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A Arquitetura e Urbanismo

Por:   •  5/12/2018  •  1.253 Palavras (6 Páginas)  •  335 Visualizações

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A fim de esclarecer esse ponto de vista, recorreremos ao exemplo de uma escultura. Imagine que ela seja observada por uma pessoa que conte a alguém o que viu. O conceito de escultura permitirá que o interlocutor compreenda de que ela está falando, mas não lhe revelará se a obra era bela ou não, pois essa característica não faz parte do conceito – mesmo sendo feio, tal objeto não deixaria de ser o que é. Para tecer um juízo estético, ele necessitará de uma observação pessoal. No entanto, é provável, mesmo não sendo capaz de argumentar a favor de sua posição, quem viu a escultura e julgou que era bela supôs que, ao vê-la, todos reconheceriam essa beleza. Segundo Kant, a causa dessa expectativa seria a presença do belo na própria obra como um atributo objetivo, universalmente percebido.

Logo, a estética entra como um mediador, os juízos estéticos são elementos evidentes por si só. Porém, diante da existência do juízo estético, colocam-se dois problemas: o de estabelecer o que seja propriamente o belo que nele se manifesta; e o de remontar ao fundamento que o torna possível. Com efeito, ela reflete. É este o verdadeiro papel da imaginação no juízo estético: ela reflete a forma do objeto. Por forma, aqui, não se deve entender forma da intuição (sensibilidade). O belo, por sua vez, é a singularidade que não pode ser fechada em um conceito determinador, uma vez que, um conceito é universal. a regra é contingente, isto é, se modifica, depende de escolhas e deliberações dos homens, em condições determinadas; o estético é um pensamento que não está previsto em uma regra. Portanto, o artista cria formas que nunca se repetem. Kant, de fato, divide a beleza em duas espécies: “a beleza livre, que não depende de nenhum conceito de perfeição ou uso; e a beleza dependente, que depende desses conceitos. Conseqüentemente, os juízos estéticos estão relacionados com a primeira espécie de beleza” (ARANHA, p. 366).

Contudo, conclui-se que, a rosa não é apenas bela no sentido da razão, do modo conceitual e nem somente no sentido subjetivo. Segundo Kant, existe um acordo entre a harmonia, imaginação e entendimento, o belo, a estética permite que exista algo que nasce da relação entre o sujeito e o objeto. Além disso, é aquela propriedade que nasce da relação dos objetos comparados com o nosso sentimento de prazer e que nós atribuímos aos próprios objetos, um prazer sem interesse que não está ligado ao grosseiro prazer dos sentidos, nem ao útil econômico e ao bem moral.

Referencias:

Leal, Raimundo Santos. O estético nas organizações: uma atribuição da filosofia para a analise organizacional/ Raimundo santos Leal, orientaçã Tania Maria.Diederichs.Fischer.-Salvador: R. S Leal,2003. 360f.

Julie Christie Damasceno, A estética kantiana: o belo, o sublime e a arte. Disponível em: http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/intuitio/article/viewFile/18840/14206 acesso em 31/07/2017

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