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Analise Financeiras

Por:   •  4/9/2017  •  1.739 Palavras (7 Páginas)  •  679 Visualizações

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O Orçamento Empresarial, tem o seguinte conceito, segundo Frezatti (2009, p.46):

O orçamento é o plano financeiro para implementar a estratégia da empresa para determinado exercício. É mais do que uma simples estimativa, pois deve ser baseado no compromisso dos gestores em termos de metas a serem alcançadas. Contém as prioridades e a direção da entidade para um periodo e proporciona condições de avaliação do desempenho da entidade, suas áreas internas e seus gestores.

O desenvolvimento do processo orçamentário, dependente da participação de todos os gestores das entidades, de maneira diferenciada. É importante, que além do modelo a ser utilizado, o processo seja aceito, possua credibilidade e principalmente o apoio dos líderes da empresa, já que o planejamento irá nortear as decisões nos próximos períodos, porque apesar de ser imprescindível esse instrumento no processo administrativo, o seu produto sempre será uma estimativa, que se não for observado certos critérios pode torná-lo inútil.

Cabe ressaltar ainda que não só o modelo de gestão, mas as próprias características do negócio influenciam as bases orçamentárias.

Entendem-se que o planejamento orçamentário deverá conter as seguintes peças, como produto final: Balanço Patrimonial (BP), Demonstração de Resultado (DRE) e a Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC), além de um plano estruturado de investimentos que serão realizados pela entidade, que deverá ser avaliado pela alta direção e também pelos gestores operacionais, definindo-se prioridades e reais necessidades.

Para que se possa elaborar um bom planejamento orçamentário, a DRE é de extrema utilidade para os gestores da organização. É através dela que serão avaliadas as atividades e sua real contribuição. Claro, que outros indicadores serão extraídos das demais demonstrações, mas para a maioria dos gestores, os indicadores extraídos da DRE, irão norteá-los durante o próximo ano.

Durante a elaboração do processo orçamentário, podemos dividir as atividades em dois focos, o estratégico e o operacional.

Para o foco estratégico, devemos levar em consideração alguns itens, tais como os descritos abaixo.

1.1 Ambiente Organizacional:

Como o objetivo das organizações sempre será de ampliar seu dominio, gerando desta forma um aumento em sua capacidade de geração de valores para as partes relacionadas ao seu negócio, podemos dizer que o ambiente poderá ser dividido em externo e interno.

O ambiente externo será o conjunto de variáveis que podem afetar a entidade direta ou indiretamente, exercendo assim, influencia em seu comportamento. Como exemplo, podemos dizer que o atraso em de um fornecedor, na entrega de materia prima, poderá ocasionar em um alteração direta no ambiente e influenciando a forma como a fabrica irá tocar seus projetos nos próximos dias. Já o ambiente interno é a forma como a empresa utilizar seus recursos para o cumprimento de sua missão. Os recursos citados, podem ser tanto monetários, como fisicos ou humanos, considerando também a tecnologia.

O ambiente externo, ainda poderá ser dividido entre ambiente geral e ambiente especifico.

O ambiente geral são componentes que afetam diretamente o ambiente específico da entidade. São considerados itens do ambiente geral, a variável economica: que poderá ou não ser uma alavanca para o crescimento da entidade, desde que ela possa encontrar oportunidades de crescimento, neste fase. Existem ainda à saber a variável social, variável politica, variável legal e variável tecnologica.

O ambiente específico nada mais é do que o conjunto de entidades que a empresa se relaciona, como os fornecedores, clientes, competidores e reguladores. Na administração estratégica, podemos dizer que o ambiente específico é determinante no resultado alcançado pela entidade. Os gestores das áreas de produção, serão os primeiros a notar as alterações em seu ambiente, sendo necessária medidas para a regularização do processo impactado.

1.2 Estratégia:

Nos negócios, a estratégia, são as decisões tomadas, para a manutenção da entidade em seu ambiente, sendo desta forma, possível manter a competitividade em seu mercado de atuação e atrativa para os investidores. Existem vários tipos de estratégias. As mais comuns são as estratégias macros, ou genéricas, que se aplicam a entidade como um todo, estratégia de uma unidade de negócios e estratégia operacional.

Os objetivos estratégicos devem expressar as metas que propõe a alcançar a empresa em um nível global e em longo prazo. Nesta etapa do planejamento o objetivo deverá ser dividido nas seguintes áreas: produto mercado e imagem (definir produtos que serão oferecidos e manutenção da imagem junto aos clientes); qualidade para o cliente (definir as necessidade dos clientes e oferecer produtos para satisfazê-los); organização, tecnologia e processos (organizar o processo de produção desde a compra da matéria prima até o cuidado com a pós-vendas); patrimônio humano (estudar as habilidade dos recursos humanos da empresa e manter os funcionários motivados); economia e finanças (realizar o planejamento estratégico dentro das condições financeiras da empresa, não extrapolando seu orçamento).

A elaboração de planejamentos estratégicos é uma tarefa complexa e as constantes alterações no ambiente, ligados a diversos fatores, são situações que desafiam a gestão. Devemos considerar que esta elaboração, deverá ser realizada com sabedoria, pois deverão ser previstos as consequências de cada uma das estratégias. O planejamento estratégico deverá refletir em um conjunto de planos de ação, que irá afetar o planejamento de todas as áreas da entidade. Para que o planejamento estratégico tenha o efeito desejado, é necessário que seja compreendido por todos, que os objetivos deste planejamento são pretendidos pela empresa como um todo e obviamente, irá ocorrer impactos em todas as áreas da entidade. Todos devem trabalhar, no sentido de atingir o objetivo comum.

Podemos citar, como benefícios do planejamento estratégico: comunicação, motivação, padronização de desempenho, renovação, estabelecimento de prioridades, gestão proativa, alocação de recursos de forma criteriosa, busca do equilíbrio da organização.

Porém existem algumas desvantagens, que são: metodologia inflexível, processo dispendioso,

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