Cromatografia em coluna
Por: Kleber.Oliveira • 31/5/2018 • 1.673 Palavras (7 Páginas) • 1.623 Visualizações
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SEPARAÇÃO DOS COMPONENTES DE UMA MISTURA:
Distribuiu-se homogeneamente sobre o topo da coluna de alumina, com auxílio de uma pipeta ou conta-gotas, 3 mL de uma solução etanólica de alaranjado de metila (aproximadamente 5 mg pesada) e azul de metileno (aproximadamente 5 mg pesada). Após a adsorção pela coluna, procedeu-se a eluição com etanol, vertendo cuidadosamente o solvente pelas paredes internas da coluna, tomando cuidado para que não se causasse distúrbios ou agitação na coluna. Ao mesmo tempo, abriu-se a torneira para escoar o solvente. Eluiu-se todo o alaranjado de metila com etanol. Eluiu-se, primeiro com água, o azul de metileno retido na coluna e em seguida com uma solução aquosa de ácido acético.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os experimentos realizados não ocorreram de forma satisfatória pelo fato da coluna ter secado (não foi adicionado eluente) ocorrendo formação de bolhas na sílica comprometendo o resultado do experimento.
De acordo com PESSOA, 1993 os componentes são eluídos pela ordem da sua afinidade pela fase estacionária, e a sua velocidade de migração é menor que a do eluente logo, o primeiro componente a ser eluído observado foi o alaranjado de metila devido seu caráter ácido que tem afinidade com a sílica deixando mais retida a substância de caráter básico no caso o azul de metileno.
CONCLUSÃO
A cromatografia em coluna se mostrou uma técnica satisfatória na separação de substâncias percebendo-se um cuidado especial no que diz respeito a escolha da fase fixa e do eluente que serão utilizados.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Collins, C. H.; Braga, G. L.; Bonato, P. S.; Introdução a Métodos Cromatográficos, 6ª ed., Ed. da Unicamp: Campinas, 1997.
Degani, A. L. G.; Cass, Q. B.; Vieira, P. C.; Cromatografia um breve ensaio. Química Nova na Escola. 1998, nº 7, 21.
Etre, L. S.; Pure Appl. Chem. 1993, 65, 81H72. 2.
Silva, da L. B.; Alles, I. M.; Morel, A. F.; Dalcol, I. I.; Análise de Pigmentos de Pimentões por Cromatografia em Papel. Química Nova na Escola 2006, nº. 23, 52.
Pavia, D. L.; Lampmam, G. M.; Kriz, G. S.; Engel, R. G.; Introduction to Organic Laboratory Techniques: a microscale approach, 3rd ed., Saunders College Publishing: Philadelphia, 1998.
Pessoa, C. J.; Técnicas Experimentais. Sociedade Portuguesa de Química, 1993 nº 50, p. 57-62.
ANEXOS
Questionário
1). Cite os principais tipos de forças que fazem com que os componentes de uma mistura sejam adsorvidos pelas partículas do sólido:
A interação entre os componentes de uma mistura e as partículas da fase estacionária (sólido insolúvel) ocorre através de interações intermoleculares entre seus grupos funcionais. Geralmente essa interação varia na seguinte ordem (da interação mais forte para a mais fraca): formação de sais >coordenação > pontes de hidrogênio > dipolo-dipolo > London (dipolo induzido). Desta maneira, substâncias mais polares (ex. álcoois) interagem mais fortemente com a fase estacionária do que substâncias menos polares (ex: hidrocarbonetos).
2). Cite as características do solvente para lavar ou arrastar os compostos adsorvidos na coluna cromatográfica:
Para que o solvente, ou eluente (fase móvel) seja capaz de arrastar os compostos adsorvidos na fase estacionária, este deve ter a capacidade de interagir com estes compostos quimicamente (através de forças intermoleculares) de maneira mais eficiente que a interação destes compostos com a fase estacionária.
3). Fale sobre o princípio básico que envolve a técnica de cromatografia:
O método de cromatografia em coluna consiste na utilização de uma coluna de vidro na qual em seu interior fora preenchido por uma substância adsorvente apropriada, sendo esta específica para cada tipo de análise. Alguns adsorventes utilizados comumente são a sílica em gel, a alumina, carvão ativado e a sacarose. Os eluentes, ou seja, a fase móvel da cromatografia, na qual os compostos a serem separados são diluídos, em sua maioria são orgânicos, como éter de petróleo, clorofórmio, acetona, etanol, e por vezes a água também pode ser utilizada como eluente. A metodologia consiste na adição da substância a ser separada na parte superior da coluna e o eluente em seguida, com quantidade suficiente para a realização da separação. Se as substâncias apresentarem espectros de bandas na faixa do visível, poder-se-á ver zonas de espaçamento entre as substâncias separadas. Com isso, pode-se calcular o fator de retenção de determinada amostra, Rf.
4). Por quê se deve colocar papel filtro na parede da cuba cromatográfica?
O papel filtro colocado nas paredes do frasco fica umedecido pelo solvente, o que ajuda a manter a câmara saturada com vapores do mesmo, proporcionando assim, uma corrida cromatográfica mais rápida.
5). Se os componentes da mistura, após a corrida cromatográfica, apresentam manchas incolores, qual o processo empregado para visualizar estas manchas na placa cromatográfica?
O método mais comum é o uso vapores do iodo, que reagem com compostos orgânicos formando uma cor amarelada ou cor de café. Pode ser usado, ainda, nitrato de prata, para derivados halogenados, 2,4-dinitrofenilhidrazina, para cetonas e aldeídos, verde de bromocresol, para ácidos, ninhidrida para aminoácidos. Pode-se utilizar ainda lâmpada de UV.
6). O que é e como é calculado o Rf?
O Rf, é o índice de retenção de um composto. É calculado pela razão entre a distância percorrida pela mancha do componente e a distância percorrida pelo eluente. Rf = dc/ds
7). Quais os usos mais importantes da cromatografia de camada delgada?
Os usos mais importantes para a cromatografia
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