Arquitetura e Urbanismo Integral – Urbanismo
Por: Sara • 30/4/2018 • 960 Palavras (4 Páginas) • 419 Visualizações
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Nos espaços livres as fachadas teriam de ser regulares e conter espaçamentos entre edificações.
No habitat coletivo, os custos teriam de ser menores que as habitações individuais e as propostas de edifícios destinados ao abrigo deveriam ter até 100 famílias.
É um crítico da propriedade simples privada e individual e era um defensor da propriedade composta, onde o domínio individual estaria sujeita as necessidades da massa.
No sistema de falange dizia que: cidade até 1600 habitantes; construir novas edificações; separação de funções, proposição de espaços comuns voltados ao estabelecimento de reuniões públicas; jardins; circulações climatizadas; espécie de rua galeria.
VICTOR CONSIDÉRANT (1808-1893)
Político e engenheiro militar tornou-se o chefe do movimento falansteriano após a morte de Fourier. Realizou experiências falansterianas destinadas ao fracasso.
Neste período estava acontecendo um verdadeiro caos arquitetônico, onde os olhos serão assaltados por um espetáculo de desordem, uma pavorosa mistura arquitetônica.
Em Paris, a superpopulação. Homens, mulheres, crianças infelizes, estavam amontoadas num círculo estreito onde as casas se chocam e se comprimem, vivem sem ar e sem luz em cubículos que dão para pátios sombrios.
No falanstério, as relações societárias instituem à arquitetura condições bem diferentes das da vida civilizada. Trata-se de construir o palácio onde o HOMEM deve morar, construindo-o com arte, harmonia e previsão.
Para gerar uma ordem na cidade monstruosa e desordenada, os elementos confundidos no caos se separam e se reúnem por gêneros e espécies sob o comando da palavra. Com a fragmentação, a distinção da ordem, surge à vida, a economia e a beleza. Todas as harmonias da vida e suas magnificências.
No falanstério, um plano de cidade ideal teria que: ser um palácio da população; ter sede administrativa; uma cidade industrial; ter abrigos para as colheitas; uma classificação de funções e ser contra a segregação.
Visa também uma mistura entre diferentes classes sociais em uma mesma região.
Os espaços verdes interiores ganham força. As cozinhas deixam de ser afastadas, escondendo os empregados e passam a ser coletivas. As ruas tornam-se galerias e há uma coletivização do cotidiano, incluindo pessoas de todas as classes.
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