GESTÃO FINANCEIRA PLANO DE NEGÓCIOS ANALISE DE MERCADO
Por: Kleber.Oliveira • 3/1/2018 • 1.285 Palavras (6 Páginas) • 407 Visualizações
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Nem todos os cegos manifestam o mesmo grau de destreza ou de desenvoltura para utilizarem a sua bengala. Do mesmo modo nem todos são igualmente autónomos e determinados no seu manuseio. Muitos e de diversa natureza são os fatores que para tal contribuem.
A idade em que a aprendizagem é feita ou em que a cegueira é adquirida, o tipo de personalidade do indivíduo em questão, a sua aceitação ou não da cegueira, o encorajamento ou o medo que familiares e amigos incutem, são componentes a ter em conta neste caso. Recordemos que bengala e sistema braille são, por assim dizer, símbolos ou sinónimos de cegueira. Portanto, não aceitar a realidade e a inevitabilidade desta última é impeditivo de aceitação das duas primeiras. Esta circunstância alerta-nos para a enorme importância dos fatores psicológico e social que a deficiência visual acarreta a todos quantos dela são portadores.
Não é difícil reconhecer o impacto que tem, perante o público, o uso de uma bengala. Um cego jamais passa anónimo e despercebido no meio de uma multidão; é forçado a "exibir" publicamente a sua deficiência. Isto exige do indivíduo cego uma determinação e um "arcaboiço" bastante grandes e constantes.
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sOLUÇÃO
A Bengala eletrônica não resolveria todos os problemas dos deficientes visuais, mas certamente, traria facilidades e por que não dizer mais segurança para uma pequena parte da população brasileira e a população mundial.
O direito de ir e vir, assegurado pelo artigo 5° da Constituição Federal, deveria ser para todos os cidadãos brasileiros, ou seja, para toda e qualquer pessoa, livre ou não de deficiência ou mobilidade reduzida, todo cidadão, deveria ter o direito de poder chegar facilmente em qualquer lugar. A Liberdade, com a qual nos referimos, é aquela que nos possibilite de trafegar por passeios públicos, sem nos depararmos com os inúmeros obstáculos, tais como: desníveis, buracos, lixeiras irregulares, pontos de ônibus, bancas de jornal, vendedores ambulantes, bueiros destampados, calçadas sem o menor padrão, enfim, nossa proposta, e trazer um pouco de dignidade, ou liberdade, para que os nossos deficientes visuais consigam se locomover sozinhos e com o mínimo de segurança.
Locais comuns, e que deveriam ser frequentados por qualquer pessoa, como por exemplo, postos de saúde, cinemas, igrejas, estabelecimentos comerciais, parques públicos, instituições de ensino, tornam – se praticamente lugares proibidos, ou inacessíveis, não porque os mesmos não poderiam usufruir destes lugares, mas porque não há o menor incentivo, ou facilitadores de acesso, nossa proposta, é integrar estes estabelecimentos, ao nosso produto, abrindo possibilidades e quebrando as barreiras existentes.
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POR QUE AGORA?
Investir em acessibilidade é garantir ao cidadão o direito de ir e vir com autonomia, segurança e independência a toda a população portadora de deficiência.
Apesar da assinatura do Decreto 5.296/04, que dá prioridade de atendimento das pessoas com deficiência e a n° 10.098 que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, pouco recurso, ou investimento, foi realizado neste sentido.
Nunca se falou tanto em inclusão, acessibilidade, e responsabilidade social, portanto, o momento é de ação.
Devemos, enquanto profissionais da área de negócios, estar preparados, e capacitados, para garantir o livre acesso, são só as pessoas portadoras de deficiência ou mobilidade reduzida, mas também, a população de uma forma geral, inclusive, nosso idosos, cuja expectativa de vida, vem crescendo, assim como o seu poder de compra.
Números da Organização das Nações Unidas – ONU, cerca de 10% da população mundial é constituída por pessoas portadoras de algum tipo de deficiência. No Brasil o censo de 2000 – IBGE, mostra que esses números atingem 15° da população, algo em torno de 25 milhões de pessoas, sendo mais de 1,5 milhão, só na cidade de São Paulo.
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VANTAGENS
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FATORES DE SUCESSO E VARIÁVEIS CRÍTICAS
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PREÇO E LUCRATIVIDADE DO SETOR
A ideia inicial para desenvolver o nosso projeto é com a criação de um aplicativo para celular.
Com este aplicativo o usuário irá conectar a bengala ao seu celular para utilizar o GPS e as tecnologias disponíveis do aparelho.
O aplicativo será gratuito e poderá ser instalado em qualquer smartphone.
No ano de 2014 o setor de fabricação de bengalas teve um aumento de 10% nas vendas devido ao crescimento de pessoas com deficiências visuais e com o crescimento da 3ª idade que é uma tendência no mundo.
A bengala SMART que possui tecnologia bluetooth será vendida ao cliente final pelo preço de R$ 299,00 e a expectativa é de um aumento de 30% nas vendas do setor devido ao custo/benefício.
Com a tecnologia que o produto oferece o preço que será aplicado na venda será justo e de fácil acesso para classes sociais distintas.
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