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TESTES FÍSICOS E MECÂNICOS EM POLÍMEROS A BASE DE QUITOSANAS - POLIURETANAS

Por:   •  25/1/2018  •  Projeto de pesquisa  •  1.804 Palavras (8 Páginas)  •  359 Visualizações

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TESTES FÍSICOS E MECÂNICOS EM POLÍMEROS A BASE DE QUITOSANAS - POLIURETANAS

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TESTES FÍSICOS E MECÂNICOS EM POLÍMEROS A BASE DE QUITOSANAS - POLIURETANAS

DINIZ, Cinthia Souza - 11211834[1]

SANTOS, Jean Augusto dos - 11212254

FERNANDES, Juliana Lima - 11211832

FERNANDES, Matheus Augusto Salomão - 11211817

NASCIMENTO, Tadeu Barbalho do - 11212559

RESUMO

O relatório vem tratar sobre a análise comparativa de filmes membranosos sintetizados em laboratório através da solubilização de três tipos de poliuretanas em tetraidrofurano (THF). Essa síntese é de grande importância, pois através dela produziremos filmes que submeteremos a testes físicos com a utilização do espectrofotômetro de infravermelho para determinação de sua composição. Os filmes também serão submetidos a testes mecânicos, através da produção de um corpo de prova, para testes de tração e resistência a grandes aplicações de força.

PALAVRAS – CHAVE: filmes membranosos, poliuretanas, tetraidrofurano.

SUMÁRIO

1 - INTRODUÇÃO 1

2 – OBJETIVOS 3

2.1 – OBJETIVO GERAL 3

2.2 – OBJETIVO ESPECÍFICO 3

3 – METODOLOGIA 3

3.1 - MATERIAIS 3

3.2 – REAGENTES 4

3.3 – PROCEDIMENTO 4

5 – CONSIDERAÇÕES FINAIS 4

6 – REFERÊNCIAS 5

1 - INTRODUÇÃO

Polímeros são macromoléculas formadas a partir de monômeros, que são moléculas menores. Existem diversos polímeros naturais, tais como os carboidratos (celulose, amido, glicogênio, quitina, algodão) e proteínas (caseína, hemoglobina, queratina, seda). Com o avanço da Química Orgânica, atualmente tem-se polímeros artificiais de diversos tipos e para diversos fins, como os plásticos, o náilon, o teflon, o isopor e as garrafas pet.

Conforme Canevarolo (2002, p. 17), “O primeiro contato do homem com materiais resinosos e graxas extraídas e/ou refinadas se deu na Antiguidade, com os egípcios e romanos que os usaram para carimbar, colar documentos e vedar vasilhames.”.

Polímeros como o piche de alcatrão, goma-laca, casca de tartaruga e chifres, bem como a árvore que produz látex foram processados ​​com calor e pressão em artigos úteis como enfeites de cabelo e joias. Os polímeros naturais começaram a ser modificados quimicamente durante os anos 1800 para produzir muitos materiais. O mais famoso deles foi borracha vulcanizada, algodão, arma e celuloide. O primeiro polímero sintético produzido foi de baquelite em 1909 e foi logo seguida pela primeira fibra semissintética, de rayon, que foi desenvolvida em 1911.

Mesmo com estes desenvolvimentos, não foi até a Segunda Guerra Mundial que ocorreram mudanças significativas na indústria de polímeros. Antes dessa era histórica, substâncias naturais eram geralmente acessíveis e, portanto, sintéticos que estavam sendo desenvolvidos não eram uma necessidade. Uma vez que o mundo entrou em guerra, nossas fontes naturais de látex, lã, seda e outros materiais foram cortados, fazendo com que o uso de produtos sintéticos seja de extrema utilidade para a população. Durante este período de tempo, é perceptível o uso de nylon, acrílico, neoprene, SBR, polietileno, e muitos mais polímeros tomar o lugar de materiais naturais que não estavam mais disponíveis. Desde então, a indústria de polímeros tem continuado a crescer e evoluiu para uma das indústrias que mais crescem nos EUA e no mundo (CANEVAROLO, 2002 p. 17-18).

Os polímeros são encontrados em grande abundância e em grande diversidade na indústria, podemos citar assim algumas de suas derivações como: o Cloreto de Polivinila (PVC), o Acetato de Polivinila (PVA), o Politetrafluoretileno (Teflon), Policarbonato, o Poliestireno, o Polipropileno, o Polietileno, o Poliisobuteno, o Poliéster, e os dois polímeros em que será analisado no presente trabalho: a Quitosana e a Poliuretana.

De acordo com Goy (2004, p. 30) a quitosana é um polissacarídeo que ocorre naturalmente em alguns fungos, mas que geralmente é obtida pela desacetilação da quitina, uma reação que pode ser executada em diferentes condições empregando diferentes álcalis.

Para caracterizar de modo mais específico, podemos nos referir a este trecho que define a quitosana como:

Quitosana é um polissacarídeo derivado da quitina (copolímero de β-(1→4)-D-glucosamina e β-(1→4)-N-acetil-D-glucosamina), que é encontrada em abundância na natureza, principalmente em carapaça de crustáceos. […] Quitosana comercial possui, geralmente, grau de desacetilação (G.D.) variando de 70 a 95%, com massa molar na faixa de 104-106 g.mol-1 (CANELLA E GARCIA, 2001, p. 13).

A mistura de dois ou mais monômeros diferentes permite a obtenção de novos materiais, de maneira rápida e econômica em alguns casos, com características melhores do que quando comparadas individualmente. Essa formação é denominada copolímero, e a poliuretana é um bom exemplo desse processo, conforme apresentado por Medeiros (2011, p. 54), “A poliuretana é um polímero obtido a partir do diisocianato de parafenileno e do etilenoglicol. Essas duas substâncias, ao reagirem, produzem um polímero caracterizado pela repetição do conjunto de átomos conhecido como grupo uretana”.

De acordo com Mano e Mendes (2010, p. 104) as poliuretanas (PU, PUR), também conhecidas como Vulkolane, Lycra, Estane, Duroprene ou Adiprene, estão presentes em diversas utilidades da população, como:

Amortecedores, diafragmas e válvulas de equipamentos industriais para processamento e transporte de minérios. Solados. Material esportivo. Blocos e folhas de espuma flexível para estofamento de carros e móveis, e para confecção de bolsas e roupas. […] PU é material versátil; dependendo dos monômeros e do catalisador, uma variedade de materiais pode ser obtida, com textura maciça ou celular. Podem resultar borrachas, plásticos ou fibras, de natureza termoplástica ou termorrígida.

O fator ocorrente

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