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Fundamentos de arquitetura

Por:   •  30/1/2018  •  2.078 Palavras (9 Páginas)  •  266 Visualizações

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O racionalismo foi o pontapé inicial para o iluminismo, acompanhado de uma revolução política, busca a edificação racional, inspirada em René Descartes de modo a produzir uma arquitetura de lógica inquestionável. O planejamento urbano com formas de eixo central conectando os palácios entre jardins.

No reino unido, Inigo Jones iniciou essa arquitetura racional clássica, seguido por Cristopher Wren que, remodelou grande parte de Londres após o incêndio de 1666.

No entanto com a ascensão da filosofia empírica no reino unido acarretou uma arquitetura irracional e assim levou o primeiro projeto de paisagismo dedicado aos sentidos dos transeuntes.

A revolução industrial no final do século XVIII trouxe características urbanas para a população rural e rápido crescimento para as cidades.

O principal material utilizado foi o ferro fundido, inovador no palácio de cristal, proporcionou a criação de uma enorme estufa com grandes proporções estruturais. Em 1871, nos estados unidos foi utilizado pela primeira vez o aço, material mais resistente e leve em comparação ao ferro, no primeiro arranha céu do mundo.

No modernismo a frase de Sullivan "a forma segue a função" tem grande uso no conceito de edificação.

O vidro laminado junto com o concreto armado trazem também as características deste movimento, Mies Van Der Rohe, utiliza o vidro para promover a amplitude e a continuidade espacial do interior para o exterior. Produzia também, plantas livres sem depender da solidez e volume da estrutura, a nova arquitetura era aberta e leve.

Le Corbusier, estabeleceu os cinco princípios da arquitetura moderna:

1. Pilotis, 2. Planta livre, 3. Fachada livre, 4. Janela em fita longa e horizontal, 5. Terraço-jardim, que resgata a área do solo ocupada pela edificação.

No século XX, começa o movimento de Stijl, que buscava expressar um ideal de harmonia e ordem espiritual e defendia a redução do essencial em formas e cores.

Capítulo 3 – A construção

Materialidade da construção

Alvenaria: Tem como característica os materiais extraídos do solo, como pedras e tijolos. As paredes de tijolos necessitam de um apoio extra quando atingem certa altura, ou deixarão de ser estáveis, e exige elementos mais pesados e apoios substanciais na fundação.

Concreto: Feito de cimento, areia e água, o concreto possui variações na sua utilização. Em estruturas pesadas e grandes se torna rústico, porém podem transmitir certa sutileza dependendo de sua textura.

Quando é armado com uma armadura de aço sua resistência e estabilidade aumentam e consegue vencer grandes vãos, é frequentemente usado em estradas e pontes. É um material extremamente flexível em grandes estruturas.

Gabiões: Muros de arrimo usados na sustentação de taludes ou terraplenagem de construção de estradas ou defesas marítimas. São gaiolas de aço cheias de pedras, de fácil construção e rápida montagem em terrenos complicados.

Muros de alvenaria de pedra seca: São utilizados para demarcar limites, precursores dos gabiões, tem fácil montagem e simples manutenção.

Madeira: Este material possui grande flexibilidade na sua utilidade, vendo que pode ser usado para estrutura da edificação como também para acabamentos internos. A madeira pode limitar o tamanho da obra, devido á padronização do corte da madeira. Entretanto, se dispõe em diferentes formas e texturas.

Ferro e Aço: São usados geralmente para construir leves estruturas de sustentação ou em acabamentos metálicos duradouros. O aço proporcionou novas formas arquitetônicas e novas possibilidades na escala prédios, é um material flexível, duradouro e o mais forte de todos.

Vidro: é formado a partir de areia, soda e calcário. É um produto chamado de tecnológico, pois revela espaços internos como se fizessem parte do externo por sua transparência. Existem diferentes tipos de vidros, o laminado, que pode incorporar o vidro corado que reage a mudanças de temperatura; o vidro "inteligente" que altera a quantidade de calor e luz que o atravessa; o vidro Privalite, transformando o material transparente em uma lâmina opaca; e o Pilkington K, evita o superaquecimento das edificações.

Uma construção exige quatro elementos básicos, um deles é a estrutura. Esta refere-se como uma edificação bem sustentada. Estruturas de paredes portantes definem os espaços internos da edificação, já as estruturas independentes oferecem maior flexibilidade na distribuição dos ambientes e de aberturas, tal estrutura recebe o nome de planta livre.

Outro elemento básico são as fundações, que, são apoios no ponto onde toca o solo, sua função é sustentar a estrutura.

A cobertura define a camada mais alta do prédio. O clima pode ser determinar a função desta, vendo que em climas quentes a cobertura oferece proteção contra o calor intenso, e, em climas de frio, com neve, o caimento da cobertura é essencial para evitar acúmulo.

Outro tipo de construção, são as de peças pré-fabricadas, que oferecem rapidez na montagem, qualidade, visto que todos os elementos são produzidos em fábricas, e estruturas mais adaptáveis, leves e flexíveis.

No campo da reciclagem é importante considerar a história do local com cuidado, possibilitando a adaptação do prédio em novas funções sem comprometê-lo. Quando se fala sobre sustentabilidade é possível aplicá-la a muitos campos de uma edificação, pode ser sobre os materiais usados e suas origens, a eficiência energética da edificação em seu isolamento térmico, ou se a energia usada é renovável, e até mesmo qual distancia os materiais usados tem de percorrer para chegar à obra.

Novas tecnologias oferecem diferentes tipos de materiais para o arquiteto possa tornar o projeto mais sustentável e também mais interessante. O desafio é incorporar essas tecnologias aos materiais adequados para a construção e tornar interativa e flexível as oportunidades de aplicação do material.

Capítulo 4 – Representação Gráfica e Maquetes

Uma boa representação de um projeto é essencial para a arquitetura, assim, esse capítulo aborda alguns meios eficazes para uma comunicação de ideias e conceitos que permitem que todos entendam o que está sendo pensado e/ou executado.

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