Projeto Integrado Multidisciplinar - PIM III
Por: Hugo.bassi • 6/12/2018 • 3.561 Palavras (15 Páginas) • 420 Visualizações
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3. REFERENCIAL TEÓRICO
3.1 REDES DE COMPUTADORES
Hoje em dia, tanto no ambiente explícito da informática quanto fora dele, todos nós temos contato com algum tipo de rede em maior ou menor grau. As redes de computadores surgiram da necessidade da troca de informações, onde é possível ter acesso a um dado que está fisicamente localizado longe de você (TORRES, 2001).
Segundo SOARES (1995), uma rede de computadores é formada por um conjunto de módulos processadores e por um sistema de comunicação, ou seja, é um conjunto de enlaces físicos e lógicos entre vários computadores (chamados hosts).
Além da vantagem de se trocar dados, há também a vantagem de compartilhamento de periféricos, que podem significar uma redução nos custos de equipamentos.
TANENBAUM (1997) enfatiza que a facilidade de se trocar dados e compartilhar periféricos, como impressoras ou scanners, é o motivo básico de uma rede, podendo significar uma redução nos custos dos equipamentos e aumentar a confiabilidade do sistema, pois tem fontes alternativas de fornecimento.
As redes de computadores permitem que as aplicações distribuídas utilizem login remoto, correio eletrônico, transmissão de áudio e vídeo em tempo real (como em uma videoconferência), jogos distribuídos, a World Wide Web e muito mais (KUROSE & ROSS, 2003).
Segundo SOARES et. al. (1995), o sistema de comunicação em uma rede constitui-se de um arranjo topológico interligando os vários módulos processadores através de enlaces físicos (meios de comunicação) e de um conjunto de regras com o fim de organizar a comunicação (protocolos).
A possibilidade de mesclar informações, comunicação e entretenimento certamente dará origem a uma nova e avançada indústria baseada nas redes de computadores (TANENBAUM, 1997).
3.3 ENDEREÇAMENTO IP
IP, sigla da expressão em inglês Internet Protocol, traduzida para o português significa, protocolo de internet. Todo computador na Internet possui um IP. Segundo MORAES ( 2012) endereçamento IP são endereços únicos para cada estação da rede. Esse endereço é formado por 32 bits e os bits são separados entre porção da rede e porção da estação
A principal função do IP é o roteamento, ou seja, adicionar mecanismos para que o datagrama chegue mais rapidamente possível ao seu destino. Isso é feito com o auxílio dos roteadores da rede, que escolhem os caminhos mais rápidos entre o destino. TORRES (2001)
O endereço IP subdivide-se em duas partes: identificação do host e identificação da rede. Cada terminal da rede, um nó, possui obrigatoriamente um host correspondente.
Os endereços podem ser estáticos, que são atribuídos manualmente a um computador por um administrador, ou dinâmicos, atribuídos tanto pela interface do computador ou software do próprio hospedeiro, ou por um servidor usando o DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol ).
3.4 DHCP
DHCP é a abreviatura de Dynamic Host Configuration Protocol que em português significa “ Protocolo de Configuração Dinâmica de Hosts”. Segundo TORRES (2013) o DHCP é um protocolo de aplicação que permite o gerenciamento dos endereços IP (e de outros parâmetros também como o endereço do servidor DNS, a máscara de rede o defaut gateway) da rede através de um local central.
Fazer a configuração manual de uma rede com muitos equipamentos é uma tarefa trabalhosa e muito delicada. Torna-se onerosa, já que necessita da disponibilidade de uma equipe técnica para a execução do trabalho, e insegura pois oportuniza-se a existência de erros de configuração, causados por digitação inadequada de um valor para máscara de sub-rede, problema que muitas vezes é difícil de identificar. A principal vantagem de usar o DHCP é evitar os possíveis problemas da configuração manual.
Em uma rede pode ser instalado um ou mais DHCP, permitindo que os computadores e demais dispositivos, que precisem de configurações do TCP/IP, obtenham essas configurações automaticamente; por outro lado, elas permanecem gerenciadas. Para que o processo ocorra, o administrador tem de criar faixas de endereço IP (escopos) e distribuí-las pelo servidor DHCP, automaticamente serão associadas outras configurações com cada faixa de endereços (Máscara de sub-rede, o número IP de um ou mais servidores DNS, o número IP de um ou mais servidores WINS, etc.).
Neste projeto não será utilizado o recurso do DHCP, sendo utilizado o endereçamento IP estático.
3.5 REDES SEM FIO
As redes Wireless ou rede sem fio são um sistema de comunicação de dados extremamente flexível, que pode ser usado como uma extensão, ou uma alternativa a redes locais (LANs cabeadas). É uma tecnologia que combina conectividade de dados com mobilidade através de tecnologia e radiofrequência (RF). (MORAES, 2012).
O padrão IEEE 802.11 é usado para a montagem de redes locais sem fio, usando transmissão por ondas de rádio (RF, radiofreqüência). A taxa de transferência e o alcance depende do padrão usado na camada física de rede (IEEE 802.11b, IEEE 802.11g, etc.), do ambiente e do tipo de antena usada.
Segundo TORRES (2013) em redes IEEE 802.11 qualquer periférico contendo uma placa de rede sem fio é chamado estação. Isso inclui computadores com placa de rede sem fio, pontos de acesso e periféricos que possuam placas de rede sem fio (por exemplo, uma impressora com placa de rede sem fio 802.11).
Neste projeto será disponibilizado acesso sem fio no ambiente de convivência.
3.7 EQUIPAMENTOS DE INTERCONEXÃO
O equipamento de interconexão entre redes responsável por tomar a decisão de qual caminho os dados deverão seguir é o roteador. Eles analisam os datagramas produzidos pelo protocolo IP de alto nível. No caso do TCP/IP, os roteadores são capazes de ler e analisar os datagramas IP contidos nos quadros transmitidos pela rede (TORRES, 2001).
Ao mesmo tempo em que os roteadores ajudam na implementação de redes fisicamente dispersas entre eles, também influenciam em outros pontos que podem ser considerados como um gargalo na rede. São eles, de acordo com DIÓGENES (2002):
• Redundância;
• Número de hosts por segmento;
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