre e continuará sofrendo por ser mulher, por ser o sexo frágil. Porém, se todos os segmentos da sociedade ficarem atentos, os animais Homens, um dia serão verdadeiros seres humanos. Considera no entanto e é bem verdade que a formação de Assistentes Sociais, através do curso superior de graduação em Serviço Social torna-se de grande importância à sociedade, pois esta gama de profissionais tem como objetivo, garantir os direitos sociais e ,para tanto, a viabilização da proteção social por meio das políticas públicas. O profissional em sua prática tende intencionalmente intervir constantemente nas questões sociais decorrentes da desigualdade social expressando-se como fome, miséria, violência, desemprego.

O objetivo deste artigo com o tema “O Serviço Social e a Violência contra A Mulher” é apresentar ao público leitor, em especial aos profissionais envolvidos na área educacional como professores, coordenadores, mestres, doutores, orientadores em educação e profissionais Assistentes Sociais que, são inúmeras as causas da prática da violência contra a mulher, onde, as manifestações da violência de gênero deixam marcas físicas e principalmente marcas psicológicas, as quais são difíceis de apagarem.

Com a pesquisa realizada observou-se que a violência contra a mulher se manifesta de múltiplas formas e cada mulher tem sua maneira peculiar de reação à violência. Algumas denunciam, mas outras, não conseguem reagir diante do elevado grau de domínio do agressor, seja por afetividade da natureza feminina, seja por fator econômico ou na maioria das vezes por falta de uma perspectiva autônoma relacionada à formação profissional de sobrevivência.

No entanto, é bom salientar que a erradicação da violência contra a mulher está relacionada à articulação de todos os órgãos de proteção, de todos os segmentos da sociedade em geral e do poder publico em busca da igualdade de gênero.

CAP.1 Contextualizando a Violência de Gênero

Este capitulo visa mostrar a construção histórica do que entendemos por violência de gênero , na qual tais relações estão mediadas por uma ordem patriarcal, o que atribui ao homem o direito de dominar e controlar a mulher mesmo que utilize de formas violentas, causando ou sendo passível de causar morte, sendo através de violência física, sexual ou psicológica.

Para que possamos compreender o fenômeno da violência de um gênero para o outro, é necessário retomar alguns conceitos impostos à mulher.

Observamos que historicamente o homem já é reconhecido como um ser capaz de dominar, estabelecendo sua superioridade e domínio sobre a natureza, uma vez que se entende que o mesmo exerce domínio da produção de alimentos fica claro seu papel de provedor sendo aquele que sustentará o lar, e sua companheira por não dispor de muitos atributos para tarefas mais pesadas, se torna mais dedicada a cuidar da família, o titulo de provedor lhe atribuiu mais poder.

A violência contra mulher traz em sua historia uma relação de desigualdades, entendendo que culturalmente a mulher se submete ao papel de mais frágil, submissa, sendo que tal cultura produz o modelo de homem que violam seus direitos, nos possibilitando entender que tanto o homem quanto a mulher se tornam vitimas de um contexto histórico.

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A violência contra a mulher se dá diante de todo o processo sócio histórico e cultural que a sociedade atravessou, principalmente pelo patriarcalismo existente em nosso país. É importante frisar que a violência de gênero não possui distinção de classe social, raça, cor ou até mesmo religião, ela se dá pelo simples fato da ação dominadora dos homens sobre as mulheres, construída por meio da cultura em que os mesmos terem o controle e o poder sobre o sexo frágil, sejam as mulheres companheiras

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