Sinteses do Aluminio

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- Resultados e discussão

No primeiro tubo de ensaio foi adicionado Alumínio metálico (Al(s)) à uma solução de Hidróxido de Sódio (NaOH(aq)). De modo instantâneo, foi possível perceber a liberação de gás, o Gás Hidrogênio, que é uma evidência de uma reação química. A última está esboçada no Equação 1 do Quadro 1. Como produto desta reação também há a formação de Aluminato de Sódio.

Quadro 1: Equação química da reação entre Alumínio Metálico e Hidróxido de Sódio

[pic 2]

No segundo tubo de ensaio o Al(s) é adicionado à uma solução de Ácido Cloridríco (HCl(aq)). Foi possível perceber uma pequena liberação de gás depois de um tempo que tais espécies químicas estavam em contato. Contudo, está formação de gás foi muito menor em comparação a reação com o NaOH(aq). Isto ocorre em virtude da dificuldade que o HCl tem de ultrapassar a película de Óxido de Alumínio (Al2O3) formada ao redor no Al(s). Além disso, a cinética da reação representada na Equação 1 é mais rápida. Conforme a Equação 2 do Quadro 2, tem-se como produto desta reação Cloreto de Alumínio e Gás Hidrogênio.

Quadro 2: Equação química da reação entre Alumínio Metálico e Ácido Cloridríco

[pic 3]

No terceiro tubo de ensaio colocou-se o Al(s) em contato com uma solução de Ácido Nítrico concentrado (HNO3(aq)). Não foi observada nenhuma reação química devido ao HNO3 ser um forte agente oxidante. Tal característica faz com que o mesmo oxide o Al(s) rapidamente formando Al2O3 que protege o restante de Al(s) com a formação de uma película protetora impedindo o progresso da reação.

No quarto tubo de ensaio foi adicionado NaOH(aq) à uma solução de Cloreto de Alumínio (AlCl3(aq)), de pH igual a 4, para acelerar a precipitação do produto de interesse com o deslocamento do equilíbrio da reação. O pH ácido do AlCl3 pode ser justificar pelo fato de que ele é produto da reação entre um ácido forte, HCl, e uma base fraca, Al(OH)3, o que resulta no excesso de íons H+ no meio. Ao sistema mencionado acima, foi adicionado Hidróxido de Amônio (NH4OH). Pode-se identificar a formação de uma dispersão coloidal branca que resultou em uma solução turva. Tal dispersão, Al(OH)3, é muito utilizada no tratamento de água por sua capacidade de agregar impurezas contidas na água, diminuindo sua turbidez.

- Conclusão

Através dos resultados obtidos, pôde-se inferir que o alumínio é anfótero, ou seja, comporta-se tanto como ácido quanto como base dependendo do meio reacional. Isto pode ser muito aproveitado por indústrias por ser um material relativamente de fácil aquisição e que sana o problema de transporte de ácidos, porém não deve ser usado para o transporte de materiais com pH básico, pois é mais reativo neste que o oxida. Neste caso deve-se tomar muito cuidado, pois esta reação gera além de desgaste dos equipamentos (tanques de transporte, tubulações, etc.) também a produção de gases que podem ocasionar acidentes quando em locais fechados devido ao grande aumento de pressão ocasionado.

- Referencias Bibliográficas

SHRIVER, D. F.; ATKINS, P. W. Química Inorgânica, 4ª Ed. Bookman: São Paulo.

Araki, K; Silva, D. O; Oliveira W. Preparação de compostos de alumínio a partir da bauxita: considerações sobre alguns aspectos envolvidos em um experimento didático. Quím. Nova vol.25 no.3 São Paulo May 2002.