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Concreto

Por:   •  15/1/2018  •  1.270 Palavras (6 Páginas)  •  344 Visualizações

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Verificou-se que o nível de carbonatação (ataque da estrutura por CO2) na maioria dos casos foi baixo. a carbonatação existente é tanto maior, quanto maior for o tempo de

serviço, a altitude e a distância do mar (até 200 m aproximadamente).

Outro aspecto a ser considerado concernente ao baixo índice de carbonatação é a umidade

relativa do ar da cidade do Recife (em média acima de 80%), pois conforme Newville20 uma

faixa de umidade ótima para gerar as condições ideais para o avanço da carbonatação seria em ambientes com umidade entre 50% e 70%. Vale dizer que, uma vez carbonatada, sua

profundidade na estrutura de concreto, em condições higrométricas estáveis, é dependente do tempo de construído e da capilaridade do concreto

D = Kt0,5

Sendo:

D - profundidade de penetração de CO2 (mm)

K - coeficiente de carbonatação (mm/ano0,5)

t – tempo (anos)

.3 Teor de cloretos

os teores de cloretos encontrados em todas as amostras coletadas mostraram-se elevados quando analisados e comparados com os níveis estabelecidos em normas pertinentes.Essa verificação pode explicar o elevado grau de fissuração das peças devido, a forças internas de expansão de até 15 MPa das armaduras despassivada. logo o banho que a névoa salina impõe às peças de concreto, transporta íons cloreto suficiente para se combinar (capturar) com elementos que constituem a camada protetora da armadura.

Dentro das seis amostras de concreto e uma da argamassa de recuperação, encontraram-se os percentuais de cloretos, a saber: Cl- encontrado na amostra em relação à massa de cimento –1,2%, 0,97%, > (0,6%, 0,6%, 0,6%) e 0,21% (essa amostra apresentava-se com uma elevada alcalinidade) e 0,4% para argamassa de restauro. Percentual médio similar ao apresentado,também foi encontrado em pesquisa realizada por Castro et al. (2000b) em área próxima a orla marítima da cidade do Recife.Ademais, concernente à concentração de cloreto encontrado em peças de concreto armado,Castro et al. (2000b) verificaram em pesquisas realizadas (Yucatán – México; Maracaibo –Venezuela e Recife – Brasil) que o percentual dessa concentração era maior quanto menor fosse à altitude (até 7,5 m aproximadamente) e a qualidade do concreto (elevada relação a/c), bem como,quanto maior fosse o período de exposição em meio ambiente de agressividade severa. Também

não se encontrou cloreto em regiões de elevadíssima umidade ou seca, observando,entretanto,altos teores de cloreto em concretos que sofreram ciclos de molhagem e secagem constantes.Por conseguinte, independente de alguns detalhes que devam ser considerados para avaliar os percentuais de cloretos, tais como, tipo de cimento, finura, dentre outros, os teores de cloretos superaram, de forma geral, os prescritos em normas como a NBR 6118 - 0,03%; BS 8110 - 0,2a 0,4%; ACI 318 - 0,15 a 0,30%; EP - 0,4% e Cyted (1997) apud IBRACON (2005).Pode-se exprimir que esse trabalho buscou unicamente analisar a influência do meio marinho agressivo em estruturas de concreto armado. Ademais, é sabido que toda essa Região investigada já se encontra prontamente recuperada pelos órgãos competentes.

4. CONCLUSÃO

Constatou-se na análise visual a necessidade de reabilitações imediatas, corroborado

posteriormente com o que estabelece no boletim 162 do CEB (1983), ou seja, as peças de

concreto estudadas apresentavam níveis de deterioração elevados, indicando que a vida útil

encontrava-se praticamente esgotada.

Quanto à carbonatação, verificou-se na maioria dos grupos de elementos estruturais analisados,

um índice de alcalinidade satisfatória, remetendo para o ataque dos íons cloreto, a causa principal

da deterioração avançada das peças, tendo em vista os percentuais elevados de cloreto, em

relação à massa de cimento, quando comparado com o limiar prescrito na literatura (0,4%) e, ou,

média do que rege as normas pertinente.

Por fim, pode-se realçar a importância do projeto estrutural que contemple a durabilidade e da

manutenção, pois essas se apresentam como as mais eficazes ações para subsistência saudável de

elementos estruturais, uma vez que, todas as patologias encontradas nessa pesquisa, seriam,

possivelmente, inibidas ou controladas, sendo certamente sanadas com menores custos.

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