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ATPS Pneumática Anhanguera

Por:   •  31/1/2018  •  2.997 Palavras (12 Páginas)  •  336 Visualizações

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Etapa 1

Passo 1

Modelos de Compressores

Os compressores são os equipamentos mais importantes do sistema de ar comprimido, e devem ser escolhidos de acordo com as necessidades de aplicação. As características de cada modelo são muito diferentes, por isso dever ser muito bem dimensionados para aplicação correta.

Tipos de compressores

São duas as principais classificações para o de trabalho dos Compressores: deslocamento positivo e deslocamento dinâmico. O deslocamento positivo baseia-se fundamentalmente na redução de volume. O ar é comprimido em uma câmara isolada do meio exterior, onde seu volume é gradualmente diminuído, causando a compressão. Quando a pressão desejada é atingida, provoca a abertura de válvulas de descarga durante a contínua diminuição do volume da câmara de compressão. Já no deslocamento dinâmico a elevação da pressão é obtida por meio de conversão de energia cinética em energia de pressão, durante a passagem do ar através do compressor. O ar retirado da atmosfera é colocado em contato com o rotor laminado dotado de alta velocidade. Este ar é acelerado, atingindo velocidades elevadas e em consequência os impulsores transmitem energia cinética ao ar. Logo, seu escoamento é retardado por meio de difusores, obrigando a uma elevação de pressão.

[pic 2]

O Gráfico abaixo mostra as faixas de pressão e vazões típicas para cada tipo de compressores, os valores apresentados são médias variando de acordo com cada fabricante e tecnologia aplicada.

[pic 3]

Compressor de Êmbolo

Este compressor é um dos mais usados e conhecidos pois, ele é apropriado não só para compressão a pressões baixas e médias, mas também para pressões altas. O campo de pressão é de um bar até milhares de bar. Também conhecido como compressor de pistão. O movimento alternativo é transmitido para o pistão através de um sistema biela manivela (virabrequim e biela), fazendo assim, ele subir e descer. Iniciando o movimento descendente, o ar é aspirado por meio de válvulas de admissão, preenchendo a câmara de compressão. A compressão do ar tem início com o movimento de subida; após obter-se uma pressão suficiente para abrir a válvula de descarga, o ar é expulso para o sistema.

[pic 4]

Para a compressão a pressões mais elevadas, são necessários compressores de vários estágios, limitando assim a elevação de temperatura e melhorando a eficiência da compressão.

[pic 5]

O ar aspirado será comprimido pelo primeiro êmbolo (pistão), refrigerado intermediariamente

e novamente comprimido pelo próximo êmbolo. Na compressão a altas pressões faz-se necessária uma refrigeração intermediária, pois se cria alto aquecimento. Os compressores de êmbolo, e outros, são fabricados em execuções refrigeradas a água ou a ar.

Compressor de Membrana

Este tipo pertence ao grupo dos compressores de êmbolo. Mediante uma membrana, o êmbolo fica separado da câmara de sucção e compressão, quer dizer, o ar não terá contato com as partes deslizantes. O ar, portanto, ficará sempre livre de resíduos do óleo. Estes compressores são os preferidos e mais empregados na indústria alimentícia, farmacêutica e química. Usado também em pequenas instalações de ar, com pressões moderadas ou na obtenção de vácuo.

[pic 6]

Compressores Palhetas

Em um compartimento cilíndrico, com aberturas de entrada e saída, gira um rotor alojado

excentricamente. O rotor tem nos rasgos, palhetas que, em conjunto com a parede, formam pequenos compartimentos (células). Quando em rotação, as palhetas serão, pela força centrífuga, apertadas contra a parede. Devido à excentricidade de localização do rotor, há

uma diminuição e um aumento das células. As vantagens destes compressores estão em sua construção um tanto econômico em espaço, bem como em seu funcionamento contínuo e equilibrado, e no uniforme fornecimento de ar livre de qualquer pulsação. Podemos encontrá-lo em duas versões: lubrificado ou à seco (não lubrificado). Nos compressores lubrificados, o ar é comprimido juntamente com o óleo; na saída são devidamente separados e resfriados. O ar comprimido passa pelo processo de separação de condensados, seguindo para utilização. O óleo é conduzido para um reservatório e posteriormente levado para a admissão, ficando assim, em um regime fechado.

[pic 7]

Compressor de Parafusos

Este compressor é dotado de uma carcaça onde giram dois rotores helicoidais em sentidos opostos. Um dos rotores possui lóbulos convexos, o outro uma depressão côncava e são denominados, respectivamente, rotor macho e fêmea. Os rotores são sincronizados por meio de engrenagens; entretanto existem fabricantes que fazem com que um rotor acione o outro por contato direto. O processo mais comum é acionar o rotor macho, obtendo-se uma velocidade elevada do rotor fêmea. O ar à pressão atmosférica ocupa espaço entre os rotores e, conforme eles giram, o volume compreendido entre os mesmos é isolado da admissão. Em seguida começa a decrescer, dando início à compressão. Esta prossegue até uma posição tal que a descarga é descoberta e o ar é descarregado continuamente, livre de pulsações.

[pic 8]

Compressor Roots

Especificamente é um compressor de deslocamento positivo, mas devido ao seu regime

de trabalho ser limitado a baixas razões de pressão é também denominado soprador

ou ventoinha. São unidades basicamente constituídas por um par de rotores, alojados numa carcaça e que se entrelaçam em rotação contrária, obtendo-se a sincronização do movimento por meio de engrenagens externas. A carcaça forma duas câmaras cilíndricas interligadas, onde são alojados os rotores, fazendo a vedação contra as paredes. O ar admitido é descarregado radialmente; não existe compressão interna. Durante a rotação, um determinado volume de ar é isolado da admissão

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