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Planejamento e Controle da Produção

Por:   •  24/4/2018  •  7.797 Palavras (32 Páginas)  •  281 Visualizações

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2.4.1 Estoque de Segurança no PMP

3 TÉCNICAS E MÉTODOS DO PCP

3.1 MRP I e MRP II

3.2 ERP - Enterprise Resource Planning

3.2.1 Vantagens e desvantagens

4 GESTÃO DE ESTOQUES

4.1 Curva ABC

4.2 Parâmetros da gestão de estoque

4.3 Sistemas de gestão de estoque

5 OPTIMIZED PRODUCTION TECNOLOGY (OPT)

5.1 Regras do OPT

5.2 Terminologia do OPT

5.3 Vantagens e limitações do OPT

6 ESTUDO DE CASO

6.1 Extrusa-Pack

6.2 Braskem S.A.

6.3 Análise de Resultados

7 CONCLUSÃO

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1 INTRODUÇÃO

Com a Revolução Industrial (por volta de 1700), fez-se necessário um novo modelo de planejamento de produção nas organizações de trabalho, pois segundo Ohno (1997) “é preciso criatividade diante da necessidade”. Com Frederick Winslow Taylor dando início à administração científica, buscava-se melhorar os métodos de produção para que produzisse mais em menos tempo sem que aumentasse os custos já pré-estabelecidos. Já com Henry Ford tem-se a padronização da linha de montagem, tornando-a móvel e cadenciada.

No decorrer dos anos, desenvolver e gerenciar sistemas de produção tornou-se uma tarefa cada vez mais complexa. No século XIX, o que era produzido era comprado e o cliente tinha pouca ou nenhuma influência na tomada de decisões.

Porém, no século XX, o mercado sofre algumas mudanças. Com avanços na informática e tecnologia de informação, o ambiente torna-se muito mais competitivo e o consumidor passa a exigir cada vez mais qualidade e baixos custos.

Segundo Corrêa e Gianesi (1995), os Sistemas de Administração da Produção ou Planejamento e Controle da Produção (PCP) têm como objetivo gerenciar de forma eficaz o fluxo de materiais, controlando o processo de manufatura. Ou seja, os sistemas geram informações essenciais para que sejam atingidos os objetivos da empresa, ajudando assim a tomada de decisões e a execução de medidas intermediárias ao processo produtivo.

Visando atingir os objetivos de forma eficaz, surgiram métodos e filosofias que cada vez mais são implantadas nas empresas. Seriam elas: O sistema Just in Time, os sistemas de programação MRP I, MRP II e ERP, e o sistema OPT.

Sendo assim, Martins e Laugeni (2006) dizem que o Planejamento e Controle da Produção têm como principal objetivo o gerenciamento desde o planejamento até o controle de materiais e processos operacionais envolvidos na empresa, afetando o desempenho, custos, qualidade e prazos.

2 PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO

Segundo Motta et al (1984), o PCP determina o que produzir, quanto produzir, como produzir, onde produzir, quando produzir e quem vai produzir. Ele gerencia todo o processo de uma indústria visando à máxima otimização, de acordo com métodos pré-estabelecidos. Portanto,

“PCP é a função de apoio de coordenação das várias atividades de acordo com os planos de produção, de modo que os programas preestabelecidos possam ser atendidos com economia e eficiência” (RUSSOMANO, 1995, p.49).

Segundo Corrêa e Gianesi (1995), as funções para que o PCP ocorra com êxito são:

- planejar as necessidades futuras de capacidade;

- planejar os materiais comprados;

- planejar níveis apropriados de estoques;

- programar atividade de produção;

- ser capaz de saber da situação corrente;

- ser capaz de reagir eficazmente;

- prover informações a outras funções;

- ser capaz de prometer prazos.

2.1 Fases do PCP

Segundo Motta et al (1984), o PCP se divide entre as fases de Planejamento e Controle. A fase de planejamento tem como objetivo fazer os planos que determinarão a produção. Ela é segmentada em quatro etapas: Programação, Roteiro, Aprazamento e Liberação. Já a fase de Controle acompanha e verifica todas as fases do planejamento.

2.1.1 Programação

A programação determina as quantidades e os tipos de produtos a serem produzidos.

“A primeira fase do planejamento é a determinação dos tipos e quantidades dos produtos que serão fabricados. Esta determinação é baseada nos pedidos recebidos dos clientes, nas previsões de vendas, ou em ambos. ” (MOTTA et al., 1984, p.257).

Nessa etapa é necessário realizar a previsão de demanda. Motta et al (1984, p.253) afirma que “a previsão de vendas é feita à base de estimativas diretas ou indiretas, feitas através de dados de mais fácil obtenção no mercado, os quais, após o devido processamento, levam à previsão de vendas”. Portanto a previsão não consiste na simples adivinhação, mas sim no conhecimento do gerente de produção e em um conjunto de métodos estatísticos e modelos matemáticos desenvolvidos para analisar o mercado.

Segundo Fernandes e Godinho (2010) e Martins e Laugeni (2006), para se obter uma previsão de vendas adequada necessita-se de informações a respeito da demanda. Devemos identificar o objetivo, escolher uma abordagem de previsão, elaborá-la e por fim verificar se ela apresenta erros e se são baixos. Os padrões de demanda mais comuns são:

- média, em que as flutuações da demanda estão em torno de um valor constante;

- tendência linear, em que a demanda cresce ou decresce linearmente;

- tendência não linear, em que a demanda cresce ou decresce não linearmente, conforme uma equação

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