Engenharia Básica - APS – Atividade Prática Supervisionada

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Após a morte do pai, trabalhou como professor particular para garantir o sustento da família, nunca se casou e nem teve filhos. Em 1754, voltou à universidade e concluiu o doutorado, tornando-se livre docente. Passou a lecionar Lógica, Metafísica, Filosofia Moral, Matemática, Física e Geografia (que ele introduziu na universidade). Ao longo de sua memoriável vida acadêmica demonstrou enorme simpatia pela causa da Independência da América e em seguida pela Revolução Francesa. Foi um verdadeiro partidário do sistema político-social dos que lutavam pela paz mundial permanente e pelo desarmamento das nações. Por meio deste interesse escreveu seu livro “A Religião nos Limites da Simples Razão” colocando-o em conflito com o governo da Prússia, sendo em 1792, proibido pelo rei Frederico Guilherme 2° de ensinar ou escrever sobre temas religiosos, suportando arduamente a determinação durante cinco anos, até a morte do rei.

Vale citar que Kant foi um entusiasta do Iluminismo europeu e estadunidense, de onde publicou a obra "O que é o Iluminismo?" (1784), na qual sintetiza a possibilidade do homem seguir sua própria razão, no processo de ilustração, o qual seria, ao mesmo tempo, a saída do homem de sua menoridade, definida como a incapacidade do homem de fazer uso do seu próprio entendimento, ou seja, o fato de não ousar pensar, por motivos de covardia e a preguiça, principais motivos do permanecimento humano na menoridade.

Durante 40 anos de docência, que só abandonou em 1796, aos 73 anos, conquistou não só a admiração dos alunos pela forma de ser, como também de colegas do mundo científico. Os estudantes afluíam à Universidade de Königsberg como se fosse a Meca da filosofia. Kant teve suas teorias ensinadas em todas as universidades importantes da Alemanha.

Em 12 de fevereiro de 1804 morreu em sua cidade natal, sendo lembrado com lindas honrarias em seu funeral, Até então, a filosofia de Kant já tinha alcançado ampla aceitação e os principais círculos culturais da Alemanha e um eco considerável no resto da Europa.

Análises e teorias praticadas

Seu trabalho concentrou-se na resposta a três questões: O que eu sei? O que devo fazer? O que devo esperar? Entretanto, as respostas para as duas últimas dependem da resposta à primeira: nosso dever e nosso destino podem ser determinados somente depois de um profundo estudo do conhecimento humano.

Kant acredita que o conhecimento vem a ser indiscutível. Seria autocontraditório negar o conhecimento, porque a negação é em si baseada no conhecimento e é o próprio conhecimento. Assim, Kant não aceita a posição de que nenhum conhecimento é possível. Nós possuímos julgamentos, isso é inquestionável. Então, devemos começar com a análise desses julgamentos.

Por tanto classificou as decisões de vários modos fazendo distinção entre proposições a priori e a posteriori, de acordo com suas origens. Uma proposição a priori é conhecida independentemente da experiência, de fato, mesmo antes de qualquer experiência. Uma proposição posteriori (ou uma proposição "empírica") é derivada de nossa experiência e da percepção sensorial. Por exemplo:

Uma formulação matemática, por instância: 2 + 2 = 4 é uma proposição a priori, "a América foi descoberta por Colombo" é uma proposição posteriori, pois só pode ser conhecida através da experiência.

Kant fez outra distinção, que foi medíocre na filosofia de Leibniz. Há proposições "analíticas" e "sintéticas". Uma proposição analítica é aquela em que o predicado é parte do sujeito. Por exemplo, "Todos os homens velhos são homens”. Todas as proposições analíticas são verdadeiras, porque seria contraditório negá-los.

[“Todos os homens de idade não são homens”]. A proposição sintética é aquela, que não é analítica, ou seja, os conceitos de seu sujeito e predicado são independentes. Por exemplo, "Todos os homens velhos gostam de brincar com seus filhos" é uma proposição sintética.

Estudando a finco diversas áreas não foi diferente ao se deparar com direitos diversos, lugar onde seu conhecimento síria posto aprova na pratica e a contra ponto analisado de métodos de estudos diferentes.

Por conseguinte, Kant formula o "juízo sintético" para tratar da experimentação enquanto garantia dos conhecimentos verdadeiros, tendo em vista que não se pode alcançar à verdade apenas pela análise de suas proposições. Já o "juízo analítico", por outro lado, está fundado no princípio de identidade, de onde o predicado aponta.

Um atributo contido no sujeito e, quando se nega o sujeito, se nega o predicado (vice-versa). O "juízo estético", por sua vez, somente seria possível para aqueles com a faculdade de julgar, os únicos capazes de uma investigação crítica a respeito do conceito de "belo".

A primeira obra importante de Immanuel Kant - assim como uma das últimas, o Ensaio sobre o mal radical - consagra-o ao problema do mal: o ensaio serve para introduzir em filosofia a noção de grandeza negativa (1763) opõe-se ao otimismo de Leibnitz, herdeiro do otimismo dos escoláticos, assim como do da Aufklärung. O mal não é a simples "privatio bone", mas o objeto muito positivo de uma liberdade malfazeja. Após uma obra em que Kant critica as ilusões de "visionário" de Swedenborg (que pretende tudo saber sobre o além), segue-se a Dissertação de 1770, que vale a seu autor a nomeação para o cargo de professor titular (professor "ordinário", como se diz nas universidades alemãs).

Seus trabalhos de um modo geral foram geridos em duas linhas de raciocínio o pré- -crítico e a fase crítica.

O período pré-critico: (período que durou até 1770) diz respeito à filosofia conhecida como dogmática - as ideias colocadas apresentam-se como certas e indiscutíveis – onde por sua vez se influenciou nos estudos de Gottfried Wilhelm Von Leibniz, filósofo, cientista, matemático, diplomata e bibliotecário alemão e Christian Von Wolff, importante filósofo alemão. Desta maneira concluindo admiráveis estudos na área que abrange as ciências naturais e no que diz respeito à física estudada por Newton. Imerso a esse mundo magico disciplinar escreveu em 1744 seu primeiro livro, sobre forças cinéticas – “Pensamentos sobre o Verdadeiro Valor das Forças Vivas”. Mas entre todas as obras editadas nesta fase salienta-se “A História Universal da Natureza” e “Teoria do Céu”, de 1775, obra na