O REFINO DE ÓLEOS LUBRIFICANTES DE MOTOR

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a oxidação, antiespumantes minimizadores da formação de espumas que se formam devido à agitação dos óleos, rebaixadores de ponto de fluidez que impedem o engrossamento ou congelamento dos óleos, melhoradores de índice de viscosidade com a função de diminuir a variação na viscosidade em função da temperatura. Um óleo lubrificante acabado é um óleo pronto para ser utilizado para desempenhar afunção da qual ele foi preparado.(SILVEIRA et al, 2006)

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Óleos lubrificantes usados ou contaminados, são aqueles que já foram utilizados e como conseqüência sofreu deterioração ou contaminação, perdendo suas propriedades ótimas não servindo mais para desempenhar a função da qual ele foi elaborado, quando um óleo chega a este estado ele deve ser substituído para garantir um bom funcionamento do motor ou do equipamento em uso. Apesar de ser um resíduo ele não pode ser considerado um lixo, nele contém cerca de 80% a 85% de óleo lubrificante básico, que é uma matéria prima derivada do petróleo e utilizada para fazer lubrificantes novos.(SILVEIRA et al, 2006)

Existem vários processos tecnológicos capazes de extrair essa matéria prima para que ela possa ser reaproveitada novamente, ao invés de ser descartada de forma incorreta prejudicando os seres vivos e o meio ambiente (GUIMARÃES, 2006). O óleo lubrificante não é biodegradável, ele leva dezenas de anos para desaparecer do ambiente, quando é depositado no solo, o mesmo fica inutilizável, tanto para a agricultura quanto para edificações, matando a vegetação, os microorganismos, os Húmus ali presentes, tornando infértil aquela área que acaba formando uma fonte de vapores de hidrocarbonetos. Se atingir o lençol freático, todos os poços daquela região ficaram inutilizáveis. Apenas 1L de óleo lubrificante usado, pode contaminar 1 milhão de litros de água, comprometendo sua oxigenação, se jogados no esgoto, ele poderá comprometer o funcionamento das estações de tratamento.(SILVEIRA, et al 2006)

A forma correta de descarte destes óleos lubrificantes, segundo os órgãos ambientais (CONAMA e MMA) é a coleta dos mesmos, levando-os em seguida para o processo de re-refino a fim de recuperar a matéria prima que é o óleo lubrificante básico. (GUIMARÃES, 2006)

Antes, o re-refino de óleos lubrificantes era algo nulo no ponto de vista comercial, pois o uso de óleo básico era mais fácil, porém, com descartes inadequados desses óleos usados o re-refino foi uma solução para este problema, sem contar que com este processo evita-se a poluição, o desperdício, aumenta a produção de lubrificantes e ainda economiza energia, a energia utilizada para o re-refino é um terço da energia utilizada na produção do óleo virgem pelo processo de destilação. (GUIMARÃES, 2006)

O re-refino, o re-processado e re-filtrado, são os três processos de reciclagem de óleos lubrificantes

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usados e entre esses três processos, o mais completo é o re-refino. O processo de re-refino consiste na remoção de contaminantes que em geral são os metais pesados, produtos da oxidação de aditivos. Ele é feito em refinarias através da pré-destilação com tratamento com ácido, extração por solventes, separação em evaporadores de película, passagem por carvão ou argila ativada e desidratação. Os sub-produtos gerados através do re-refino são destinados principalmente ao mercado da construção de membranas asfálticas, pinturas asfálticas, breus e na construção e conservação de estradas. É utilizado também como elemento secundário em misturas ligantes na produção de asfaltos, processo de separação por flutuação oleosa, lubrificantes secundários entre outros.(MAGALHÃES et al, 2005)

A coleta dos óleos usados é feita em postos de serviços de abastecimento de veículos e indústrias, com o emprego de caminhões tanque dotados por bombas de sucção. O transporte é feito por caminhões autorizados pela Agência Nacional de Petrólio, fabricados para carregar esses tipos de resíduos que são estocados em tanques localizados nos centros de estocagem próximos aos mais importantes centros de coleta, porém antes da estocagem nos tanques é feito a análise do material com o objetivo de classificá-lo para os processos de reciclagem.(MAGALHÃES et al, 2005)

PARTE EXPERIMENTAL

- Seleção de coleta das amostras de óleo

A amostra de óleo de motor foi coletada em uma transportadora de combustível localizado na cidade de Uberaba-MG. Foram coletadas cerca de dois litros de óleo e ambas foram acondicionadas em recipientes de polietileno.

-Procedimento de recuperação do óleo

No procedimento de recuperação, foram coletados amostras de diferentes volumes de óleo utilizado com uma proveta e em seguida transferidas para tubos de centrifugas tamanho médio enumerados de 1 a 8. Depois de transferidas todas as amostras, foi colocado em cada tubo de ensaio, uma quantidade de solvente propan-2-ol (álcool isopropílico) P.A., de pureza 97% V/V, de modo que o volume total óleo-solvente se ajustasse em 10mL.

Seguindo a lógica utilizada na extração, a diferença do volume do solvente equivale ao volume de óleo base e aditivos extraído do óleo usado. Segue abaixo a tabela mostrando o percentual de extração foi o que continha 2,0 ml de óleo 8 ml de solvente propan-2-ol ( álcool isopropílico);

O procedimento de transferência do óleo para os tubos, se deu com o auxílio de uma pipeta de pauster de 3mL; utilizou-se a mesma para pegar uma certa quantia do volume de solvente calculado,

transferiu-se esse volume aos tubos e em seguida agitou-se os aparelhos a fim de recuperar o óleo que se prendeu na parte interior dos mesmo. Depois de preparados os tubos de centrifugas, foram agitados manualmente cada um, até que a mistura se tornasse homogênea. Logo após a agitação, os tubos foram colocados em uma centrífuga de laboratório por cerca de 30 minutos á 800 rotações por minuto (RPM), repetiu-se o procedimento mas uma vez Após a centrifugação, as amostras foram pipetadas