ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

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valores obtidos por diferentes traços, bem como detalhar o processo de produção do concreto em laboratório, moldagem dos corpos de prova e tempo de cura.

3. MOLDAGEM DOS CORPOS DE PROVA

Os procedimentos foram realizados no laboratório da Universidade Paulista – UNIP, unidade Limeira – SP, sob orientação do professor Douglas, para a disciplina de Materiais de Construção Civil. No dia 24/04/2015, foi realizado a etapa de produção do concreto e moldagem dos corpos de prova, que ocorreu da maneira detalhada a seguir.

3.1. Materiais utilizados

Os materiais e equipamentos utilizados para a completa realização do experimento foram os seguintes:

• Balança de precisão (em gramas)

• Forma de metal retangular

• Pás

• Régua metálica

• Becker (1000 ml)

• Água

• Agregado miúdo (areia média)

• Agregado graúdo (brita 2)

• Cimento

• 2 moldes cilíndricos, metálicos, 10 cm de diâmetro por 20 cm de altura

• Haste de adensamento

3.2. Desenvolvimento

Os alunos foram divididos em 4 grupos. Cada equipe ficou responsável por um traço de concreto, seguindo as proporções que aparecem na tabela abaixo:

GRUPO CIMENTO (Kg) AREIA (L) PEDRA (L) ÁGUA (L)

1 0,5 1,53 2,07 0,4

2 0,5 0,9 1,2 0,3

3 0,5 0,72 1,1 0,3

4 0,5 0,72 1,0 0,3

Os integrantes deste relatório estavam no grupo 1. Nossa primeira medida foi pesar cada componente da mistura, respeitando os valores passados pelo professor e que aparecem na tabela acima.

Após cada pesagem, o material foi despejado na forma retangular. Primeiro colocamos a areia, depois o cimento e misturamos. Fizemos uma espécie de “monte” com um buraco no meio e na sequência adicionamos a brita e água. Com todos os materiais já adicionados, tudo foi muito bem misturado para que o concreto ficasse pronto de maneira uniforme, conforme a figura 1.

Figura 1 – Mistura dos materiais.

Com a mistura pronta, pegamos os cilindros metálicos de corpo de prova. Cada grupo ficou responsável por produzir duas amostras. Como foi especificado no item “3.1 Materiais utilizados”, os moldes possuíam 10 cm de diâmetro por 20 cm de altura. Diferentemente do que sugere a norma ABNT – NBR 5738, os cilindros não foram lubrificados, ou seja, revestidos internamente com algum óleo mineral.

O concreto foi colocado de modo a preencher todo o volume dos corpos de prova, sendo compactado por meio de adensamento manual com haste. Novamente a norma não foi seguida à risca, uma vez que o número de golpes foi dado de maneira aleatória. Com os cilindros completos, foi feito o rasamento da superfície de cima com uma régua metálica e anotado o número do grupo e data do experimento no próprio molde de metal.

Figura 3 – Corpo de prova preenchido

Após essa etapa, o processo de moldagem de corpos de prova se deu por encerrado. As amostras ficaram no laboratório aos cuidados dos funcionários da universidade, que ficaram responsáveis por tirá-los da forma e preservá-los corretamente durante o período de cura.

4. ENSAIO DE COMPRESSÃO

Depois de termos realizado a fabricação do concreto e moldagem em corpos de prova cilíndricos, retornamos ao laboratório da Universidade Paulista – UNIP, unidade Limeira – SP, novamente sob orientação do professor Douglas, para a disciplina de Materiais de Construção Civil, para fazermos o rompimento dessas amostras, por meio do ensaio de compressão, guiados pela norma ABNT – NBR 5739. O experimento aconteceu no dia 22/05/2015, ou seja, 28 dias após a moldagem, sendo esse então o tempo de cura do concreto a ser testado.

4.1. Materiais utilizados

Os materiais e equipamentos utilizados no ensaio foram:

• Corpos de prova moldados anteriormente

• Máquina de ensaio (prensa)

4.2. Desenvolvimento

Os corpos de prova foram deixados no laboratório pelos funcionários da instituição. Os alunos não participaram do processo de cura do concreto, portanto não sabemos se as normas propostas foram todas seguidas corretamente. Cada grupo ficou responsável por localizar suas amostras, duas por equipe, que haviam sido devidamente identificadas no experimento de moldagem realizado no dia 24/04/2015.

Observação: antes da realização do ensaio, a norma ABNT – NBR 5738 estabelece que as bases dos corpos de prova devem ser devidamente preparadas e retificadas para uma melhor precisão dos resultados. No entanto, esse processo não foi realizado neste experimento.

A máquina que realiza o ensaio na verdade se divide em duas: de um lado está a parte que recebe o cilindro de concreto, onde esse é fixado e recebe a pressão, e de outro lado estão os comandos, como a válvula hidráulica, o botão de acionamento e o visor que mostra a força aplicada.

Coube a nós do grupo 1 a tarefa de iniciar os testes. Colocamos nosso primeiro corpo de prova (A) na prensa, fixamos bem, e o professor Douglas realizou os comandos do outro lado da máquina para explicar aos alunos como proceder. Ficamos atentos ao visor para anotar a força máxima aplicada sobre o concreto até ele atingir seu rompimento. Atingido esse valor, a força começou a diminuir, o equipamento foi desligado e o corpo de prova foi retirado e fotografado para análise do formato e tipo de rompimento.

Esse procedimento foi repetido para nossa segunda amostra (B) e também para as dos outros três grupos. Porém, após o primeiro ensaio o professor deixou que os próprios alunos manejassem o equipamento.

Figura 3 e 4 – Ensaio