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AGRONOMIA – ÊNFASE EM AGROECOLOGIA

Por:   •  26/1/2018  •  Dissertação  •  2.677 Palavras (11 Páginas)  •  392 Visualizações

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Amelioration de plantes

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL

CAMPUS CHAPECÓ

CURSO DE AGRONOMIA – ÊNFASE EM AGROECOLOGIA

BARBARA R. PASINATTO, BILDAD LOUIS, JEFFERSON CAVALLI E KARINA CARVALHO

HAPLOIDE E DUPLO HAPLOIDE

CHAPECÓ

2017

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 3

2. HAPLOIDE 3

3. DUPLO HAPLOIDE 7

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 9

5. REFERÊNCIAS 9

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3

1. INTRODUÇÃO

No melhoramento de plantas, várias técnicas são desenvolvidas objetivando o aprimoramento das plantas comerciais, tornando-as assim, mais úteis ao ser humano. O aperfeiçoamento dessas plantas, está diretamente ligado ao aumento na frequência de alelos e genótipos favoráveis. Manuseando especificamente os genes de uma planta.

Geralmente o processo de melhoramento é muito longo, podendo durar até 15 anos. Reduzir esse tempo para desenvolver uma nova variedade é muito pertinente, pois diminui os custos necessários para a produção dessa planta e antecipará os lucros. O uso do duplo haploide permite que esse tempo seja reduzido, principalmente para a produção de linhagens homozigotas.

O duplo haploide tem origem pela duplicação cromossômica de um haploide, onde, são plantas menores e menos vigorosas. Dessa forma a técnica de duplo haploidia permite o desenvolvimento de uma nova variedade melhorada.

A produção de duplo haploides cria a condição para acelerar o melhoramento das plantas nos casos em que os processos de melhoramento requeiram homozigose e as espécies tenham polinização cruzada e os processos de autofecundação tradicionais sejam pouco eficientes. (MILANI et al., 2005).

As linhagens duplo haploides (DH), por causa da homozigose perfeita, são valiosas para análises genéticas e para pesquisas com marcadores moleculares. (MILANI et al., 2005).

Por essa razão, é de grande relevância os estudos das técnicas dentro do melhoramento, para otimização profissional. Portanto, o presente trabalho objetiva fazer uma revisão bibliográfica sobre Haploide e Duplo Haploide, como requisito de nota parcial do CCR Melhoramento Vegetal.

2. HAPLOIDE

As variedades Haploides, são denominadas dessa forma, por possuírem metade do número cromossômico (n), em função de serem originadas pela cultura de anteras, ou seja, através da propagação, somente, da parte masculina de uma flor (Figura 1), não ocorrendo o cruzamento dos gametas.

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Figura 1. Parte masculina da flor

4

Diferente de uma planta originada de uma propagação sexual, onde houve a junção dos cromossomos masculinos e femininos (2n).

Geralmente, a cultura de anteras para obtenção de um

haploide é realizada a partir dos grãos de pólen ou micrósporo, que se encontram dentro do saco polínico no

interior da antera. Consiste em estimular o grão de pólen, em meio de cultura com determinado tipo de composição, por meio do cultivo in vitro em laboratório, a se diferenciar e formar uma plântula.

Essa técnica foi descoberta por Guha e Maheshwari (1964) utilizando a planta Datura inoxia. Eles verificaram que ela podia ter seu crescimento induzido, simplesmente pelo cultivo das anteras intactas contendo pólen em desenvolvimento. E os grãos de pólen se transformavam em embrioides e posteriormente, cresciam como plantas inteiras, as quais foram confirmadas como haploides verdadeiros. (GUHA E MAHESHWARI, 1967. apud. MILANI et al., 2005.)

A cultura de anteras apresenta-se como uma ferramenta alternativa em relação ao melhoramento genético convencional, permitindo o desvio da rota gametofítica (que forma o grão de pólen) para a esporofítica (onde um pólen jovem retoma as divisões mitóticas podendo formar um embrião). (MAZZOCATO, 2005).

A cultura de anteras pode ser chamada também de Androgênese, derivando da palavra androceu, o qual é o conjunto do órgão masculino da flor. Pode-se também obter plantas haploides a partir do cultivo dos óvulos presente na parte feminina da planta, denominada de Gimnogênese, porém o número de óvulos é muito limitado em relação ao número de micrósporos de uma antera, possuindo entre um a dois mil grãos de pólen. Além disso, a Gimnogênese é bem menos eficiente do que a Androgênese, não sendo uma alternativa viável para o melhoramento.

Segundo Bruno (2017) a cultura

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