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Artigo NR32

Por:   •  10/4/2018  •  2.238 Palavras (9 Páginas)  •  279 Visualizações

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- REFEITÓRIOS

Refeitórios e cozinhas são partes integrantes e fundamentais de qualquer empresa, onde ocorre um momento de prazer para o colaborador, por se tratar de um ambiente de refeições, descanso, confraternização e principalmente por cumprir necessidades básicas do ser humano, a necessidade de se alimentar e se satisfazer.

Por isso deve ser um ambiente periodicamente monitorado para atender a essas necessidades dos colaboradores. Não obstante, algumas instituições tornam-se indiferentes a esse ambiente e não monitoram o espaço, as atividades realizadas e o quantitativo de colaboradores que utilizam desse espaço para suas necessidades alimentícias.

- RISCOS QUÍMICOS

Os produtos químicos são largamente utilizados em hospitais com diversas finalidades, como agentes de limpezas, desinfecção e esterilização. São empregados também como soluções medicamentosas e podem ser utilizados como produtos de manutenção de equipamentos e instalações, oferecendo riscos a saúde do profissional.

O risco químico é caracterizado pelo perigo diante da exposição ao manipular produtos químicos. Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou serem absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão.

- OBJETIVO

O objetivo desse estudo é analisar e conhecer o trabalho dos técnicos de enfermagem do Hospital Universitário de Juiz de Fora, e confrontá-lo com a Norma Regulamentadora (NR) 32, observando o que se encontra em desacordo com a mesma, recomendando melhorias.

- MATERIAIS E MÉTODO

A metodologia adotada iniciou-se com análise in loco, visitando o Hospital Universitário para coleta de informações a partir de registros fotográficos, entrevistas, e levantamento de informações em documentos da própria instituição.

- DISCUSSÃO E RESULTADO

Nos Estabelecimentos de Assistência à Saúde (EAS), há muitas ocasiões em que os membros da equipe de enfermagem enfrentam situações de risco no trabalho considerando-as, entretanto, corriqueiras, não lhes dando a devida importância e pouco fazendo para que não se repitam. Evidências científicas têm mostrado que esses trabalhadores submetem-se aos vários agentes de riscos ocupacionais em seus ambientes de trabalho e nem sempre utilizam Equipamentos de Proteção Individual (EPI).

Um presente estudo foi realizado com cinco visitas na enfermaria feminina (MM), do Hospital Universitário de Juiz de Fora no bairro Santa Catarina, a unidade mais antiga dos hospitais Escola de Juiz de Fora. Hospital de pequeno porte sendo o atendimento exclusivo do Sistema Único de Saúde (SUS), observou-se alguns pontos críticos relacionados conforme a Norma Regulamentadora (NR 32) sobre os riscos químicos e das Condições de Conforto por Ocasião das Refeições. A enfermaria possui 11 quartos e 2 isolamentos, dividindo-se em 31 leitos, para cada turno possui 6 técnicos de enfermagem e 1 enfermeiro, com troca de plantões a cada 12 horas. Neste ambiente são desenvolvidos diversas atividades de riscos sem a existência de treinamentos para os técnicos e os demais profissionais, caso surja algum risco novo e a desorganização da medicação propõe risco aos pacientes caso os profissionais se confundem.

O hospital como instituição publica sofre devida a falta de recursos financeiros para melhorias da enfermaria, os quartos não possuem ar condicionado nem ventiladores de teto, pouco arejado, apenas um banheiro para cada quarto em que todos os pacientes do quarto utilizam o mesmo banheiro.

[pic 1]

Figura 1:Imagem do quarto.

Fonte: Pesquisa de campo, out. 2015.

Trabalhadores vivem no seu dia-a-dia laboral situações desfavoráveis para execução de sua função, o que acarreta riscos entre os profissionais da saúde. O número de trabalhadores com doenças ocupacionais tem sido acentuado, e cresce também o número de acidente no trabalho, até mesmo pela deficiência de capacitação e prevenção quanto aos riscos em que esses trabalhadores estão submetidos.

Os riscos químicos constituem um importante fator de risco para doenças profissionais e uma ameaça à segurança em muitos ambientes laborais. Estão relacionadas a diversas doenças do trabalho, dependendo da concentração e do período de exposição ao agente químico em questão. A tabela 1 abaixo, mostra uma comparação entre a Norma Regulamentadora (NR 32),e o trabalho dos técnicos de enfermagem do Hospital Universitário de Juiz de fora ,quanto aos riscos químicos.

Norma Regulamentadora (NR)32 quanto à analise dos Riscos químicos.

Observações no HU

Cabe ao empregador capacitar, inicialmente e de forma continuada, os trabalhadores.

Os trabalhadores não recebem nenhum tipo de treinamento, quando são contratados e quando há ocorrência de algum risco biológico novo.

O empregador deve vedar:

o uso de adornos e o manuseio de lentes de contato nos postos de trabalho;

Foi relatado que os técnicos e os demais utilizam adornos e manuseio de lentes de contato.

O empregador deve vedar

o consumo de alimentos e bebidas nos postos de trabalho;

Os funcionários geralmente alimentam nos seus postos de trabalho.

Deve ser mantida a rotulagem do fabricante na embalagem original dos produtos químicos utilizados em serviços de saúde.

É mantida toda a rotulagem original.

Todo recipiente contendo produto químico manipulado ou fracionado deve ser identificado, de forma legível, por etiqueta com o nome do produto, composição química, sua concentração, data de envase e de validade, e nome do responsável pela manipulação ou fracionamento.

Cada bomba ou frasco de medicamento é identificado com rótulos contendo nome do medicamento, identificação

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