Projeto Integrado Multidisciplinar III Cursos Superiores de Tecnologia Linhas Aéreas da Paz
Por: Kleber.Oliveira • 2/5/2018 • 1.842 Palavras (8 Páginas) • 528 Visualizações
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Um sistema ERP é dividido em três camadas:
- Aplicação: Nesta camada temos o software ERP com as suas funcionalidades, processos, cadastros (formulários divido em campos) e demais dados necessários para a operação da empresa;
- Banco de Dados: Os dados gerados na camada Aplicação devem ser armazenados de forma lógica no Banco de Dados (Possivelmente algum software ERP tenha que acessar o Banco de Dados por um mecanismo de conexão, não sendo uma conexão nativa);
- Framework: Todo software ERP deve ter uma camada onde é possível configurar/parametrizar o sistema e também customizar/personalizar o ERP, para isso é necessário uma camada de construção de novo código-fonte e sua compilação, para que assim, estas novas funcionalidades desenvolvidas, fora do ERP padrão, estejam disponíveis na aplicação;
- Módulos Horizontais e Verticais
Os módulos são agrupamentos de funcionalidades. De maneira geral podemos classificá-los como operacionais, táticos e estratégicos.
Os módulos operacionais tratam especificamente das atividades rotineiras do dia a dia. Também chamados de transacionais podem ser subdivididos em horizontais e verticais.
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Os módulos horizontais (ou básicos) são aqueles comuns as empresas industriais:
– armazenagem e distribuição;
– assistência técnica;
– ativo fixo;
– compras;
– contabilidade;
– contratos;
– custos;
– estoque;
– faturamento;
– financeiro;
– frotas;
– livros fiscais;
– manutenção;
– qualidade;
– planejamento e controle da produção;
– planejamento e controle orçamentário;
– projetos;
– recursos humanos;
– comércio eletrônico;
Os módulos verticais são aqueles de setores específicos de mercado. Alguns deles são:
– auto-peças
– automação comercial
– call center
– comércio exterior
– controle de direitos autorais
– gestão advocatícia
– gestão agricola
– gestão ambiental
– gestão de acervos
– gestão de concessionária automotiva
– gestão educacional
– gestão hospitalar
– gestão imobiliária
– gestão de transportadora
– oficina
– plano de saúde
Os módulos estratégicos e táticos tem como principais objetivos:
– a extração, processamento e organização de informações para disponibilização através de relatórios, gráficos ou indicadores:
– gestão do relacionamento com os clientes;
– gestão da cadeia de suprimentos;
– gestão dos objetivos estratégicos;
– gestão do conhecimento;
– gestão de processos;
– gestão de risco;
Nestas duas últimas classes ainda é comum a utilização de ferramentas de terceiros, embora vários ERPs já possuam alguns módulos desenvolvidos. Eles permeiam a organização utilizando-se das funcionalidades e dados gerados pelo ERP ou de fontes externas a ele, como base para proporcionar a análise, planejamento, gestão e tomada de decisão aos executivos de médio e alto escalão. Podemos citar:
– business intelligence (BI);
– balanced scorecard (BSC);
– supply chain management (SCM);
– customer relationship management (CRM);
– business process management (BPM);
- Legislação ERP
De acordo com Gomes, as frequentes mudanças na legislação fiscal brasileira são um complicador a mais para os fornecedores de ERP (Enterprise Resource Planning) – sistema de gestão empresarial que integra os principais departamentos de uma empresa, melhorando o fluxo de informação e reduzindo custos. Em especial, porque essas alterações vêm ocorrendo dentro de um prazo de adequação cada vez mais reduzido, dando margem a interpretações e análises díspares em relação a sua aplicabilidade.
A rigor, existem várias ferramentas de soluções fiscais disponíveis no mercado, mas o desempenho de cada uma delas depende da qualidade da base de dados disponibilizada pelos ERPs. Pode parecer um detalhe, mas trata-se de um desafio muito grande manter os sistemas atualizados às variantes da legislação. Muitos são parametrizáveis, de forma que alterações mais simples acabam sendo objeto de reparametrização, algo mais rápido, demandando apenas um bom conhecimento funcional da ferramenta. Entretanto, há casos bem mais complexos, em que o cumprimento da obrigação legal demanda revisão em vários módulos e, muitas vezes, com prazos exíguos.
Num exemplo recente, temos o “Ajuste Sinief 19” – normatização
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