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O Pneus (reutilização completa)

Por:   •  1/5/2018  •  1.135 Palavras (5 Páginas)  •  367 Visualizações

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elas, as principais são os HPAs, isto é, hidrocarbonetos policíclicos aromáticos, constituintes de uma família de compostos caracterizados por possuírem dois ou mais anéis condensados. Muitos desses são comprovadamente carcinogênicos, o que significa que eles causam alterações nos genes das células comprometidas com a divisão celular. Um dos HPAs mais potentes é o benzopireno, cuja fórmula estrutural é:

Além do alcatrão oleoso a queima do pneu também libera hidrocarbonetos gasosos com 1 a 5 átomos de carbono (metano, etano, isopropeno, butadieno e propano), são produzidos a temperaturas entre 250 a 450 °C. Os pneus inteiros, como provocam taxas de combustão superiores quando comparados aos pneus triturados, geram emissões orgânicas mais elevadas.

A queima ainda libera gases tóxicos, tais como: de óxidos de enxofre, ácido sulfídrico (H2S), óxidos de nitrogênio e ácidos de halogênio, entre outros.

As cinzas são compostas basicamente por negro de fumo acrescido de alguns outros compostos em menor quantidade (94,6% C, 2.8% O, 0.7% N, 1.2% S, 0.7% Zn). O negro de fumo da fração sólida, geralmente acrescido de algumas impurezas como o ZnS, formado pela reação do óxido de zinco com o enxofre ambos contidos nos pneus.

A composição dos gases está contida na imagem

4.2 Etapa 2°- Maquinário

Nessa etapa utiliza-se o óleo combustível produzido na 1° fase do trabalho como fonte de energia para o maquinário da indústria . O Poder Calorífico do óleo obtido foi determinado por meio de uma bomba calorimétrica, segundo a norma ASTM D 2015-77. Como resultado obteve-se o PCS (Poder Calorífico Superior) de 42,62 MJ/kg e o PCI (Poder Calorífico Inferior) de 40,40 MJ/kg. Este resultado é apresentado na Figura 5, que compara o Poder Calorífico Inferior de diversos combustíveis, comparativamente ao do óleo derivado dos pneus e comprova os dados de literatura. Como se observa na figura, o poder calorífico deste óleo é comparável ao de outros combustíveis comercialmente disponíveis.

4.3 Geração de Energia

Geralmente algum tipo de combustível fóssil como petróleo, gás natural ou carvão é queimado na câmara de combustão. O vapor movimenta as pás de uma turbina, cada turbina é conectada a um gerador que gera eletricidade.

O que ocorre no interior das câmaras de combustão não é uma explosão de gases. O que impulsiona os pistões é o aumento da pressão interna da câmara, decorrente da combustão (queima controlada com frente de chama). O que pode-se chamar de explosão (queima descontrolada sem frente de chama definida) é uma detonação dos gases, que deve ser evitada nos motores de combustão interna, a fim de proporcionar maior durabilidade dos mesmos e menores taxas de emissões de poluentes atmosféricos provenientes da dissociação de pinogenio nitrogênio.

4.3 Resultado Final

Equipamento movido através da energia gerada na 3º fase.

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REFERÊNCIAS

Goulart, E. A. - "Reciclagem Energética de Pneus Automotivos em Reator de Leito Fluidizado: Uma Proposta para a Questão Ambiental", dissertação de mestrado, 100 p. (1999).

Roy, C.; Unsworth, J.; In: Ferrero, G.L., Maniatis, K. et al. (Ed.) - Pyrolysis and Gasification. London: Elsevier Applied Science (1989).

Kim, J. R.; Lee, S. D. - Combustion characteristics of shredded waste tires in a fluidized bed combustor. Energy, Vol. 19, n º 8, p. 845-854 (1994).

Matthee, H. Experience in West Germany. In: ROBINSON, W.D. (Ed.). The Solid Waste Handbook: A Practical Guide.; John Wiley & Sons, p.743-748 (1986).

Pearce, F. - Scrap Tires: a burning issue. New Scientist, November, p. 13-14 (1993).

Riggle, D. - New Uses for Old Tires. Biocycle, Vol. 33, no 4, p. 40-42 (1992).

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Darmstadt, H.; Roy, C.; Kaliaguine, S. - Esca Characterization of Commercial Carbon-Blacks and of Carbon-Blacks form Vacuum Pyrolysis of Used Tires. CARBON. Vol. 32, nº 8, p. 1399-1406

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