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Resumo P1 - Microbiologia Ambiental

Por:   •  3/8/2018  •  1.087 Palavras (5 Páginas)  •  491 Visualizações

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3 – CONTROLE DE MICROOGANISMOS

1. OBJETIVOS DE CONTROLAR A POPULAÇÃO MICROBIANA: prevenir doenças, evitar decomposição de alimentos e a contaminação da água e ambiente.

Obs: para microorganismos, a perda da capacidade de reprodução implica na morte.

2. Microbiostáticos: inibem o crescimento dos microorganismos.

Microbicidas: agentes que matam os microorganismos.

3. MÉTODOS DE CONTROLE MICROBIANO:

a. Esterilização (mata todos, inclusive esporulos): aquecimento e uso de substâncias químicas;

b. Desinfecção (inibe ou mata microorganismos patogênicos, mas não esporulo): substancias químicas (desinfetantes), radiação UV, agua fervente e vapor;

c. Degerminação (sinônimo de desinfecção, mas não mata necessariamente os patógenos): uso de germicidas (bactericidas, esporocidas, viricidas e fungicidas).

d. Sanitização (sinônimo de desinfecção, mata 99,9% dos microorganismos): lavagem a altas temperaturas ou desinfectante químico.

e. Anti-Sepsia (inibe o crescimento microbiano em tecido vivo): substancias químicas menos toxicas que os desinfectantes

4. Taxa de morte microbiana: respeita um função exponencial onde a cada minuto 90% da população morre (logaritima é constante).

5. CONDIÇÕES QUE INFLUENCIAM NO CONTROLE MICROBIANO:

a. Tamanho da população: quanto maior, maior o tempo de tratamento;

b. Natureza da população: células mais jovens são menos resistentes. Microbios com presença de endosporos e/ou Mycobacterium são mais resistentes (ex: bactérias gram -, micobactérias, etc);

c. Concentrações dos agentes (quanto menor, maior o tempo para destruir a população);

d. Tempo de exposição (quanto maior, maior o número de mortes, sendo recomendado pela OMS o tempo mínimo de 30min);

e. Temperatura (quanto maior, mais eficiente);

f. Condições ambientais (matéria orgânica inibe a ação dos antimicrobianos, pH ácido melhora a eficiência dos microbianos.

6. COMO OS ANTIMICROBIANOS AFETAM OS MICROORGANISMOS: Causando

a. Alteração na permeabilidade da membrana (lesiona a membrana -> vaza o conteúdo celular) ou;

b. Danos às proteínas e ácidos nucleicos (deformação na estrutura -> perda de função -> interrupção da replicação).

7. MÉTODOS DE CONTROLE:

a. Físicos:

i. Calor seco: oxida os constituintes orgânicos das células. Incineração (para curativos, sacos e panos contaminados), flambagem (alça de inoculação) ou estufa de ar quente (agulhas, seringas e vidrarias em geral);

ii. Calor úmido: desnatura e coagula as proteínas celulares. Fervura a 100º C (usado na desinfecção de pequenos utensílios), autoclave (vapor sob pressão é o mais eficiente e usado em meios, soluções, utensílios, curativos, equipamentos, etc) ou pasteurização (leve aquecimento usado na indústria de laticínios e bebidas alcoólicas);

iii. Filtração: filtro separa os micróbios do meio (líquido/ar). Filtro HEPA (salas cirúrgicas de hospitais, toxinas, vacinas e soluções antibióticas sensíveis ao calor) ou filtro de membrana.

iv. Baixa temperatura: efeito bacteriostático, reduz as reações químicas e inibe o metabolismo dos microorganismos. Refrigeração, congelamento profundo ou Liofilização/Congelamento a vácuo (conservação de alimentos, drogas, etc);

v. Ressecamento/Dessecação: remoção da água interrompe o metabolismo (conservação de alimentos como frutas, carnes, pães e grãos);

vi. Pressão osmótica: meio externo com maior concentração de sais causa o ressecamento/perda d’água (conservação de alimentos);

vii. Radiação: causa diversos efeitos como lesão ou destruição das pontes de H do DNA das células. Radiação ionizante (produtos farmacêuticos e suprimentos médicos/dentários) ou Radiação não-ionizante/UV (salas cirúrgicas).

b. Químicos:

i. Compostos fenólicos: ruptura de membrana, desnaturação de proteínas ou desativação de enzimas (superfícies, instrumentos, pele e membranas mucosas);

ii. Biguaninas/clorexidina: ruptura da membrana plasmática (escovação cirúrgica);

iii. Halogênios: funcionam como agentes oxidantes alterando os componentes celulares (tintas com iodo, gás cloro na água de piscina, utensílios domésticos, etc);

iv. Álcoois: desnatura proteínas e dissolve lipídeos (pele, termômetros e instrumentos cirúrgicos);

v. Metais pesados e compostos: desnatura enzimas (prata - infecções oculares, mercurocromo – pele e mucosas);

vi. Peroxigênios: oxidação (superfícies contaminadas e ferimentos profundos);

vii. Agentes de superfície: sabões e detergentes que promovem remoção mecânica por escovação ou inativação das enzimas (pele, ampla utilização);

viii. Acidos orgânicos: inibição

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