Teste triangular

...

Tabela 2: Indicação de preferências entre as três amostras, Teresina, 2015.

Marcas

Preferência

N

%

Vale Verde

7

87,5

Tambaú

1

12,5

Dados: Universidade Federal do Piauí

Tabela 3: Identificação da amostra teste e análise do grau de diferença em relação à amostra padrão, Teresina, 2015.

Identificação das amostras diferentes

Grau da diferença

Acertos

Erro

P

M

G

N°

%

N

%

N

%

N

%

N

%

3

50

3

50

2

33,33

2

33,33

2

33,33

Dados: Universidade Federal do Piauí

Tabela 4: Indicação de preferências entre as três amostras, Teresina, 2015.

Marcas

Preferência

N

%

Qualitá

4

66,7

Tambaú

2

33,3

Dados: Universidade Federal do Piauí

O teste triangular, como já foi visto, possui uma probabilidade de acerto de 1/3 considerando o acaso ou a escolha forçada, por esse motivo as amostras foram servidas em todas as posições. Na turma 1 que fez o teste com os doces de banana percebeu-se que souberam identificar nitidamente qual era a amostra padrão com 100% de acerto, enquanto que o grau de diferença da amostra padrão em relação amostra teste foi em maior parte julgada com média e grande. Ainda em no que se refere, à turma 1 a amostra preferida foi a da marca Vale verde (amostra padrão).

Já na turma 2 a porcentagem de erros e acertos, para identificação da amostra diferente, foram ambos 50%, enquanto que o grau dessa diferença recebeu julgamentos bastante variados sendo 33,33% para cada nível de diferença (pequena, média e grande) e amostra preferida pela turma 2 com 66,7% de respostas foi a amostra da marca Qualitá (amostra padrão).

Conforme Meilgraard et al. (1991) para comprovar que realmente existe diferença significativa é necessário que se realize o calculo de intervalo de confiança através das equações.

De acordo com a Tabela da ABNT (1993) quando um julgamento tem 8 assessores, para que diferença seja significativa é necessário que haja pelo menos 6 acertos, levando em consideração a diferença de (P> 0,05) entre as amostras.

4 CONCLUSÃO

Dessa forma podemos concluir que realmente os testes discriminativos estabelecem diferença qualitativa e quantitativa entre as amostras e que o teste triangular foi capaz de identificar apenas a diferença entre as amostras e a preferência, enquanto que o teste triangular mostrou o grau da diferença entre a amostra padrão e a teste. Que, por sinal, na turma 1 essa diferença mostrou se bem nítida essa diferença visto que a porcentagem de acerto foi total.

REFERÊNCIAS

CHAVES, J.B.P. Métodos de Diferença em Avaliação Sensorial de Alimentos e Bebidas. Viçosa: UFV, 2001

DUTCOSKY, D.S. Análise Sensorial de Alimentos. 3ª Edição, Editora: Champagnat. PUCPR - Curitiba, 2011.

FERREIRA, V. L. P.; ALMEIDA, T. C. A. de; PETTINELLI, M. L. C. de V.; SILVA, M. A. A. P. da; CHAVES, J. B. P.; BARBOSA, E. M. de M. Análise sensorial: testes discriminativos e afetivos. Manual: série qualidade.Campinas, SBCTA, 2000.

INSTITUTO ADOLFO LUTZ (São Paulo). Métodos físico-químicos para análise de alimentos/coordenadores Odair Zenebon, Neus Sadocco Pascuet e Paulo Tiglea -- São Paulo:Instituto Adolfo Lutz, 2008

MEILGAARD, M.; CIVILLE, G.V. & CARR, B.T. Sensory evaluation techniques. Boca Raton: CRC PRESS, 1991, 394 p. PAES CHAVES, J. B.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

CENTRO DE CIÊNCIASDA SAÚDE

DEPARTAMENTO D ENUTRIÇÃO

LABORATÓRIO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS E ANÁLISE SENSORIAL DE ALIMENTOS

LAUDO TÉCNICO

LAUDO N° 01/2015

PRODUTO: Doce de banana

MARCAS: Vale Verde e Tambaú

INTERESSADO:

TESTES APLICADOS: Teste triangular e teste triangular modificado

N° DE PROVADORES: Oito

DATA DAS ANÁLISES:11/12/2015

RESULTADOS: No teste triangular feito com os doces de banana percebeu-se