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Atividade de Prática Supervisionada Diabetes

Por:   •  30/4/2018  •  2.671 Palavras (11 Páginas)  •  474 Visualizações

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A diabetes pode ser classificada pela sua patogênese, ou seja, diabetes tipo 1(um) é quando o pâncreas perde a capacidade de produzir insulina, pois a imunidade abaixa e os anticorpos atacam as células que à produzem, diagnosticada na infância ou adolescência, o tratamento é uma aplicação injetável diária de insulina. Diabetes tipo 2(dois) acontece quando o pâncreas ou organismo reduz a produção de insulina chamada de resistência à insulina, diagnosticada acima dos 40 anos de idade ou pessoas obesas, sedentárias ou no histórico familiar, é tratada com remédios específicos, exercícios físicos e dieta. Diabetes gestacional surge na gravidez, para atender as necessidades do bebê, à uma falta de produção de insulina que ocorre uma grande concentração de açucares no sangue, surge na metade da gravidez e não tem tratamento com remédios, pois pode afetar o bebê, então é indicado que faça exames de diabetes regularmente e controlar a alimentação. Diabetes insipidius é um distúrbio de controle de agua, onde os rins não conseguem reter a agua que é filtrada, com isso apresenta um aumento no volume de urina que ultrapassa 3 litros por dia e pode chegar até 10 litros de urina, o tratamento consiste em tomar medicamentos controlados.

Além dos casos comuns de diabetes existe a pré-diabetes indica que pode desenvolver a doença do tipo 2, ou seja, o paciente nasce com uma predisposição genética, podendo desenvolver o diabetes em qualquer idade.

A diabete pode causar complicações crônicas como aterosclerose (acumulo de placas de gordura, colesterol e substancias nas paredes das artérias, atrapalhando o fluxo sanguíneo), infarto, infecções como carbúnculos (é uma infecção que pode afetar a pele, região nasal, faringe, pulmões e intestinos) e furunculose generalizada (são furúnculos).

3.1 Sintomas da Diabetes

Urina em excesso: quando há uma grande concentração acima de 180mg/dl de glicose no sangue e o corpo elimina através da urina, pois não tem como eliminar o açúcar puro então o rim dilui com agua por isso quanto maior a for a glicemia mais urina o paciente eliminara.

Sede excessiva: por causa da eliminação da urina, o corpo fica desidratado por ter uma perda muito grande, logo precisara de mais água, por isso o paciente sente muita sede.

Cansaço: ocorre pela desidratação e pelas células não receber a glicose, que é o principal fator de energia, ou seja, combustível do organismo.

Perda de peso: a insulina é responsável pelo armazenamento de gordura e proteínas o paciente deixa de armazena-la, também pelo fato das células terem que fazer a quebra das proteínas para obter energia, sendo assim acontece a perda de peso.

Fome excessiva: as células não conseguem gerar glicose suficiente, pois o corpo precisa de energia, então interpreta que o paciente está em jejum, ou seja, vai pedir mais alimentação.

Visão embaçada: o excesso de glicose no sangue causa inchaço na lente do olho, diminuindo a capacidade de foco e a torna embaçada.

Difícil cicatrização: é uma diminuição da função das células por excesso de glicose no sangue, não conseguem reparar os tecidos e tem dificuldade para gerar novos vasos sanguíneos.

Infecções: ocorre a alteração no sistema imunológico, pelo mal funcionamento das células de defesa, por isso desenvolve o risco de maiores e inúmeras infecções.

Cetoacidose diabética: complicação do tipo 1 (um), é um dos primeiros sinais da doença, costuma ocorrer quando os níveis de glicose ultrapassam 500mg/dl, faz com que o pH do sangue caia em níveis perigosos, com riscos de morte. Ocorre por que as células tentam uma forma alternativa queimando gordura e músculos para transformar energia, mas essas formas não produzem energia suficiente, e geram quantidades excessivas de ácidos (por isso chamada de cetoacidose).

3.2 Curiosidades

(Retirado do site http://www.endocrino.org.br/10-coisas-que-voce-precisa-saber-sobre-diabetes/ 02/11/2015)

- No tratamento do diabetes, o ideal é que a glicose fique entre 70 e 100mg/dL. A partir de 100mg/dL em jejum ou 140mg/dL duas horas após as refeições, considera-se hiperglicemia abaixo de 70mg/dL. Se a glicose permanecer alta por muito tempo, haverá mais possibilidade de complicações de curto e longo prazo. A hipoglicemia pode causar sintomas indesejáveis e com complicações que merecem atenção.

- Tanto insulina, quanto medicação oral podem ser usadas para o tratamento do diabetes. A insulina é sempre usada no tratamento de pacientes com diabetes tipo 1, mas também pode ser usada em diabetes gestacional e diabetes tipo 2 A medicação oral é usada no tratamento de diabetes tipo 2 e, dependendo do princípio ativo, tem o papel de diminuir a resistência à insulina ou de estimular o pâncreas a produzir mais desse hormônio.

- A prática de exercícios pode ajudar a controlar a glicemia e a perder gordura corporal, além de aliviar o estresse. Por isso, pessoas com diabetes devem escolher alguma atividade física e praticar com regularidade, sob orientação médica e de um profissional de educação física.

- A contagem de carboidratos se mostra muito benéfica para quem tem diabetes. Os carboidratos têm o maior efeito direto nos níveis de glicose, e esse instrumento permite mais variabilidade e flexibilidade na alimentação, principalmente para quem usa insulina, pois a dose irá variar conforme a quantidade de carboidratos. Isso acaba com a rigidez no tratamento de antigamente, quando as doses de insulina eram fixas, e a alimentação também devia ser. É importante ter a orientação de um nutricionista.

- As tecnologias têm ajudado no tratamento do diabetes. Os aparelhos vão desde os glicômetros (usados para medir a glicose no sangue) até bombas de infusão de insulina e sensores contínuos de monitorização da glicose.

- Se o diabetes não for tratado de forma adequada, podem surgir complicações, como retinopatia, nefropatia, neuropatia, pé diabético, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, entre outros. Se o paciente já estiver com diagnóstico de complicação crônica, há tratamentos específicos para ajudar a levar uma vida normal.

- A educação em diabetes é muito importante para o tratamento. Não só o paciente precisa ser educado, mas também seus familiares e as pessoas que convivem com ele. Assim, o paciente pode ter o auxílio e o suporte necessários para um bom tratamento e tomar as decisões mais adequadas com base em

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