AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO SIMPLES DO SOLO COMPACTADO DA CIDADE DE LONDRINA

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Tabela 1 – Grau de saturação, desvio de teor de umidade e grau de compactação dos CPs usados no ensaio de compressão simples.

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Figura 1 – Curvas tensão versus deformação obtidas dos ensaios de compressão simples realizados no solo compactado.

Na Tabela 2 estão os valores das tensões máximas, bem como, a média, desvio padrão e coeficiente de variação desses valores.

Tabela 2 – Valores obtidos das tensões máximas e média, desvio padrão e coeficiente de variação desses valores.

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Observa-se da Tabela 2 que o coeficiente de variação é baixo, cerca de 13% do valor da média das tensões máximas obtidas para os 5 CPs.

Com o valor médio da tensão máxima de ruptura (σ1), obtida dos ensaios de compressão simples, e sabendo que a tensão de confinamento é zero (σ3), foi traçado o círculo de Mohr, em um gráfico tensão cisalhante (τ) versus tensão normal (σ) de raio igual à σ1- σ3. Então foi traçada a envoltória de resistência, que é uma função linear paralela ao eixo das tensões (σ), e toca o círculo de Mohr. Assim, foi definido o intercepto coesivo médio de 0,89 kgf/cm2, que é justamente a metade da média da tensão máxima, e o ângulo de atrito igual a zero. A equação de resistência, para ruptura à compressão simples, ficou representada apenas pela parcela de intercepto coesivo (Su = 0,89 kgf/cm2 ou 89 kPa).

Conclusões

Os resultados dos ensaios de compressão simples realizados no solo típico da cidade de Londrina mostraram curvas tensão versus deformação com picos de resistência máxima, indicando ruptura convencional. Os coeficientes de variação do GC e Sr dos CPs, bem como das tensões máximas resistentes atingidas nos ensaios foram baixos, indicando que não houve variabilidade considerável tanto dos CPs quando dos resultados de resistência por compressão simples. A resistência não drenada (Su) foi de 0,89 kgf/cm2 ou 89 kPa, representada pelo intercepto coesivo, que foi a metade da média da tensão máxima de ruptura nos ensaios de compressão simples.

Agradecimentos

Agradecemos a Fundação Araucária pela bolsa concedida.

Referências

HAULY, S.L. Parâmetros de comportamento do solo compactado da cidade de Londrina. 2010. 110f. Trabalho de conclusão de curso – Engenharia Civil, Universidade Estadual de Londrina, 2010.

MACHADO, S. L.; MACHADO, M F. Mecânica dos Solos I: Apostila: conceitos básicos. Salvador, 1997.

TEIXEIRA, R. S. ; BRANCO, C. J. M. C. ; MANGIERI SOBRINHO, V. R. ; TEIXEIRA, S. H. . Avaliação de parâmetros geotécnicos por meio de correlações de resultados de SPT, CPT e DMT. In: XIV Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica. Búzios, 2008. p. 1298-1305.