AS CIDADES PARA UM PEQUENO PLANETA

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“O átomo é passado. O símbolo da ciência para o novo século é a rede dinâmica. A rede representa o arquétipo escolhido para representar todos os circuitos, toda a inteligência, toda a interdependência, todos os assuntos econômicos, sociais e ecológicos, todas as comunicações, toda a democracia, todos os grupos, todos os grandes sistemas”. Kevin Kelly, Out Of Control

A separação dos locais de moradias, compras e trabalhos, e a deterioração do transporte público tornam o automóvel um meio de transporte indispensável.

A qualidade de vida nos bairros é diretamente proporcional ao número e qualidade das intervenções públicas: praças, parques, lazer, cultura, comércio e transporte.

O espaço multifuncional deu lugar ao espaço monofuncional, e em seu encalço estamos testemunhando a destruição da própria ideia de cidade abrangente.

A cidade é a corporificação da sociedade, sua forma deve ser sempre vista em relação a nossos objetivos sociais. Os problemas cas cidades de hoje são são o resultado de um desenvolvimentos tecnológico excessivo, mas de uma excessiva aplicação equivocada.

Os edifícios consomem metade da energia de combustíveis fosséis. Para os arquitetos, o desafio é desenvolver edifícios incorporem tecnologias sustentáveis, e dessa forma reduzam a sua poluição e custos de funcionamento. Os edifícios deveriam inspirar e compor a cidades que celebrassem a sociedade e respeitassem a natureza. Os edifícios vem sendo projetados como objetos isolados, em vez de elementos que compreendam e conformem a esfera do público.

Uma árvore média absorve dióxido de carbono, elimina oxigênio, transpira 380 litors de água por dia e purifica o ar ao seu etorno. No verão dão sombra, limitem o calor e reduzem o ofuscamento dentro dos edifícios. As árvores, junto com a água, arbustos e plantas, compõem uma paisagem que filtra a poluição, umedece e refresca o ar.