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Monografia

Por:   •  28/2/2018  •  5.097 Palavras (21 Páginas)  •  237 Visualizações

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Um dos equipamentos em destaque dentro de uma usina de beneficiamento de minério de ferro são os britadores cônicos e as peneiras vibratórias, é por meio desses equipamentos que o minério bruto extraído da lavra é transformado em produto que alimentam os auto fornos das siderúrgicas.

Assim, fundamentando-se na discussão exposta e tendo em vista a importância do setor de manutenção para o desenvolvimento competitivo das organizações, este estudo teve por objetivo identificar as principais estratégias que poderiam contribuir para melhorar a produtividade e diminuir custos de manutenção do setor de britagem e também apresentar os tipos de britadores usados para refinamento de minério e a importância de uma manutenção efetiva desses equipamentos, pois, dependendo do modo de falha ocorrida nesses equipamentos e de sua criticidade dentro da usina de beneficiamento, acarreta danos diretamente no plano de produção da usina.

Além de uma manutenção efetiva o presente trabalho tem como objetivos específicos, analisar os diferentes tipos de britadores; descrever cada um deles; compreender o seu funcionamento e propor métodos de manutenção que promovam melhores funcionamentos dos mesmos.

O processo de manutenção e de grande relevância para o bom funcionamento de qualquer equipamento. Dessa forma o presente trabalho contribuirá com métodos que possibilitará uma manutenção efetiva nos britadores

- METODOLOGIA

A metodologia aplicada neste trabalho foi de pesquisa bibliográfica. Para isso foram utilizados livros, artigos, sites e pesquisas que tratavam do assunto.

- CONCEITO E EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO

A Norma TB 116 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), em 1975, definiu a Manutenção como sendo todas as atividades de reparo necessárias para que um item, componente ou equipamento seja conservado ou restaurado de modo a poder permanecer de acordo com uma condição especificada.

A revisão de 1994, da mesma Norma, NBR 5462 (Confiabilidade e Mantenabilidade), manutenção passou a ser definido como a combinação de todas as ações técnicas e administrativas, incluindo as de supervisão, destinadas a manter ou estabelecer um item em um estado que possa desempenhar uma função requerida. ABNT (1994, p. 6).

Segundo Shirose (1994, p.13), a manutenção é “um conjunto de atividades com o objetivo de suprimir defeitos de qualidade produzidos pelas avarias e eliminar a necessidade de ajustes dos equipamentos”.

De forma mais abrangente, o termo manutenção engloba os conceitos de prevenção (manter) e correção (restabelecer).

A definição de manutenção está na realidade relacionada à ação de manter num preservado estado e, assim, não há relações exclusivas com reparos. A partir dessa ideia presume-se que, ao se mencionar Manutenção, faça-se referência a ações que evitem a ocorrência de falhas, por meio da preservação da função do ativo, e não apenas efetuando consertos ou reparos.

Manutenção é fazer tudo que for preciso para assegurar que um equipamento continue a desempenhar as funções para as quais foi projetado, em um nível de desempenho exigido.

Dessa forma pode-se classificar a manutenção como a garantia da disponibilidade da função dos equipamentos e instalações a fim de atender a um processo produtivo e a preservação do meio ambiente, com confiabilidade, segurança e custos adequados.

A evolução histórica do conceito de manutenção industrial foi marcada por três gerações distintas, a primeira baseada no tempo, a segunda baseada na condição e terceira baseada na confiabilidade. As três gerações da manutenção industrial, os marcos históricos e as características relevantes de cada uma delas.

Primeira Geração aconteceu com a revolução industrial no final do século XVIII, as máquinas tornaram fundamental para elevar a capacidade produtiva de bens de consumo das indústrias, consequentemente, surge à necessidade de reparo nessas máquinas.

Até o ano de 1914 a manutenção tinha importância secundária dentro do processo produtivo, sendo executada pelo pessoal da linha de produção. As indústrias extraiam o máximo de produção de seus equipamentos até a falha dos mesmos. A partir da 1º guerra mundial e a introdução da linha de montagem idealizada por Henry Ford, as fabricas, visando manter uma produção mínima, passaram a criar um órgão subordinada a produção, com objetivo básico de fazer manutenção corretiva nos seus equipamentos (DIAS, 2010, p. 2).

Na Segunda Geração esta situação se manteve até o final da década de 30 quando, devido à necessidade do aumento do volume de produção e a rapidez de produção em função da I Guerra Mundial e, as industrias passaram a se preocupar não só em corrigir falhas, mas também em evitar que elas ocorressem, com o pessoal de Manutenção passando a desenvolver a prevenção de danos e avarias – Manutenção Preventiva - que, juntamente com a Corretiva, completava o quadro geral da Função (Filho, 2008).

Para MOUBRAY (2000), a I Guerra Mundial ocasionou uma demanda muito grande por bens de diversos tipos e houve uma redução na disponibilidade de mão de obra. Na década de 50, a indústria começou a depender dos serviços de manutenção, o que desencadeou o surgimento da manutenção preventiva, que, até meados da década de 60, consistia em revisões gerais em intervalos fixos de paradas. De acordo com o autor, com aumento substancial dos custos gerou uma demanda maior pelas atividades de planejamento e controle das atividades de manutenção. Por fim, o alto custo de aquisição de ativos forçou a indústria a buscar meios de aumentar a vida útil dos equipamentos.

Após a I Guerra Mundial, a escassez de produtos industriais, de mão de obra e do aumento na demanda de vários produtos, levou a um aumento da mecanização. As fábricas tornaram-se mais complexas. Disponibilidade, longevidade e custo passaram a ser considerados como fatores importantes para a realização de negócios e objetivos estratégicos. A manutenção tornou-se uma tarefa do departamento de manutenção, já desmembrando do departamento de produção.

No período Pós Guerra, a corrida armamentista, acelera o desenvolvimento da indústria aeronáutica, contribui para o surgimento de critérios mais sólidos para gerir as tarefas de manutenção. É neste contexto que o conceito de manutenção preventiva se desenvolve associado a estudos para diminuição do tempo de reparo e melhorias nos métodos

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