MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES - PÊNDULO SIMPLES
Por: Hugo.bassi • 3/1/2018 • 1.408 Palavras (6 Páginas) • 396 Visualizações
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Em seguida, da mesma forma foi realizada uma unica medida de período para o angulo de 30˚.
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Parte B: Dependência entre o período e a massa pendular.
Para esse experimento foram executados os mesmos passos do experimento A para ângulos menores que 10˚, porém, além da esfera de latão, foram utilizados esferas de alumínio e nylon. A média das três medidas realizadas para cada esfera foram anotadas na tabela.
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Parte C: Verificação experimental da relação de dependência entre o período, o comprimento e a aceleração gravitacional local.
Para esse experimento seguiu-se os mesmos passos da parte A. Foram realizadas as medidas de período para um comprimento inicial de 0,50m, e a cada nova medida, houve um decréscimo de 0,05m. Para cada comprimento de fio, foram realizadas três medidas de período.
Durante a obtenção dos dados, é normal que os valores não sejam tão precisos, isso se deve ao fato de existirem erro de escala dos equipamentos, erro ao observar as medidas e arredondamentos. A tabela 1 mostra o erro de escala de alguns instrumentos utilizados.
Erro Transferidor
Erro cronômetro
Erro régua
0,5˚
0,0005 (s)
0,0005m
Tabela 1: Erro de escala dos equipamentos
Para amenizar os erros experimentais e obter o máximo de precisão das medidas, foi necessário tomar cuidado com diversos fatores, dentre eles:
- Amplitude angular correta;
- Precisão do comprimento do fio;
- Rapidez ao parar o pêndulo para que o cronômetro não continuasse contabilizando o período.
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RESULTADO E ANÁLISE DOS DADOS
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Parte A: Dependência entre e a amplitude.
A tabela 1 mostra o período (T) de oscilação medido ao utilizar a esfera de latão (120g) como corpo fixo. Da linha 01 a 03 as amplitudes variaram aleatoriamente dentre o limite de 10˚.
N
Amplitude
Período T (s)
01
8°
1,445
02
5°
1,435
03
3°
1,435
04
30°
1,469
Tabela 2: Período utilizando a esfera de latão
Ao analisar os dados obtidos foi possível observar que o período não sofre grandes variações quando ocorre a mudança de amplitude em no máximo 10˚. Ao considerar os erros experimentais na analise é possível dizer que não houve variações relevantes no período. Dessa forma, chega-se a conclusão que a amplitude não interfere no período de oscilação. Quando se trabalha com ângulos muito pequenos, o período varia muito pouco, isto fisicamente é conhecido como a lei do isocronismo.
Para o ângulo de 30˚ nota-se um aumento do período, porém ao obter-se o erro percentual entre a média dos valores para amplitude menor que 10˚ e o período para amplitude de 30˚, o valor encontrado é 2,15%, sendo assim, ainda considera-se que a amplitude não interfere no período de oscilação.
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Parte B: Dependência entre o período e a massa pendular.
A tabela 2 mostra o período médio () para cada esfera utilizada, e além disso o erro percentual entre a média dos períodos de todas as massas pendulares e o período (). Os períodos utilizados para calcular a média foram medidos para amplitudes menores que 10˚. [pic 3][pic 4]
N
Massa pendular m(g)
Período [pic 5]
Erro (%)
01
Latão ≈ 120g
1,438
0,41
02
Alumínio ≈ 40g
1,436
0,28
03
Nylon ≈ 17g
1,423
0,63
Tabela 3: Período médio das diferentes esferas.
Ao analisarmos os erros percentuais verifica-se que estão baixos, portanto, conclui-se que a massa não interfere no período. Essa propriedade pode ser comprovada ao observar a expressão (1) presente na fundamentação teórica, a qual é utilizada para encontrar o período de oscilação e não utiliza a massa como fator determinante.
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Parte C: Verificação experimental da relação de dependência entre o período, o comprimento e a aceleração gravitacional local.
A tabela 3 mostra valores médios de período (), o comprimento do fio, e então os valores calculados para o coeficiente gravitacional (g), a média dos coeficientes encontrados () e o erro propagado.[pic 6][pic 7]
N
Período (s)[pic 8]
Comprimento L(m)
()[pic 9][pic 10]
g(m/)[pic 11]
[pic 12]
Erro
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